Trabalho De Direito Economico
Artigo: Trabalho De Direito Economico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: GAOCC • 24/9/2013 • 514 Palavras (3 Páginas) • 483 Visualizações
O que consiste a teoria do valor do trabalho, segundo os modelos de Quesnay, Smith, e Marx?
Segudo Karl Marx
A teoria do valor do trabalho parte da teoria econômica Marxista de Karl Marx sendo essencialmente coletiva, ou seja, ela não interessa no estudo da ciência econômica enquanto atividade individual.
Por essa razão, Marx insistia em que o valor de algo não era simplesmente o tempo que levou um indivíduo para fazê-la, mas o tempo que levaria um indivíduo para trabalhar dentro do nível médio de tecnologia e habilidade — ele chamou esse nível médio de trabalho necessário “o tempo de trabalho socialmente necessário”. Este ponto é crucial porque sob o capitalismo os avanços tecnológicos estão ocorrendo constantemente, o que significa que leva cada vez menos tempo produzir.
Segundo Adam Smith
A teoria do valor do trabalho na obra “A Riqueza das Nações”, Smith formula uma teoria que se opõe ao protecionismo mercantilista e sedimentam as bases do liberalismo econômico. Nela se encontram também os elementos básicos constitutivos da economia política, uma vez que o autor consegue reunir, de forma original, um conjunto de explicações que se transformaram em um grande painel sobre desenvolvimento econômico e na defesa de uma determinada noção de riqueza, daí a razão de Smith ser considerado o pai da economia política.
Posteriormente, Smith na elaboração de sua teoria do valor descarta a hipótese da utilidade e se volta para o papel do trabalho. Ele diz que quando uma pessoa possui um bem que pretende trocar e não fazer uso próprio, seu valor corresponde a quantidade de trabalho que o bem lhe dá direito de trocar, ou seja a quantidade de trabalho demandável.
Portanto segundo Smith, "o preço real de todas as coisas (...) para o homem que as quer adquirir é o trabalho e o incômodo de adquiri-las." Sendo assim, um determinado produto que tivesse gasto uma hora de trabalho para ser produzido só poderia ser trocado proporcionalmente por outro bem que tivesse levado o mesmo tempo para ser produzido, ou então por dois bens que tivessem levado meia hora em sua confecção, e assim sucessivamente.
Segundo Quesnay
A concepção mercantilista de riqueza foi, entretanto, contestada em meados do século XVIII; o francês Frances Quesnay afirmava que os mercantilistas estavam errados em identificar a riqueza com a quantidade de metais preciosos, pois, para ele, a fonte da riqueza era a terra. Esse pensamento foi formulado de modo sistemático em sua obra O Quadro Econômico (1758).
Quesnay constrói seu esquema de funcionamento do sistema econômico. Neste esquema a sociedade acha-se dividida em três classes: a classe produtiva, constituída pelo conjunto dos arrendatários capitalistas e assalariados que desenvolvem suas atividades na agricultura e cujo trabalho é produtivo no sentido fisiocrático, isto é, como criador do produto líquido; a classe estéril, constituída pelo conjunto por todos aqueles que exercem sua atividade à margem da agricultura e cujo trabalho não é produtivo, ou melhor, é estéril, porque não produz excedente; e a classe dos proprietários de terras, que não desenvolve qualquer atividade econômica
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