HISTORIA DA MODA - ARTE EGIPCIA
Por: Gabriela Ferreira • 2/4/2015 • Relatório de pesquisa • 821 Palavras (4 Páginas) • 1.098 Visualizações
ARTE EGÍPCIA
Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A arte egípcia surgiu há cerca de mais de 3000 anos A.C., mas é entre 1560 e 1309 A.C que a pintura Egípcia se destaca em procurar refletir os movimentos dos corpos e por apresentar preocupação com a delicadeza das formas. A cultura egípcia foi profundamente marcada pela religião e pela supremacia política do faraó. Esses dois elementos exerceram grande influência nas artes (arquitetura, escultura e pintura) e na atividade literária e científica. Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos. Os egípcios ao esculpir e pintar tinham o propósito de relatar os acontecimentos de sua época, as histórias dos Faraós, deuses e do seu povo em menor escala, já que as pessoas não podiam ser representadas ao lado de deuses e nem dentro de templos. Por ter um longo período de história, foi feita uma divisão do período em 3 Reinados (antigo, médio e novo) Por ser uma sociedade estruturada por castas ( classes sociais que se mantêm imóveis e irrelacionáveis), a cultura permaneceu inalterada durante anos de sua existência.
- Vestuário
Em termos de moda e costumes, praticamente não houve diferença entre os Reinados Antigo e Médio, mas o início do Novo Reinado, em cerca de 1507 A.C, foi um marco para mudanças.
O clima quente e ensolarado do Antigo Egito determinou que roupas leves de linho fossem as preferidas da maioria. Os estudos das roupas e têxteis são ainda baseados no estudo de pinturas de parede, relevos e esculturas.
Fiação, tecelagem e costura de roupas eram uma atividade importante em todos os níveis da sociedade. A manufatura têxtil e de costura foram as duas únicas áreas da economia que permaneceram, predominantemente, em mãos femininas.
O uso de fibras animais era considerado impróprio para o feitio das roupas, e por isso fizeram pouco uso da lã. Assim, desenvolveram o cultivo de algodão, sendo até o hoje um dos melhores do mundo. Porém o algodão não foi introduzido até o período cóptico (Cristão).
As roupas serviam para distinguir as classes. As mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente sem roupas e os escravos só usavam roupas brancas. A grande maioria da população raspava a cabeça por completo devido a grande infestação de piolhos. Em representações de banquetes e reuniões públicas, homens e mulheres aparecem usando um cone de incenso sobre suas pesadas perucas.
Os trajes típicos eram o chanti e kalasiris. O chanti era uma espécie de “saia” amarrada na cintura, presa com um cinto, geralmente usada sobre uma tanga ou com um triângulo protegendo as genitais. Essa era uma peça exclusivamente masculina. A única mulher de quem se tem notícia de ter usado um chanti foi a Rainha Hatshepsut, que assumiu toda a vestimenta do faraó para se afirmar como única governante do Egito. Já o kalasiris podia ser usado por ambos os sexos, era uma túnica longa usada por cima do chanti para os homens, e por cima de uma tanga para as mulheres, amarrada com uma faixa ou cinto na cintura. Os kalasiris femininos geralmente não cobriam os seios, e eram feitos de linho muito fino e transparente, dando a impressão de estarem quase nuas. A diferença de comprimento também variava de acordo com o sexo. Os masculinos geralmente iam até os joelhos e os femininos até os tornozelos. O plissado predominava e as sandálias eram usadas só quando fosse conveniente.
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