O Neorealismo Italiano

Neorrealismo Italiano

Movimento vanguardista moderno de cunho antifascista, teve início na década de 40 na Itália e se manifestou em várias artes, como: Pintura, literatura, música e o cinema. Com uma forte corrente ideológica em resposta a guerra e ao pós-guerra europeu a maior característica deste movimento é a preocupação em mostrar os problemas sociais da época da maneira mais realista possível.

O neorrealismo influenciou a produção artística em todo o mundo, o movimento chegou ao cinema Italiano instigado pelo Realismo Poético Frances, porém sua principal inspiração foi o Cinema Russo Socialista.

Na altura a Itália vivia sobre regime do ditador Benito Mussolini, líder do Partido Nacional Fascista e aliado de Adolf Hitler, o cinema além de ferramenta como propaganda política era extremamente escapista, ou seja, buscava escapar da realidade para que os cidadãos, enquanto na sala de cinema, não pensassem no mundo do lado de fora.

Na década de 30 o ditador cria diversas estruturas e programas para unir toda a indústria cinematográfica nacional, como o Cinecitta, estúdio de produção audiovisual que existe até hoje e é considerado um dos mais importantes do mundo e o Centro Sperimentale di Cinematografia, escola para jovens diretores.

O Objetivo deste investimento era usar a sétima arte para divulgar as ideias de seu regime, porém serviu para que a classe artística do fim da guerra e início do pós guerra expressar toda a dor e sofrimento no país devastado após a derrota italiana, ou seja, rompendo com o escapismo.

Também é preciso ressaltar que a proposta realista e “crua” dos filmes além de ser o conceito era necessária pois estas produções tinham orçamentos muito baixos devido a realidade do país no momento.

O neorrealismo veio como uma resposta ao que estava posto na época, cinematografias que propagavam uma sociedade que não existia e sem função social, denunciando as mentiras (falsas imagens) que o ditador colocava nas telas, seus idealizadores acreditavam que o cinema deveria contribuir para formar uma consciência democrática.

Os filmes passaram a ser feitos em locais públicos, sendo muitas vezes nas ruas, e sem atores, civis comuns vivendo situações comuns eram os focos das telas, até porque assim foi possível recuperar a moral de uma sociedade que não se sentia representada.

Nouvelle Vague

Movimento iniciado na década de 50, na França, foi “batizado” pelo jornalista Françoise Giroud e significa “Nova Onda” em português, este nome se dá tanto pelo fato de ter rompido com as normas cinematográficas de filmagem, edição e roteiro quanto por ser uma clara reação às superproduções hollywoodianas da época.

É fato que a Franca é, culturalmente, um dos países que mais influência e influenciou o mundo, contudo após a segunda guerra mundial o Estados Unidos dominou a cena artística em todos os continentes, o que, indubitavelmente, exigiria uma reação do país gaulês, está se chama Nouvelle Vague.

Críticos de cinema resolveram passar da teoria à prática sua visão sobre as cinematografias americanas que dominavam a cena europeia, em busca de um resgate da importância francesa na arte continental e mostrar que existem diversas formas de se passar emoções para a tela.