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Síndrome De Down E A Inclusão Social

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Por:   •  18/9/2014  •  968 Palavras (4 Páginas)  •  357 Visualizações

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Síndrome de Down e a inclusão social

A Síndrome de Down é um acidente genético que ocorre durante o desenvolvimento do feto, fazendo com que a criança nasça com 47 cromossomos, ao invés dos 46, divididos em 23 pares, que uma célula humana normal possui. Esse mal também pode ser chamado de Trissomia 21, devido ao fato de que o material cromossômico excedente está ligado ao par número 21.

No entanto, na maioria das vezes o preconceito é maior que a doença, começando, inclusive, nos próprios pais que, após o choque da notícia, necessitam de mais ajuda do que a criança que está para nascer. É importante que a pessoa com a síndrome receba estimulação para se desenvolver desde o nascimento. A família deve ser orientada sobre como proceder com ela em casa dentro da rotina familiar. Embora seja necessário ter maior firmeza e tolerância, é importante não cercá-la de cuidados excessivos e muita proteção. Apesar de ter algumas limitações, ela não deve ser o centro da família e sim uma parte dela, como todas as outras pessoas.

Após os cuidados naturais e especiais com a própria saúde que um portador de síndrome de down receberá durante toda a vida, o problema maior passa a ser a sua inclusão na sociedade, ainda muito preconceituosa. Uma das maiores aflições que envolve os pais consiste no desenvolvimento do potencial cognitivo da criança, visto que esta síndrome traz como conseqüência uma deficiência intelectual. Em função disto, a entrada dos filhos na escola, tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental, representa um momento marcante para todos. Há um questionamento natural se devem ou não colocá-los em uma escola e se essa esta deve ser regular ou especial.

A aprovação da Lei de Diretrizes Educacionais - LDB (Lei 9394/96) - estabeleceu, entre outros princípios, o de igualdade e condições para o acesso e permanência na escola e adotou nova modalidade de educação para alunos com necessidades especiais. Desde então, a temática da inclusão vem rendendo, tanto no meio acadêmico quanto na própria sociedade, novas e acaloradas discussões embora, ainda, carregue consigo sentidos distorcidos.

Se de um lado a criança portadora da Síndrome de Down tem muito a ganhar em termos sócios afetivos permanecendo no ensino regular, na maioria das vezes, estas escolas têm poucas alternativas para oferecer a estes alunos na apreensão dos conteúdos em sala de aula. Em contraste, as escolas especiais que, cada vez mais são escassas, no entanto, focam mais no seu aprendizado formal, usando ferramentas adequadas para a sua aprendizagem. Assim, os pais, para escolherem o tipo de escola que vão colocar os filhos, terão que pensar nas habilidades e interesses da criança, tendo coerência com as crenças e modelos familiares, como aconteceria com qualquer outra criança “normal”.

Os portadores da Síndrome de Down levam mais tempo para se desenvolver e, portanto, precisam de um currículo mais diluído. Elas têm, em geral, um perfil de aprendizagem específico com pontos fortes e fracos característicos. Saber dos fatores que facilitam e inibem o aprendizado permite aos professores planejar e levar adiante atividades relevantes e significativas e programas de trabalho. O perfil de aprendizado característico e estilos de aprendizado, junto com suas necessidades individuais e variações do perfil devem ser considerados.

Há muitas razões para que uma criança com Síndrome de Down frequente uma escola comum. Cada vez mais pesquisas tem sido publicadas e o conhecimento sobre as suas capacidades e potenciais de serem incluídos com sucesso tem aumentado. Ao mesmo tempo, os pais têm se informado mais sobre os benefícios da inclusão, que é não discriminatória e traz tanto benefícios acadêmicos quanto sociais.

Acadêmicos

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