A musica e a criança
Por: flavitcha • 8/5/2016 • Resenha • 746 Palavras (3 Páginas) • 814 Visualizações
FLAVIA LETICIA MENON
RELATÓRIO DO LIVRO: “A MÚSICA E A CRIANÇA".
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina de Atividades Acadêmico Científico Cultural como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pela professora Maria Carolina.
CURITIBA
2016
A música e a criança
- A técnica e a execução musical nas crianças.
A obra em questão mostrará que é impossível falar de “faculdades ausentes”. Não se deve atribuir à criança responsabilidades que se destina aos adultos. E, além disso, os adultos incapazes de ajudar as crianças a resolverem seus problemas, facilmente às acusam de como cita o autor “insuficiência congênita”, uma acusação absurda.
É comum que se encontre crianças que cantam afinados e tem um senso de ritmo exato, mas a partir do momento em que se ensina a tocar algum instrumento, essas facilidades de ajustamento de entonação e exatidão rítmica desaparecem.
Diante disso é inacreditável como o educador esquece que aquela criança cantava afinado e no tempo, e logo se referem a criança como sem dons para a música. No entanto está “falta de dons”, pode ser apenas a dificuldade de familiarização com os objetos musicais, as atitudes, os gestos dos quais necessitam. E essa dificuldade, que acabam escondendo os dons para a música.
Até mesmo crianças e adultos que manuseiam facilmente objetos complicados, acabam sentindo-se perdidos em relação aos instrumentos musicais.
É normal que haja crianças indiferentes a determinados instrumentos, mas as dificuldades são sempre as mesmas: “sentir a música” ao mesmo tempo em que se “sente o instrumento”.
Os que possuem sensibilidade musical mais refinada, são os que experimentam maiores dificuldades em combinar essa sensibilidade com a técnica.
É totalmente inútil, que os adultos exijam da criança que toquem de maneira musical e tecnicamente adequada, terá apenas o efeito de rejeição delas sobre a música. Afinal quando se não sabe fazer algo, se faz mal. É preciso simplesmente afinar sua sensibilidade, despertar seus interesses.
Por exemplo, no ensino do desenho, há tempos que se “deixa fazer” os alunos, sem a intervenção de dizer para eles o que devem produzir. O que resulta em que hoje temos mais desenhistas do que no tempo em que se exigia imitações, como ocorre ainda no ensino da música.
O ensino mecânico da música tem sido condenado. Pois os adultos continuam exigindo das crianças esforços que elas não são capazes de realizar.
“Não existe instrumento difícil para uma criança, o que é muito difícil é os adultos evitarem fazer com que as crianças percam o desejo e o prazer de trabalhar”. (HOWARD, WALTER, 1984, P.60)
O autor a partir disso deduziu que era preciso ensinar as crianças a improvisarem. Afinal não se aprenderá nada, se repetir para aprender. Só ocorrem avanços quando se repete algo por prazer.
- O comportamento em relação a musica.
Ter um bom ouvido não significa necessariamente ser dotado para a música. Saber definir sons, não é o mesmo que saber reproduzi-los.
São os intervalos que fazem a música, os intervalos não são ouvidos, mas são sentidos.
O instante é uma fração de tempo, onde o autor destaca que se chamaria de micro tempo. A definição corresponde à realidade, pois para todos os seres humanos em cada nova atividade o instante se faz de diferentes elementos de qualidade, número e duração. Mozart disse: “O mais belo instante da composição de uma obra é aquele em que se ouvem todos os sons ao mesmo tempo”.
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