Trabalho De Estatística Unopar

Resposta atividade II Estatística

1. Segundo Bertó e Beulke (2005, p.264 apud Segundo Daniel Ramos Nogueira 2009, p.171)

a formação do preço de venda é “elemento essencial da gestão econômico-financeira e mercadológica das empresas”.

Para que o preço de venda seja atribuído a determinado produto, são considerados inúmeros quesitos que acumulados totalizam no preço final, são alguns deles:

• Custo unitário do produto

• Impostos

• Comissão de vendedores

• Despesas gerais e administrativas

• Lucro desejado

De modo geral devemos conhecer as variáveis que influenciam na determinação do preço, considerando a demanda, preço dos concorrentes (caso o produto não seja o mesmo, porém sendo semelhantes as características em geral), estratégia de marketing da empresa, e etc.

Segundo Daniel Ramos Nogueira (2009, p.171) “a elasticidade da demanda determina até quanto podemos alterar o preço de venda sem que haja alteração na demanda”.

Sendo a demanda elástica deve ser feita o controle da oscilação do preço para que isso não afeta na procura de determinados produtos pelo consumidor, consequentemente diminuindo a procura por determinado produto acarreta em perda de receitas da empresa. Podemos ver que a elaboração do preço de venda esta diretamente ligada com a estabilidade empresarial, garantindo que ela mantenha economicamente bem, rentável, e honrosa com seus compromissos.

Na formação do preço também deve ser considerado um outro fator, a estratégia, onde a empresa decide a maneira de como vai atuar no mercado, se seu público alvo é de um poder aquisitivo maior, ela pode agregar valor a seu produto com diferencias, a exemplo de uma loja de vestidos de casamento luxuosos, sendo seu produto de qualidade superior, com certeza a politica de preço dessa empresa será mais alta, podendo ainda ter atendimento diferenciado, onde é servido champanhe para as clientes, que o valor do gasto com a champanhe deve estar agregado ao preço dos vestidos, ou qualquer artigo que é vendido nessa loja.

BERTÓ, BEULKE, (2005,p.264) dizia que “uma valor de venda inferior ao custo implica automaticamente perdas”, sendo assim, não podemos esquecer da importância do preço de custo na elaboração do preço de venda, ficando atentos para que não haja erros e consequentemente prejuízos.

Para que a empresa chegue a um determinado valor, onde a questão cita o valor de 10 parcelas de 320,00 reais, totalizando assim em R$3.200,00, deve ser utilizado métodos matemáticos.

• Formação do preço de venda pelo mark-up.

Neste método de cálculo do preço de venda, em que partimos do custo apurado internamente (custo de dentro para fora), será acrescida ao custo do produto uma margem denominada mark-up, que é uma estimativa para cobrir os demais gastos que não estão presentes no custo do produto, como tributos, comissões e lucro desejado pelos proprietários da empresa

PV = Preço de venda

PC = Preço de Custo

X = Percentual total dos gastos atribuídos ao produto

PV = PC+PV.X

Exemplo:

PV = PC+PV.X

3200=1000+3200.X

3200X+1000=3200

3200x=3200-1000

3200x=2200

X=2200/3200 = 0,6875

No exemplo citado o percentual total é de 68,75%, onde 18% são impostos, 5% é de comissão, despesas gerais e administrativas são 15%, e 30,75% de lucro.

OBS: valores hipotéticos.

Segunda etapa do trabalho

A cobrança de dividas

Lei 8078/90 do Código de Defesa do Consumidor, artigo 42 (BRASIL, 1990):

Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto ao ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipóteses de engano justificado.

A cliente Maria pode sim procurar meios jurídicos para reparar sua honra, e honestidade, onde o código de defesa do consumidor garante ao mesmo que, caso haja algum problema desse caráter, não seja exposto ao ridículo diante a sociedade. A financeira que prestava serviços a companhia de viagem, levou aos órgão de restrição de crédito, como o SPC e o Serasa, dificultando e desmoralizando ainda mais a situação da cliente. A ação judicial deve ser movida contra a vida boa, agência de turismo, primeiramente pelo fato da consumidora solicitar que a agência prestasse serviços a ela, segundo ponto a ser considerado é que a documentação enviada a financeira não estava assinada pela Maria não tendo assim nenhum documento que comprove que a cliente solicitou um financiamento e sabendo que a cliente não agiu de má fé, pois a mesma avisou com antecedência que a data de seu casamento foi adiada.

A ação não pode ser ajuizada em face da vendedora, pois ela representa uma marca, uma empresa e devido a assim a ação deve ser movida contra a empresa. O artigo 932 do Código Civil diz, “III: 1- O empregador é responsável pelos atos praticados pelo empregado, e tendo em vista que a empresa certamente tem maior capacidade financeira para arcar com o ônus de indenizar, portanto, o cliente deve mover a ação contra esta.”

No caso supracitado o ônus será a agência de turismo vida boa, por ter ido em desencontro com o Código de defesa do consumidor, código civil.

O Artigo 186 do Código Civil, infere que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

O Artigo 187 do Código Civil, diz que “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”. E o Artigo 927 do Código Civil esclarece que “Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.

Para