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Сlassificação do lixo hospitalar

Relatório de pesquisa: Сlassificação do lixo hospitalar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/11/2013  •  Relatório de pesquisa  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  527 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Iremos apresentar neste trabalho a classificação do lixo hospitalar, um plano de gerenciamento para os resíduos sólidos dos serviços de saúde (GRSSS), deste o acondicionamento na fonte geradora, hospitais, postos de saúde, consultórios, laboratórios e/ou outros, até a disposição final. O risco que o acondicionamento de forma inadequada destes resíduos causa a toda população, mas principalmente aos trabalhadores da saúde, sejam enfermeiros, técnicos, pessoal da limpeza e ao pessoal da limpeza urbana, quando o lixo hospitalar é colocado de forma irresponsável junto com o lixo comum e jogado no meio ambiente.

Apresentaremos também a divisão dos resíduos por classe e divisão por grupos conforme seu grau de perigo às pessoas e ao meio ambiente.

Chamar a atenção para o grande problema que é a produção cada vez maior dos resíduos sólidos de saúde e dos riscos que causa o seu mau acondicionamento e destino final.

Informar aos trabalhadores da saúde sobre os males causados pelos agentes que se encontram no seu ambiente de trabalho, identificando a sua origem, forma correta de selecionar e acondicionar o lixo hospitalar que é um dos grandes responsáveis por transmissão de doenças.

Fizemos nossa pesquisa através de revisão bibliográfica sobre o assunto em sites da internet de manuais da saúde.

2. CLASSIFICAÇÃO DO LIXO HOSPITALAR

O lixo hospitalar são classificados em 3 classes conforme a sua natureza e grau de transmitir doenças. Ele é divido em: lixo infectante, especiais e lixo comum.

2.1 LIXO INFECTANTE

Fazem parte deste grupo os materiais os resíduos sólidos ou semi-sólidos e alguns tipos de líquidos orgânicos, com presença de agentes biológicos, como sangue e derivados, excreções, secreções, meios de cultura, tecidos e órgãos humanos; fetos e peças anatômicas. Resíduos provenientes de áreas de isolamento, até restos de alimento, resíduos de laboratório, de unidade de atendimento ambiental, de sanitários de unidades de internação.

Para a segurança dos profissionais de saúde, os resíduos sólidos devem ser acondicionados em sacos plásticos e os perfuro cortantes em embalagens rígidas com a devida identificação e não podem ser reciclados. Mas tudo isso veremos com mais detalhes na divisão do lixo hospitalar por grupos, conforme seu grau de risco ao profissional e ao meio ambiente.

2.2 LIXO ESPECIAL

São compostos pelos materiais de origem química e radioativa ou expostos à radiação; resíduos farmacêuticos, como medicamentos vencidos e contaminados; e resíduos químicos perigosos (tóxicos, corrosivos, inflamáveis, mercúrio) e frascos vazios de medicamentos.

2.3 LIXO COMUM

São aqueles oriundos da área administrativa, limpeza de jardins e pátios, resto de preparo de alimentos.

3. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE (GRSSS)

Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, os danos que causados pelos resíduos sólidos dos serviços de saúde afeta diretamente o meio ambiente e toda a sociedade, mas principalmente os trabalhadores da saúde, pois é os primeiros a terem contato direto com o lixo hospitalar.

GRSSS - Gerenciamento de Resíduos sólidos de Serviço de Saúde, anteriormente conhecido como gerenciamento do lixo, é importante e também aplicável à nossa residência.

O problema do lixo oriundos dos serviços de saúde, principalmente dos hospitais, é um assunto polêmico e de difícil dimensionamento no nosso país, onde cerca de 90% do total do lixo recolhido é lançado a céu aberto nos lixões. Considerando que menos de 10% do volume total dos resíduos sólidos hospitalares produzidos são constituídos de lixo infecciosos, a classificação prévia na fonte produtora tem por finalidade reduzir o volume atualmente destinado a valas sépticas.

É de responsabilidade dos geradores o processo de gestão dos resíduos de serviços de saúde (RSS), deste a geração até a destinação final provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico-assistencial humana ou animal.

Os RSS oferecem riscos à saúde do trabalhador e ao meio ambiente sempre que o manejo for inadequados, principalmente os que estão relacionados à limpeza e coleta.

Algumas medidas preventivas podem ser tomadas para diminuir os riscos que o lixo hospitalar oferece, tais como:

• Melhoraria das medidas de segurança dos profissionais de saúde e higiene no ambiente hospitalar;

• Contribuir no controle de infecções hospitalares e acidentes ocupacionais com o uso correto dos EPIS indicado para cada procedimento;

• Proteger a saúde do trabalhador e o meio ambiente;

• Reduzir o volume e a massa de resíduos contaminados;

• Estabelecer procedimentos adequados para o manejo de cada grupo;

• Estimular a reciclagem dos resíduos comuns não contaminados.

3.1 ETAPAS DO MANEJO DO RSS

1. Caracterizar os resíduos gerados.

2. Classificar os resíduos, segundo a legislação vigente.

3. Implantar sistema de manejo interno, que compreende geração, segregação, acondicionamento, identificação, tratamento preliminar, coleta e transporte interno, armazenamento temporário e externo. Alem de higienização e segurança ocupacional.

4. Acompanhar as fases do manejo realizadas fora do estabelecimento de saúde, como a coleta e transporte externo, que geralmente são realizados por outras instituições, mas que continuam sendo de responsabilidade do estabelecimento gerador.

O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra-estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as etapas a seguir:

• Segregação

• Acondicionamento

• Identificação

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