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Ênfase em Educação Especial

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Por:   •  19/9/2013  •  Tese  •  4.186 Palavras (17 Páginas)  •  452 Visualizações

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Introdução

O Estágio nos Anos Iniciais com Ênfase em Educação Especial II, visa propiciar a oportunidade de investigação e reflexão a respeito da prática cotidiana do educador, assim, como observar e analisar diferentes formas de diálogos entre professor e aluno e sua relação no processo ensino aprendizagem no cotidiano escolar.

Para analisar melhor como e refletir sobre a prática pedagógica, irei observar a Escola Estadual de Ensino Fundamental Bruno Agnes situado, no bairro Schultz.

A turma que será observada é um 2º ano com 19 alunos sendo 10 meninas e 9 meninos.

Para isso foram lidos obras de autores que tratam das LDB, tipos de planejamento,observação, plano de aula ,projeto conteúdos e avaliação.

Eles foram Vasconcellos, Piaget, Paulo Freire, Madalena Freire, Ester Grossi,Fernando Becker,Daniele Farfus,Libâneo,Rodrigues,Leni Chiarello Ziliotto.

Após lãs leituras e estudando a fundo cada uma destas questões de sala de aula, neste estágio, tenho como expectativa ampliar meus conhecimentos sobre a profissão e o que é necessário saber quando estamos dentro de uma sala de aula.

Pois será de grande valia para o meu futuro profissional.

Dados de identificação:

Instituição: Escola Ensino Fundamental Bruno Agnes.

Endereço: Rua Schultz nº128 SCS-RS

Série/grau: 2º ano.

Nº. de alunos: 19 alunos- 10 meninas e 9 meninos.

Turno de funcionamento: Manhã e tarde. Horário: 07h30min ás 11h45min e 11h15min ás 17h15min.

Nome estagiário: Anna Paula Lopes da Silva.

Nome titular: Clair Clânia Raddatz Beskow.

Responsável pela Supervisão na Escola: Rosane Zen.

Inicio do estágio: 14/10/2010 Término do Estágio:28/10

Diagnóstico

Este trabalho de observação foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Bruno Agnes, em um 2º ano na turma 19. Com o intuitado fazer o levantamento inicial para elaboração do projeto de estágio II.

A turma é composta por 19 alunos, sendo eles 10 meninas e 9 meninos, entre eles 4 são repetentes.

A professora trabalha em grupos, eles são um pouco agitados, tem dois alunos com dificuldades mais grave na turma um menino com baixa visão e a menina é dislexa e é tratada pelo Doutor Cristiano, os mesmos a tarde vão para sala de recurso com outra professora.

A sala é bem colorida com bastante cartazes feito pelos alunos também tem brinquedos, jogos, televisão entre outros.

A professora demonstra ser bem calma e ter muita paciência em aplicar a sua aula sempre demonstrando muito domínio de turma.

Ela me relatou que a escola adotou o processo de aprendizagem Geempa que é uma didática claramente pós-construtivismo, ou seja nasceu da modificação do construtivismo de Piaget, Vygotski, Wallon e Paulo Freire,pelas contribuições de Gerard e de Sara Pain, com a Teoria dos Campos Conceituais e com a explicação da Função da Ignorância.

Ou seja, o processo do Geempa faz com que a criança aprenda através de criar hipóteses, não fazer com que os conteúdos sejam lógicos fazer com que o aluno pense mais e não aprenda só por aprender, que se alfabetizem corretamente usando métodos adequados.

O geempa (Grupo de estudos sobre educação metodologia de pesquisa e ação) tem caracterização da rede de hipóteses dos processos de aprendizagens em cada campo conceitual. Ela se distingue das outras didáticas precipuamente porque persegue como seu eixo orientador, a lógica do processo de aprendizagens do aluno e não a lógica dos conteúdos a ensinar. Por conseguinte as atividades que são propostas em aula valem na medida em que levam os alunos a transitar ignorâncias, isto é a transitar hipóteses, construídas em cima de situações e de procedimentos, forjadas a partir de conceitos neles envolvidos.

O que norteia, portanto um bom planejamento didático é o conhecimento da seqüência de ideias geradas nas vivências do meio que o aluno freqüenta, com vista ao domínio de um campo conceitual.

Também a aula – entrevista é um instrumento para ajudar a concretizar a didática geempiana na alfabetização. Nos seus resultados se assentam as reuniões semanais de estudo dos professores que querem ensinar a todos os seus alunos, sem evasão e sem faltas.

Ou seja, no livro do geempa (2010, p.9) a aula – entrevista vem sendo melhorada regularmente, exigindo dos alfabetizadores uma atitude aberta que enriqueça também sua utilização. Por outro lado, a aula é um momento privilegiado de traças de conhecimentos entre professora e seus alunos. Estes conhecimentos dizem respeito a sujeito singulares oriundos de mundos sociais diversos que se encontram numa situação de troca inter- cultural.

Estas tarefas de caracterização da rede de hipóteses que os alunos formulam a respeito da escrita, da leitura, do conhecimento das letras e das unidades linguísticas têm passado por muitas adaptações. Elas revelam a dinâmica do processo do próprio Geempa, na busca do entendimento da psicogênese do letramento. Este entendimento é visceralmente mutante, porque acompanha riquezas, tanto das hipóteses dos alfabetizados quanto as dos professores e pesquisadores.

Como fala Jean Piaget, a criança constrói seu conhecimento na sua relação com o meio.

Para Gerusa e Lurdes,a interação social acontece a nível interpsíquico (dentro do próprio sujeito) e a nível inter-idéias(as várias ideias dos colegas).

• O conhecimento é construído coletivamente (em grupos)

• O sujeito (aluno) experimenta, cria hipóteses, reformula-as.

• O colega acrescenta (troca entre pares)

• Quanto mais diversificado o grupo melhor.

• Sujeito que pensa, compara, estabelece relações.

• A

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