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Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno

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Por:   •  22/11/2013  •  664 Palavras (3 Páginas)  •  424 Visualizações

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De origem judaica, Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno , nascido em Frankfurt, no dia 11 de setembro de 1903. Estudou filosofia, sociologia, psicologia e música na Universidade de Frankfurt e, aos 22 anos, foi para Viena, Áustria, onde aprendeu a arte da composição com Alban Berg.

Seu pai, Oscar Alexander Wiesengrund, era um alemão de procedência judaica, porém convertido à religião protestante, enquanto sua mãe, a italiana Maria Bárbara Calvelli-Adorno, dedicava-se à música erudita e professava o catolicismo. Mais tarde o filho adota o sobrenome materno, passando a ser conhecido como Theodor W. Adorno.

Sua formação musical foi, em parte, realizada com sua meia-irmã pelo lado de mãe, Agathe, primorosa pianista. Além de se sobressair nos estudos desemvolvidos no Kaiser-Wilhelm-Gymnasium, freqüentou um curso particular com o compositor Bernhard Sekles e tornou-se especialista no filósofo Immanuel Kant, graças às aulas oferecidas por seu camarada Siegfried Kracauer, um ‘expert’ na Sociologia do Conhecimento.

Adorno foi professor em Frankfurt, em cuja universidade doutorou-se, e nessa cidade participou, em 1924, da fundação do Instituto de Pesquisas Sociais. Emigrou para a Inglaterra em 1933, a fim de escapar à perseguição movida contra judeus pelo nacional-socialismo, quando lança sua tese sobre Kierkegaard, e em 1937 foi para os Estados Unidos, onde colaborou decisivamente com o Instituto, reconstituído por seus fundadores na Universidade de Columbia.

Mudou-se para os Estados Unidos e, entre 1938 e 1941, ocupou o cargo de diretor musical do setor de pesquisa da Rádio Princeton e, depois, o de vice-diretor do Projeto de Pesquisas sobre Discriminação Social da Universidade da Califórnia, em Berkeley.

Em 1953 retornou ao seu país natal, onde reassumiu seu posto no Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt. Escreveu, entre outros, Filosofia da Música Moderna (1949) e Filosofia Estética (publicado postumamente, em 1970).

Com o término da Segunda Guerra, Adorno professa a volta do Instituto de Pesquisa Social para Frankfurt, juntamente com seus membros. Após a aposentadoria de Horkheimer, Adorno assume sua diretoria, na década de 50. Pouco antes de sua morte, ele assumiu uma posição controvertida diante dos rebeldes do movimento estudantil que, em 31 de janeiro deste mesmo ano, pretendiam suspender sua aula para darem seqüência aos protestos que se espalhavam pelas ruas da Europa. Surpreendentemente ele recorreu á polícia para reprimir as manifestações, o que causou um mal-estar entre ele e os estudantes, além de o contrapor ao seu antigo companheiro, Marcuse, que se aliara aos alunos nos movimentos que se alastravam pelo continente europeu. Adorno parte sentindo-se aviltado pelos adeptos de uma esquerda para ele considerada ultra-radical.

Theodor Adorno morreu aos 65 anos, em 6 de agosto de 1969, devido a complicações cardíacas após ter tentado escalar uma montanha na Suíça.

Obras principais de Adorno

1933 - Kierkegaard. Konstruktion des Ästhetischen (Kierkegaard, a construção da estética)

1947 - Dialektik der Aufklärung. Philosophische Fragmente (A dialética do esclarecimento. Filosofia em fragmento), com Max Horkheimer)

1949

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