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Jane Jacobs : Ideia De Rua

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Por:   •  29/8/2014  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  694 Visualizações

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Para Jane Jacobs a rua tem que ser segura para quem nela transitasse, possui três qualidades: Deve ter demarcação nítida entre o espaço publico e o privado, sem se confundir como nos espaços suburbanos.

Em segundo, olhos para observar a rua, daquelas pessoas que moram em prédios de frente a mesma. Os edifícios devem ser orientados em relação a ela e não virar a costas, e oferecer-lhe uma fachada cega.

Em terceiro, uma rua sem interrupção, com espaço para as pessoas circularem.

Jane Jacobs ainda diz que não podemos obrigar ninguém a usar as ruas. Para isso a rua também deve conter atrativos, que de certa forma chama a atenção das pessoas, como comércios, e alguns comércios noturnos, bares e restaurantes, para de certa forma oferecer segurança a rua, trazendo razões concretas para que as pessoas do bairro circulem, pelo trafego de pessoas em grande quantidade, trazem movimento a lugares vazios e “apagados”, promovendo circulação intensa nessas áreas, a atividade das pessoas que compram e procuram um lugar para comer ou beber já torna algo de atrativo a outras pessoas.

A rua tem quer ser um lugar de confiança, e contato entre os que nela circulam, trazendo as pessoas certa personalidade coletiva, trazendo ideia de rua mais calma e segura.

Para ela o homem tem uma grande atração exercida sobre outros seres – fato que parece ser desconhecido entre arquitetos e urbanistas. Pode se ver isso em comportamentos de diferentes bairros, pois cada região tem seus hábitos e costumes. Em áreas pequenas todos conhecem nossos assuntos enquanto nas áreas maiores só sabem as pessoas que confiamos.

Critica os parques, pois segundo pesquisa do The New York Times, aponta que a maioria dos crimes ocorre neles. Para ela, achar que a transferência das crianças para parques onde a presença frequente de adultos é escassa ou (até nulo) é pura fantasia e ainda estende sua crítica aos gardens city já que acredita que as crianças não suportam ficar em um ambiente tão aborrecido por muito tempo e que até os 2 ou 3 anos elas são dóceis tornando-as parte da “decoração agradável” enquanto crianças maiores são barulhentas e agitadas. Diz que para que haja o desenvolvimento urbano da criança é fundamental seu contato com os adultos que encontram regularmente nas ruas das cidades, pois assim as crianças descobrem os princípios fundamentais da vida urbana.

E em relação aos urbanistas, Jacob os critica dizendo que a maior parte deles é formada por homens, pois eles não levam em consideração “tarefas matriarcais” como uma mulher levar os filhos à escola por exemplo. A solução seria interligar locais de residência, trabalho e comércio em ruas largas onde se encontraria tudo o que fosse preciso às pessoas.

Jane Jacobs tem a opinião de o avanço do urbanismo é possível desde que sejam levados em consideração os limites oferecidos em cada área urbana e as necessidades das pessoas que nelas residam.

Conclusão:

As ruas e calçadas, segundo Jacobs, são os órgãos vitais de uma cidade, pois é nelas que se dá toda a integração e convivência de uma sociedade, sendo que os principais protagonistas do uso e ocupação

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