Direito Economico
Artigo: Direito Economico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luanaguedes0109 • 11/9/2013 • 8.088 Palavras (33 Páginas) • 456 Visualizações
ATIVIDADE COLABORATIVA – AUTO TEMA07 – DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DA RUSSIA
As mudanças a levar a cabo no processo de transição de uma economia centralizada para uma economia de mercado, ao contrário do que sucedeu com a transição política, revelaram-se, e continuam a revelar-se, mais difíceis.
O novo poder, no início da década de 90, animado pela miragem de rápidos sucessos de uma economia de mercado, introduziu, logo nos primeiros anos, o IVA, liberalizou muitos dos preços, acabou com o monopólio estatal do comércio, aprovou a lei da concorrência e criou o Comité Anti Monopólio, apenas para citar alguns exemplos. Tudo medidas positivas, mas que não encontravam ambiente político, suporte produtivo, nomeadamente qualitativo, organizativo e cultural que, a médio prazo, não viessem a gerar os factores próprios para a derrocada do aparelho produtivo. Se tivermos em consideração que, em 2000, o nível do PIB representava cerca de 62 por cento do verificado em 1989, facilmente se tem uma ideia da dimensão da derrocada. Nos quadros que figuram nestas páginas apresenta-se a evolução de algumas das mais importantes variáveis macroeconómicas. Os valores relativos à evolução do PIB, à formação de capital fixo e à inflação são, por si, esclarecedores quanto à degradação ocorrida durante a última década.
A reeleição de Ieltsin, ocorrida em 1996, e a sua determinação em continuar com as reformas, bem como a promessa de tentar alcançar o equilíbrio fiscal fortemente abalado durante o ano eleitoral, deu um novo ânimo à situação financeira russa. Merece particular destaque a introdução dos bilhetes do tesouro, os quais atraíram um enorme interesse dos investidores internacionais dispostos a arriscar nos mercados emergentes. Basta referir que, em Janeiro de 1998, os BTs em circulação andavam próximo dos 400 biliões de rublos, enquanto os depósitos naquela moeda não chegavam aos 250 biliões. Para ajudar a este clima de alguma euforia, o FMI autorizou uma nova Extended Fund Facility. A verdade, porém, é que as questões de fundo relacionadas com a modernização do aparelho produtivo, a melhoria da produtividade, a aceleração das reformas indispensáveis ao funcionamento de uma economia de mercado, a adopção de medidas conducentes a uma adequada corporate governance e um combate frontal e corajoso às máfias, à corrupção e à burocracia encontravam fortes resistências. A tudo isto juntou-se uma descontrolada autonomia política, financeira, económica, legal e até judicial das regiões.
PIB PER CAPTA:
Fundo Monetário Internacional (2011)2
Banco Mundial (2008)3
CIA World Factbook4
Pos. País US$
1 Luxemburgo
113.533
2 Catar
98.329
3 Noruega
97.255
4 Suíça
81.161
5 Emirados Árabes Unidos
67.008
6 Austrália
65.477
7 Dinamarca
59.928
8 Suécia
56.956
9 Canadá
50.435
10 Países Baixos
50.355
11 Áustria
49.809
12 Finlândia
49.350
13 Singapura
49.271
14 Estados Unidos
48.387
15 Kuwait
47.982
16 Irlanda
47.513
17 Bélgica
46.878
18 Japão
45.920
19 França
44.008
20 Alemanha
43.742
21 Islândia
43.088
22 Reino Unido
38.592
23 Nova Zelândia
36.648
24 Brunei
36.584
25 Itália
36.267
26 Hong Kong
34.049
27 Espanha
32.360
28 Israel
31.986
29 Chipre
30.571
30 Grécia
27.073
31 Eslovênia
24.533
32 Omã
23.315
33 Bahamas
23.175
34 Bahrein
23.132
35 Coreia do Sul
22.778
36 Portugal
22.413
37 Malta
21.028
38 Arábia Saudita
20.504
39 República Checa
20.444
40 Taiwan
20.100
41 Eslováquia
17.644
42
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