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A Relevância do estágio nas séries do Ensino Fundamental é inquestionável

Por:   •  6/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  6.723 Palavras (27 Páginas)  •  305 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

        A relevância do estágio nas séries do Ensino Fundamental é inquestionável, tendo em vista que o professor em formação necessita desse contato entre a teoria e a prática docente, bem como ter a oportunidade de conhecer e analisar a atuação do professor quando de suas práticas pedagógicas

        Nesse relatório procurou-se descrever as observações das práticas de uma professora de Matemática que atua no Ensino Fundamental II (6°, 7°, 8° e 9° anos), da Escola de 1° Graus Raul Lopes Moitinho, Planalto, descrevendo o que foi observado quanto ao seu comportamento e de seus alunos durante a ministração de tais aulas. Toda observação aqui descrita tem como obetivo o aprimoramento da prática em sala de aula, conceber o campo de atuação, fazer observações e registro de situações diárias no cotidiano de uma sala de aula.

        O presente trabalho descreve de forma reduzida a construção das relações estabelecidas entre o professor – aluno – saberes, construção das relações interpessoais entre os diversos profissionais da escola e o corpo discente, na tentativa de adquirir competências indispensáveis para a atuação do profissional da educação.

        Foi possível observar quão difícil é o papel do professor de Matemática. Foi notório durante as observações que existe uma grande resistência a essa disciplina e que a professora regente precisava fazer um grande esforço para expor suas aulas. Não foram poucas vezes que a dispersão tomou conta do ambiente da sala, deixando evidente que pouca gente mantém algum interesse em dominar as competências básicas da disciplina. Também ficou claro que, na maioria das vezes, a proffessora recorreu a métodos tradicionais de ministrar as aulas, variando pouco  disso e em muito raras vezes.

        As observações se deram em um número de 4h/a por turma do 6° ao 9° ano. Tudo que foi observado está sintetizado no copro desse trabalho. É claro que tal relatório não passa da visão individualizada, ainda que embasada em aluns fundamentos teóricos consistentes. Não se deseja aqui fazer qualquer juiz de valor da prática de um professor, e sim analisar como tlal prática pode está sendo desenvolvida por alguns docentes e quais os principais resultados disso.


2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

        Durante a observação em sala de aula, pode notar que a professora atua de forma tradicional no que diz respeito à meneira de como aprensentar os conteúdos. Essa é uma prática bem comum, não apenas em si tratando do ensino de Matemática, mas em todas as demais disciplinas, por conta de relatos que por vezes ouvimos, a maneira de lecionar com o professor sendo o centro das atenções e o detentor do saber é bem comum. É notório que os professores tentam se adequar às novas realidades que os circundam mas, devido a uma gama de fatores que os impedem de agir de forma enovadora (carga horária extensa, indisciplina e desinteresse dos alunos, falta de apoio pedagógico, etc.), eles ainda preferem andar nessa zona de conforto do tradicional.

        As turmas observadas foram do 6° ao 9° ano e, cada uma delas, possuía em média 30 alunos. A professora sempre chegava em sala de aula, saudava os alunos e começava as aulas com conversas descontraídas, antes de passar para a chamada pelo diário de classe. É notório como os alunos de hoje fazem barulho em sala de aula, levando o professor a perder um grande tempo tentando organizar a turma para, somente depois, começar sua aula.

        A professora sempre começava a aula fazendo referências às aulas anteriores, afim de fazer a conexão entre os temas. Ela pedia para os alunos abrirem os cadernos na matéria e o livro na página que trabalharia, quando as atividades vinham do livro didático. Ela ia pra o quadro, explicava alguns exemplos, lançava aos alunos que respondiam com respostas que nem sempre faziam sentido. A professora se colocava à disposição para sanar dúvidas que muito raramente surgiam.

        Em todas as aulas observadas (em todas as turmas do 6° ao 9° ano) havia um comportamento padrão da professora e, também, dos alunos. Era uma aula expositiva e a professora, uma vez aplicada a atividade, monitorava os alunos, afim de ajudá-los nas resoluções dos problemas, tirando-lhes dúvidas.

        Não havia nenhum projeto ou qualquer tipo de intervenção na escola no sentido de auxiliar a professora de Matemática no seu exercício da docência. Na verdade, pouco se tem feito nesse sentido, uma vez que tal disciplina ainda é vista como um grande desafio, tanto pra quem leciona quanto pra os alunos.


3. ANÁLISE DE DOCUMENTOS OFICIAIS

        Como está dito na Constituião Federal, e educação é um direito garantido a todos os cidadãos e dever do Estado como um todo, sendo essa assegurada em todos os seus níveis, num regime de obrigatoriedade fracionado. O direito à educação faz parte de um conjunto de direitos de cunho social que visam a formção e a manutenção da igualdade entre os indivíduos no meio social.

        Além da Constituição Federal de 1988, outros duas leis comlementam e regulamentam esse direito, a saber, o Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996. Essas leis formam um mecanismo que possibilita o acesso à escola a toda criança, jovem e adulto.

        A responsabilidade pela educação é compartilhada pelos três níveis do poder público, em um regime de colaboração. Aos munícipios cabe promover as creches. Pré-escolas e Ensino Fundamental, podendo fornecer Ensino Médio se for possível e, somente se, já fornecer de forma efetiva aquilo lhe é de obrigação, acesso à educação desde os seus mais tenros níveis até o fundamental. Cabe aos estados o fornecimento prioritário do Ensino Médio em suas várias modalidades, o que não caracteriza impedimento para fornecer em regime de colaboração, juntamente com os municípios, os níveis mais básicos de educação. À União compete organizar o sistema educacional como um todo e regulamentar o Ensino Superior. A União tem o papel de coordenar, articular e distribuir atribuições aos seus componentes federados, bem como elaborar os grandes planos e projetos nos quais a educação como um todo deve estar estruturada, tendo como base suas diretrizes mais importantes.

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