TRABALHO DA TEORIA DA EVOLUÇÃO
Trabalho Universitário: TRABALHO DA TEORIA DA EVOLUÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jadiane.silva • 6/10/2014 • 4.053 Palavras (17 Páginas) • 360 Visualizações
PRINCIPAIS VISÕES SOBRE A ORIGEM HUMANA:
O EVOLUCIONISMO
A Antropologia afirma que é falsa a alegação que o ser humano é determinado pelo clima ou pela herança genética! A resposta é que tal assertiva é verdadeira, pois as populações se adaptam a diferentes meio ambientes para sobreviver, mas não é o meio ambiente que determina nosso comportamento. O mesmo acontece com a herança genética, cada indivíduo é resultado de uma herança genética, o que não significa que ele é “escravo” dessa herança.
Voltar às origens da cultura é também voltar à origem da humanidade. Ter costumes e hábitos aprendidos é um comportamento relacionado com a nossa sobrevivência e evolução enquanto espécie. O tema possibilita uma abordagem que ressalta a importância da compreensão do ser humano como um ser biopsicossocial, ou seja, somos seres cujo comportamento é determinado ao mesmo tempo:
BIO - por nossas características orgânicas (o tipo de aparelho físico que temos e como podemos utilizá-lo);
PSICO - por nossas experiências pessoais racionais e afetivas de mundo e;
SOCIAL - pelo meio social onde vivemos.
Parece a você que todo ser humano tem como qualidade inata (que nos pertence desde o nascimento) certos comportamentos como preferir alguns tipos de roupas ou alimentos, e ainda se comunicar através desta ou daquela língua?
Pois a Antropologia, junto com outras ciências como a Arqueologia, a Paleontologia e a História, tem explorado profundamente essa questão sobre a diferença do Homem em relação ao resto do mundo animal que nos cerca. Até o momento puderam concluir que nosso comportamento é fruto de um processo histórico no qual BIOLOGIA e CULTURA modelaram nossos ancestrais.
CULTURA - rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, etc.
Esse trabalho conjunto entre nosso desenvolvimento biológico e a cultura foi responsável por tamanhas mudanças em nossa espécie, que hoje achamos um fato “natural” não necessitarmos entrar na “luta pela sobrevivência” na “lei da selva”.
Quem começou a inventar palavras para dar nomes às coisas, ou saber que alimentos são comestíveis e como devemos prepará-los?
Quem inventou o primeiro tipo de calçado, ou descobriu como fabricar o vidro? Enfim, como surgiu a cultura? Que importância decifrar esse fato pode ter para nossa compreensão de ser humano?
Essas questões devem ser respondidas ao longo desse tema.
No séc. XIX Charles Darwin (biólogo), afirmou que todas as espécies
vivas resultam de uma EVOLUÇÃO ao longo do tempo. Isso significa, ue se retornássemos em nosso planeta há milhões de anos atrás não encontraríamos as espécies conforme as vemos hoje. Cada ser vivo, para chegar até hoje, passou por sucessivas e pequenas transformações que possibilitaram sua sobrevivência; esse processo de mudanças orgânicas ocorre por necessidade de ADAPTAÇÃO AO MEIO. Consideremos que as condições do meio como clima, quantidade na oferta de alimentos e todas as questões relacionadas às condições ambientais, estão em constante mudança. Pois bem, as formas de vida existentes precisam acompanhar essas mudanças, estando sujeitas - segundo Darwin - a dois destinos:
a) podem se adaptar e ao longo de muitas gerações apresentarem mudanças visíveis;
b) não conseguem se adaptar, entrando em extinção.
Quais são as espécies que conseguem se adaptar?
São as que possuem alguns indivíduos do grupo dotados de características tais que os permitem sobreviver e gerar uma prole (conjunto de filhos/as) que dá continuidade a essas características. Os outros indivíduos de sua mesma espécie que não possuam tais características, não conseguindo “lutar” pela sobrevivência, têm mais chances de morrer sem deixarem descendentes. Assim, após muitas gerações, temos uma espécie que já não se parece com seu primeiro exemplar.
A possibilidade da geração de uma prole com características que permitam a adaptação ao meio é, para os evolucionistas, chamada de “seleção natural” - sobrevivem apenas aqueles indivíduos com traços que os permitam a sobrevivência. Ao lado da seleção natural, as mutações aleatórias também são responsáveis pelas modificações de um organismo ao longo do tempo.
Uma das dificuldades do senso-comum em aceitar as ideias evolucionistas, está no fato que não podemos “ver” a evolução acontecendo apesar de ela estar sempre acontecendo, isto é, não testemunhamos alterações expressivas, pois as mudanças são muito sutis e ao longo de períodos de tempo muito longos do ponto de vista do ser humano.
As alterações podem ser consideradas em intervalos de tempo não inferiores a cem ou duzentos mil anos. Portanto, muito além de qualquer evento que possamos acompanhar. Mas podemos acompanhar sim a luta pela sobrevivência e a mudança de hábitos em muitas espécies, como os pombos que povoam as cidades, mas não estão tão concentrados demograficamente nos campos. Essa espécie encontrou um ambiente ótimo nas cidades construídas pelos sereshumanos, aprendendo rapidamente como obter abrigo e alimento, com a vantagem de estar livre de predadores como nas florestas e campos. Faz parte de sua evolução esse novo ambiente. Assim entendemos que a evolução biológica de todas as espécies vivas não acontece sem influência de muitos fatores, não acontece de forma “mágica” e independente do tipo de meio e hábitos que podemos observar.
Hoje em dia o darwinismo está com uma nova roupagem e temos teorias como o pós-darwinismo ou neodarwinismo, que são consequência dodesenvolvimento de nossa tecnologia de pesquisa, e do próprio conhecimento cujas portas foram abertas por Charles Darwin para seus sucessores.
"O APARECIMENTO DO HOMO SAPIENS: uma espécie que trabalha"
O homem descende do macaco. Essa foi à afirmação polêmica de Darwin na segunda metade do séc. XIX e que dividiu opiniões na sociedade moderna. Essa polêmica permanece até hoje, pois encontrou como opositor o ponto de vista de uma prática humana muito mais antiga que a teoria da evolução: a religião. Não conhecemos nenhuma crença, em nenhuma
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