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Historia da arte

Por:   •  2/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.875 Palavras (8 Páginas)  •  360 Visualizações

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Parte 1:

1.A. Comente as frases :

  • “Renascimento: a revolução cultual que fundou nosso mundo moderno.”

A importância do movimento renascentista foi enorme. Houve um questionamento cultural, político, econômico e religioso, como falamos anteriormente, do homem.  Ele volta, portanto, a ser o centro de todas as atenções e representações artísticas

  • “ O renascimento constitui uma das mais fascinantes aventuras intelectuais da humanidade.”

1.B. Explique as características artísticas do Renascimento e a importância de Brunelleschi neste momento.

       As obras renascentistas inovaram a época com sua cor, luz e perspectiva. A perspectiva,  integrava proporção, profundidade e o espaço tridimensional, proporcionando uma maior semelhança com a realidade. Para isto, o uso de um ponto de fuga ( todos os traços de uma pintura destinam-se à este ponto, a partir dele é capaz de se criar uma tridimensionalidade quase perfeita)  e estudo da anatomia foram de suma importância, pois os artistas da época, procuravam entender primeiramente como era um corpo humano e seus detalhes para que pudessem expressar a imagem do homem de forma real em sua perspectiva, com precisão, seja ela em esculturas, pinturas ou retratos. As luzes e as cores brilhantes e vibrantes ajudavam criando um contraste.

       Quem introduziu estas técnicas de perspectiva foi um importante nome do renascimento, um de seus fundadores, o artista e arquiteto Fillipo Brunelleschi. Ele, foi o responsável por introduzir e redescobrir esses conceitos de perspectiva linear, ponto de fuga, a relação entre distância, e a redução do tamanho dos objetos, já introduzidos e utilizados pelos Gregos e Romanos. Isto foi de suma importância, pois a partir do renascer desses conceitos dados por Brunelleschi, que outros artistas da época puderam se inspirar e criar suas obras renascentistas dentro dessas características.

       Importantes nomes da época: Giotto di Bondone, Michelangelo Buonarroti, Leonardo da Vinci , Sandro Botticelli , Veronese e Ticiano.

1.C. Explique as características da arte do Note Europeu no século XV. Cite 4 artistas importantes do período.

PARTE  2 :

2.A. Uma Obra do Renascimento Italiano.

[pic 1]

Obra : “Escola de Atenas” de Raffaello Sanzio (1483-1520).

  1. O artista e seu contexto histórico.

Rafaello Sanzio nasceu em Urbino, cidade de grande espírito renascentista no ano de 1483. Foi um grande

  1. - A obra escolhida no contexto da produção do autor.

      Por indicação de Bramante, arquiteto da Basílica de São Pedro e do Papa Júlio II, Rafaello foi chamado para pintar algumas salas no Vaticano. O papa gostou tanto da precisão e da qualidade de suas obras, que incentivava suas pinturas, sendo “Escola de Atenas” uma dessas obras que compõe as salas do menor país do mundo. Esta obra é um afresco e representa a verdade adquirida através da razão, por meio de antigos filósofos e pensadores que compõe sua obra e compuseram a história.

  1. A obra escolhida quanto:

- a sua temática;

         A temática da obra consiste principalmente em um debate filosófico entre 56 filósofos e pensadores da própria filosofia e das ciências como a astronomia, geometria, aritmética, onde a verdade é adquirida através da razão. Um retrato da Academia de Platão. Há uma combinação entre a fé e a razão.

- construção do espaço e a sua composição;

            O espaço em “Escola de Atenas” é composto por uma ampla moldura arquitetural, que tem como característica uma cúpula alta, pilastras e uma abóboda sem teto. Acredita-se que Raffaello além de se inspirar na arquitetura romana, foi inspirado por Bramante, seu amigo e arquiteto da basílica de São Pedro, pois esta é uma representação, uma síntese, do mundo pagão e romano, assim como em sua pintura. Há nichos com as figuras de Apolo, à esquerda e de Minerva, à direita, estabelecendo uma união, um complemento entre a ideia de perfeição e beleza (Apolo) e de sabedoria (Minerva).

           A composição está bem distribuída neste amplo recinto, de modo que os personagens não se encontram amontoados, sendo portanto, harmoniosa e sugerindo um movimento capaz de alhear  aquele que lê sua obra em relação ao espaço mal iluminado. Há um domínio absoluto do espaço na disposição de figuras.

        -a construção das figuras e a relação das figuras no espaço;

        Rafaello pintou em sua obra 56 dos maiores pensadores, estudiosos e filósofos da história como se fossem amigos e estivessem discutindo seus conceitos de mundo, suas ideias e pensamentos filosóficos. Foram agrupados num amplo espaço de moldura arquitetural.  Neste contexto, com base em conhecimentos filosóficos, é possível observar no centro da pintura a presença de dois importantes filósofos da era metafísica. Estes seriam Aristóteles, segurando seu livro Ética, apontando para frente e para baixo, sintetizando o terrestre, o mundo sensível, enquanto ao seu lado está Platão, segurando Timeu, seu livro, e apontando para cima, indicando o mundo inteligível, o qual acreditava ser a verdade de tudo, absoluta, famoso Eidos.

          Outro importante pensador representado é Pitágoras, que se fundamentava na racionalidade e acreditava que a origem das coisas é o elemento do número. Este, está sendo assistido por Averróes. Há também Hypatia de Alexandria e Parmênides; Diógenes deitado sobre os degraus da escada indicando despojamento em relação as necessidades matérias; Euclides, com um compasso na mão, sendo portanto, o “Pai da geometria”; Heráclito, com a mão no rosto escrevendo sobre um bloco de mármore, indicando estar pensativo; Sócrates, cercado de ouvintes, provavelmente aplicando seu método maiêutico que consiste em estimular, argumentar para extrair dos outros pensamentos e uma ideias que já há dentro de cada um de nós; o próprio Rafaello, pois os artistas da época costumavam a fazer seus auto retratos em suas obras, gerando uma certa ironia em relação à Platão em  A República, uma vez que não considerava digno um artista devido este sempre fazer representações da realidade, sem criar, famoso simulacro, e entre outros filósofos.

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