Uso da Farmacogenética Contra o Câncer de Mama

UNICRUZ – NÚCLEO COMUM

PROF. DRA. IEDA LINCK

GÊNEROS TEXTUAIS - RESENHA

Uso da Farmacogenética contra o Câncer de Mama

O artigo “Farmacogenética e Implicações Terapêuticas no Câncer de Mama”, escrito pelos autores, Diogo Nascimento Piranda, que é biomédico e doutorando em farmacologia e química medicinal, por, Daniely Regina Freitas Alves, que é estudante de biomedicina, e Rosane Vianna Jorge, que é farmacêutica, e doutora em química biológica, foi editado pela Revista Brasileira de Cancerologia, no ano de 2013, que aborda o câncer de mama, por ser uma doença que possui variações genéticas, que estão sendo estudadas para fim de achar uma terapia direcionada que seja eficaz, mostra que alguns pacientes tem resistência a certos medicamentos, tendo por fim identificar as causas individuais para as reações ou tratamento, tendo este como objetivo.

Sendo a farmacogenética que ajuda a tratar a influência dos fatores genéticos sobre os medicamentos, tentando identificar as variações individuais de cada metabolismo para certo medicamento, para ter eficácia e segurança no tratamento, deste modo oferecem os subsídios para a implantação da medicina personalizada, baseando-se nos fatores genéticos de cada indivíduo.

Estão sendo estudados alguns alvos para a terapia do câncer de mama, como a primeira descoberta foi com a Terapia Hormonal tendo a possibilidade de identificação dos receptores de estrógeno e de progesterona. Com a Tamoxifeno e CYP2D6, este foi aprovado, pois é um medicamento com o efeito mais marcante sobre a sobrevida dos pacientes, e então suas ações são atribuídas a seus metabolismos. Já por Inibidores de Aromatase, seria a associação entre a farmacogenética e a eficácia ou toxicidade dos inibidores de aromatase, pois ainda não está bem claro, o que pode acontecer com os pacientes. Já por Terapia Citotóxica, é a quimioterapia que inclui diferentes opções de combinações de fármacos, tendo uma eliminação complexa, o número de estudos farmacogenéticos envolvendo os fármacos, sendo muito limitada, tendo pouco estudo ainda para os casos apresentados.

Por mais que existem muitas teorias apresentadas, possui grandes incertezas sobre a utilização da farmacogenética para ver os desfechos clínicos e a orientação da conduta. Ainda deve haver muitos estudos sobre esses estudos, pois pode salvar muitas vidas, com todos os tratamentos que vem sendo desenvolvidos.

Rayane Souza Pitan – UNICRUZ- 2016

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