ATPS Criatividade e Recreação de Arte

ATPS de Arte Criatividade e Recreação

Texto autobiográfico

Nossa equipe se reuniu e realizou uma viagem ao passado, quando ainda éramos apenas crianças inocentes e cheia de sonhos, e olha que essa viagem levou tempo , porque já se vão vários e vários anos atrás, ah que saudade daqueles bons tempos que não voltam mais.

Por sermos praticamente da mesma faixa etária, as lembranças e experiências relatadas pelos integrantes de nosso grupo são muitos semelhantes.

Leôncio, que é um rapaz Paranaense de pé vermelho, nos relatou que nos seu primeiros anos de escolarização as práticas artísticas desenvolvidas em sua época se resumiam em ouvir na sala de aula historia infantis por meio de aparelho sonoro (vitrola) haviam discos de vinil que variam de cores conforme as historias, vermelho, amarelo, azul, etc., haviam um grande silencio na sala de aula para ouvir os contos clássicos da literatura infantil como “chapeuzinho vermelho, A bela e a fera, A historia do gigante e dos feijões mágicos”. Além de varias brincadeiras como dança da cadeira, pequenas encenações reproduzindo as historias infantis, naquela época havia uma disciplina denominada Educação Artística, onde os alunos eram motivados confeccionarem alguns artefatos como cachecol, receitas de doces e sobremesas, havia uma cozinha na escola onde os alunos desenvolviam a arte culinária.

Sirleide, a nossa amiga carioca da gema, recorda-se que em sua época, eram comuns as práticas e encenações das historia do folclore brasileiro e regional, era promovido a semana do folclore, onde se realizava apresentações com fantoches confeccionados pelos próprios alunos, danças e cantigas folclóricas.

Pâmela, que é natural de Campinas, relembra que em sua época, as práticas utilizadas se assemelham em muito a que Leôncio e Sirlei de, vivenciaram, Pâmela faz menção dos passeios aos bosques, das confecções das bandeirinhas e cata ventos para comemoração ao dia da independência (07 setembro), das trabalhos produzidos pela sala de na ornamentação das ruas na ocasião do feriado de Corpus Christi . Nas recreações havia também muitas brincadeiras de rodas como “ciranda cirandinha”.

Refletindo sobre nosso histórico de atividades de artes e recreação na escola, concluímos que tais atividades, tinham um contribuição para o desenvolvimento do aluno, principalmente no que se refere a parte motora e intelecto.

O que não ficava claro é qual era o objetivo dessa atividade, que exatamente contribuição isso traria ao aluno, uma vez que certas atividades mais parecia treinar o aluno para os afazeres domésticos como a execução de receitas culinárias, ou então de

inculcar uma doutrina ou modelo político como s desfiles em sete de setembro e as confecções de bandeirinhas do Brasil e cata ventos em verde amarelo. Em nenhuma dessas atividades percebe-se a iniciativa de levar o aluno a pensar, desenvolver uma visão critica da meio que o cercava.

Poderia ser inserido na sala de aula atividades e brincadeiras que vivenciassem o cotidiano dos alunos e estimulassem a iniciativa da livre expressão por meio da pintura livre, formação de grupos que entoassem canções de suas próprias composições, danças etc.

Qual é o papel da Arte na Educação contemporânea?

O objetivo da arte no currículo escolar, não é formar artistas, mas a de despertar no aluno uma visão consciente e capacitá-lo para exercer sua cidadania.

O que deve ser despertado no aluno por meio da arte é aquilo que ele por si só já carrega, ou seja, a sua capacidade de pensar, refletir, e ter uma visão critica e consciente do mundo ao seu redor.

Por isso deve ser sempre estimulado, motivado no aluno, a criação, invenção, produção e a reconstrução transformadora.

A arte na Educação precisa ser entendia como desenvolvimento das aptidões e potencial de cada um, não se pode em hipótese alguma manipular o aluno como se fosse um objeto, ao contrario deve ser tratado como ser humano, único, exclusivo e com diferenças pessoais.

Da mesma forma não se deve levar o aluno a realizar atividades meramente reprodutivas, é preciso que na aplicação das atividades seja de recreação, ou artística o aluno se auto-reconheça, expresse suas próprias opiniões, seus sentimentos, sua percepção com seu grupo.

Assim, ao permitir que a arte seja uma livre expressão do indivíduo como pessoa e ser racional, onde ele desenvolverá uma visão critica e trará sua contribuição para seu meio, através suas ações.

O mundo globalizado em que vivemos, onde tudo se copia, tudo se reproduz de forma igual, padronizada e homogênea, como num grande e repetitivo ciclo industrial, se faz necessário que a arte seja inserido no processo educacional de forma a permitir que o individuo não perca sua capacidade criadora, inovadora e de surpreender o mundo com sua idéias e criações.

Não podemos ser apenas objetos da historia, o papel do cidadão não pode se resumir em mero expectador, mas sim de quem constata, detecta o que ocorre e intervém, como diz Paulo Freire – “ o mundo não é, o mundo está sendo”.

Portando o papel da Arte no mundo contemporâneo é de manter vivo no ser humano aquilo que ele tem de melhor, que é sua capacidade transformadora, criadora, inovadora que produza em cada um o prazer pela vida, e a certeza de que não há limites e nem barreiras para a criação inspirativa do homem.

Plano de Aula

Identificando os Sons

OBJETIVO

Permitir a criança, conhecer e distinguir os diferentes tipos de sons

Intensidade do som (grave, agudo, baixo, alto, longo ou curto)

Funcionamento dos instrumentos musicais

Meios de reprodução do som

ANOS 1º e 2º

TEMPO 4 aulas

OBJETIVO

Despertar na criança a curiosidade pelos diferentes tipos de sons e levá-la a reproduzir por meio dos materiais.

MATERIAL NECESSÁRIO

Instrumentos musicais, aparelho de som, caixas de papelão, pedras, conchas, talheres, pregos, tubos de papelão, bambu, garrafas de vidro e garrafões de água, etc.

DESENVOLVIMENTO