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Um Toque De Clássicos - Max Weber

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Por:   •  31/10/2014  •  3.639 Palavras (15 Páginas)  •  1.187 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

UNIDADE ACADÊMICO ADMINISTRATIVA DE SERVIÇO SOCIAL

MATRIZES TEÓRICAS PARA O SERVIÇO SOCIAL II

UM TOQUE DE CLÁSSICOS - MAX WEBER

Setembro/2014

Ana Paula Salgado

UM TOQUE DE CLÁSSICOS - MAX WEBER

Fichamento apresentado a professora Rosana Schmidt, da disciplina Matrizes Teóricas para o Serviço Social II, 2014/2, SER 3202, Turma C01, para obtenção de nota parcial/N1.

Setembro/2014

FICHAMENTOS

Referência bibliográfica:

BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira. QUINTANEIRO, Tania. OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um Toque de Clássicos, Durkheim, Marx e Weber, 1 Reimpressão, Editora UFMG, 1999.

Max Weber (p. 105 a 124)

Introdução

“Um dos debates que caracteriza o pensamento social e filosófico alemão, à época de Weber, é aquele travado entre a corrente até então dominante --- o positivismo --- e seus críticos em torno às características que separam as ciências da natureza das ciências do espírito [...] o papel dos valores e a possibilidade da formulação de leis. Wilhelm Dilthey (1833-1911), um dos mais importantes representantes da ala antipositivista, contrapôs à razão científica dos positivistas a razão histórica, isto é, a idéia de que a compreensão do fenômeno social pressupõe a recuperação do sentido, sempre arraigado temporalmente e adscrito a uma weltanschauung (relativismo) e a um ponto de vista (perspectivismo). Obra humana, a experiência histórica é também uma realidade múltipla se inesgotável.” (p. 105)

“Mas foram Marx e Nietzsche, reconhecidos pelo próprio Weber como os pensadores decisivos de seu tempo, aqueles que, segundo alguns biógrafos, tiveram maior impacto sobre a obra do sociólogo alemão. A influência de Marx evidencia-se no fato de ambos terem compartilhado o grande tema --- o capitalismo ocidental --- e dedicado a ele boa parte de suas energias intelectuais, estudando-o da perspectiva histórica, econômica, ideológica e sociológica. Weber propôs-se a verificar a capacidade que teria o materialismo histórico de encontrar explicações adequadas à história social, especialmente sobre as relações entre a estrutura e a superestrutura. Em suma, procurou compreender como as idéias, tanto quanto os fatores de ordem material, cobravam força na explicação sociológica, sem deixar de criticar o monismo causal que caracteriza o materialismo marxista nas suas formas vulgares.” (pp. 105-106)

“Weber também é herdeiro da percepção de Friedrich Nietzsche (1844-1900) segundo a qual a vontade de poder, expressa na luta entre valores antagônicos, é a que torna a realidade social, política e econômica compreensível. [...] (p. 106)

“[...] a originalidade de Weber no refinamento dessas e de outras idéias que estavam presentes nos debates da época, no avanço, em termos da precisão metodológica, que foi capaz de imprimir aos conceitos com os quais interpretou o desenvolvimento histórico do Ocidente como a marcha da racionalidade.” (p. 106)

Os conceitos Fundamentais da Sociologia Weberiana

Ação Social

“A Sociologia é, para Weber, a ciência “que pretende entender, interpretando-a, a ação social para, dessa maneira, explicá-la causalmente em seu desenvolvimento e efeitos”, observando suas regularidades as quais se expressam na forma de usos, costumes ou situações de interesse. [...] O conceito de ação social é, portanto, um dos mais importantes da Sociologia de Weber. Ele o define como uma conduta (ato, omissão, permissão) dotada de um significado subjetivo dado por quem o executa, o qual orienta seu próprio comportamento, tendo em vista a ação --- passada, presente ou futura --- de outro ou de outros que, por sua vez, podem ser individualizados e conhecidos ou uma pluralidade de indivíduos indeterminados e completamente desconhecidos. [...] Explicar é captar e interpretar a “conexão de sentido em que se inclui uma ação”. (pp. 106-107)

“[...] Weber trabalha com uma elaboração limite --- útil para o estudo sociológico --- que chama de tipos puros ou ideais. Mesmo assim, está consciente de que, durante o desenvolvimento da ação, podem ocorrer condicionamentos irracionais, obstáculos, emoções, equívocos, incoerências, etc. Ele constrói quatro tipos “puros” de ação social: a ação racional com relação a fins, a ação racional com ralação a valores, a ação tradicional e a ação afetiva.” (p. 107)

“[...] O sociólogo capta intelectualmente as conexões de sentido racionais, as alcançam o grau máximo de evidência. Isso não ocorre com a mesma facilidade quando valores e afetos interferem nas ações. Nesses casos, a explicação sociológica encontra limites.” (p. 107)

Os Tipos Puros de Ação Social

“A ação de um indivíduo será classificada como racional com relação a fins se, para atingir um objetivo previamente definido, ele lança mão dos meios necessários ou adequados, ambos avaliados e combinados tão claramente quanto possível de seu próprio ponto de vista. [...] Uma conduta científica ou uma ação econômica, por exemplo, expressam essa tendência e permitem uma interpretação racional. O procedimento econômico corresponde ao modelo típico de ação racional. [...] A questão é como chegar ao objetivo pretendido, recorrendo aos meios disponíveis. A conexão entre fins e meios é tanto mais racional quanto mais a conduta se dê rigorosamente e sem a interferência perturbadora de tradições e afetos que desviam seu curso.” (p. 108)

“A conduta será racional em relação

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