DANCEABILITY EM CENA

DANCEABILITY EM CENA.

****************ENSAIO

Em uma fala rápida a Prof.: Dr. Ana Alonso, explanou sobre o curso. A origem em Improvisação e “Joint Forces” (juntando forças), dançar em movimentos que comunicam e integram pessoas com e sem deficiência, ou seja, um método que explora a dança na adversidade que possibilita que as pessoas com deficiência ou sem experiências também vivenciem a dança artística e seus movimentos. Citou o dançarino Norte Americano Alito Alessi, em destaque. Sobre a Filosofia da Danceability diz: “Nada muda sem a sustentação da aceitação. Ninguém tem que mudar ou melhorar. Como somos agora é o suficiente para iniciar e desenvolver a pesquisa artística. O problema não são as diferenças, deficiências o problema é o isolamento e dos modelos de sucesso...” e conclui numa frase: “O ambiente ensina”.

Na improvisação os preconceitos são colocados em jogo. A pesquisa artística num contexto de diversidade de compor a realidade.

Em seguida, a Prof.: Me. Alessandra Terra falou sobre metodologia e objetivos.

Eixos metodológicos utilizados: Comunicação, mínimo denominador comum e tema satélite.

Princípios utilizados: Sensação (eu), relação (outro), tempo (duração, ritmo e velocidade) e composição.

Grupo satélite (apoiadores satélite): São participantes que recebem de antemão informações que os ajudam a aumentar a inclusão, reduzir isolamento e construir comunidade.

Cito a seguir os principais movimentos vivenciados durante a semana de curso. Em média, estavam presentes 30 pessoas por dia.

Segunda feira, dia 20 de março de 2015. Hoje, controlamos a ansiedade inicial através de exercícios pulmonares, controlando a respiração buscando o equilíbrio do corpo em relação ao espaço e ambiente, com alongamento e assimilação das idéias e propostas do Danceability, conhecendo, também, os participantes onde foi dada a cada um a oportunidade de se expressar em apresentação na roda formada por todos os presentes. Exercício proposto de percepção e conhecimento do próprio corpo: tocando a parte do corpo que vem primeiro ao consciente escolhido aleatoriamente pelo executante dos movimentos. A parte escolhida previamente por cada um era a que se movimentaria pelos espaços também escolhidos aleatoriamente no ambiente da sala.

Terça feira, dia 21 de março de 2015. Repetimos alguns exercícios de alongamento e deu-se início a execução das propostas assimiladas no dia anterior. Exercícios para expressar a compreensão corporal em movimentos lentos e em crescimento gradual até alcançar o limite da velocidade corporal individual e se encerra com um “ato’ final (como uma montagem de cena) onde se compunha toda a roda. Nota-se que a finalidade é romper algumas barreiras pessoais trazendo o pensamento de todos à uma só conexão que sempre se finaliza na roda formada, seja em círculo ou seja na caracterização de uma cena final com todos os participantes.

Quarta feira, dia 22 de março de 2015. Novamente, alongamento e preparação até a montagem da roda. Deu-se início aos exercícios em dupla. Aprendemos a dizer sim e não, utilizando o corpo como forma de linguagem, em seus movimentos. Ligados um à um por qualquer parte do corpo, o par escolhido se movimentava pelo ambiente,