NARCISA, adapatção do conto Narciso
Por: jorgejcr • 27/10/2015 • Resenha • 512 Palavras (3 Páginas) • 205 Visualizações
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Centro de Ensino Ana Viana
Professora: Valdirene Santos
Série: 1º ano (Ensino Médio)
Disciplina: Artes[pic 4]
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Adaptação da Mitologia Grega
Narcisa
NARRADOR (BASTOS): Narcisa era filha do deus-rio Cephisus e da ninfa Liriope, e era uma jovem de extrema beleza. Porém, nenhum ninfo ou cavalheiro era merecedora do seu amor. E foi justamente este desprezo que devotava os jovens a sua perdição.
NARRADOR (BASTOS): Pois havia um belo ninfo, Eco, amante dos bosques e dos montes, mas Eco tinha um grande defeito: falava demais, e tinha o costume de dar sempre a última palavra em qualquer conversa da qual participava.
NARRADOR (BASTOS): Hera, sua maior inimiga a amaldiçoou Eco fazendo com que ele repetisse sempre a última palavra falada por alguém.
NARRADOR (BASTOS): Andando pela floresta, Eco não percebeu que Narcisa se aproximara. Tentou se esconder rapidamente, emitiu:
- Há alguém aqui? (NARCISA)
- Aqui! - respondeu Eco. (ECO)
NARRADOR (BASTOS): Narcisa olhou em volta e assim gritou:
- Vem - gritou. (NARCISA)
- Vem! – (ECO)
- Foges de mim? (NARCISA)
- Por que foges de mim? (NARCISA)
- Eu não fujo! Vem, vamos nos juntar! (NARCISA)
- Juntar! (ECO)
NARRADOR (BASTOS): Narcisa muda de ideia repentinamente e surpreende Eco:
-Prefiro morrer o deixar-te que te deixar me tocar(NARCISA)
-Me tocar (ECO)
NARRADOR (RENATA): Foi terrível o que se passou. Eco, envergonhado, correu para se esconder no recesso dos bosques, evitando o contato com os outros seres, e não se alimentava mais. Seus ossos se transformaram em rocha. Nada restou além da sua voz. Eco, porém, continua a responder a todos que o chamavam, e conserva seu costume de dizer sempre a última palavra.
NARRADOR (RENATA): Nêmesis, ameaçada pela beleza de Narcisa a amaldiçoou com as seguintes palavras:
Viveste de sua beleza, morrerás dela! E voltara ao início como pó, desaparecerá da única Terra que podemos chamar de nossa. (NÊMESIS)
NARRADOR (RENATA): Havia, não muito longe dali, uma fonte clara, de águas como prata. Ali chegou um dia Narcisa, fatigada da caça, e sentindo muito calor e muita sede debruçou sobre a fonte para banhar-se e viu surpresa, uma bela figura que a olhava de dentro da fonte.
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