O REINO DE ASPAN

O REINO DE ASPAN

Narrador: Durante milhares de séculos os leões brancos que andaram sobre os reinos eram corajosos, prudentes, valentes, simples e amavam as histórias do reino, porém, um leão pardo se levantou das bandas do norte e silenciosamente enganou muitos deles era uma guerra silenciosa onde o adversário amargurado por não ter conseguido roubar o trono enganava os exércitos se fazendo bondoso e os matava sem que houvesse tempo para que se protegessem muitos foram exterminados da terra, os que conseguiram chegar ao topo da montanha ficaram seguros e guardaram seus princípios vitais outros se sujaram ao tentearem subir e perderam suas identidades o reino de Aspan precisa tomar providência para que as espécies dos leões brancos não entrem em extinção.        

CENA 01

(A cena começa em um treinamento de espadas entre a Tigresa e o Príncipe Efésios)

Príncipe Efésios: Não adianta se esforçar, não consegue lutar como eu!

Tiquico: Está enganado! Eu descobri segredos que pode derrubar um exercito. Vamos, onde está o grande progresso do Príncipe Efésios? (Príncipe Efésios rende a Tiquico)

Príncipe Efésios: Grite por clemencia Tiquico! Parece que seus segredos não ajudaram muito hoje.

Tiquico: Porque Todas às vezes você nesse assunto de clemencia, deve estar ouvindo história de mais. Devo dizer que sua nota hoje foram nove folhas ao sul.

Príncipe Efésios: Eu tenho certeza que consegui dez folhas ao norte. E eu te surpreendi hoje.

Tiquico: Eu devo admitir que seus movimentos estão mais convincentes, mais ainda faltas muito para receber a minha nota maior.

Príncipe Efésios: você realmente não está preocupado em me agradar né Tiquico, pois saiba que se você não fosse meu fiel amigo certamente já teria te lançado para fora do reino de Aspan.

Tiquico: Haha, Aspan sem mim ficaria vazio e o que seria de você todas as manhãs, quem ensinaria a arte da espada para o filho do rei ham?

Príncipe Efésios: Estou faminto!

Tiquico: A mesa do rei certamente está pronta.

Príncipe Efésios: Sabe Tiquico o meu pai passou o inverno tão pensativo, eu sei que ele governa com prazer, mais algo tem tirado as suas noites de sono. Sinto que os ventos anunciam alguma tempestade de noticias não agradáveis.

Tiquico: Não se preocupe com isso, seu pai sempre encontrara uma saída, agora trate de arrumar essa juba em condições de almoço real, você não se parece nada com leão branco ham! (Príncipe Efésios sai de cena)

CENA – 02

Rei: Precisamos fazer alguma coisa, ou esse reino ficará vazio, Aspan era tão povoado, os bosques agora estão tão vazios, as vozes na montanha já não ecoam mais.

Tiquico: Não ira comer Rei?

Rei: há Tiquico!

Tiquico: Perdoe-me majestade, a mesa já está pronta e faço questão que o senhor se sente a ela (Príncipe Efésios entra em cena).

Príncipe Efésios: Pai! (cumprimenta o Rei) hoje a minha nota foram nove folhas ao sul.

Rei: Que bom meu filho!

Príncipe Efésios: Está tudo bem? O que fazes meu pai não querer sentar a mesa do almoço hoje?

Rei: Efésios eu preciso te dizer algo!

Tiquico: Eu não sei se ele está realmente preparado ham!

Príncipe Efésios: Sinto que andaram confabulando ideias que não me agradaram.

Rei: Efésios você percebeu que os campos estão brancos, porém estão brancos há muito tempo, e temo que se estrague, pois não há mais leões brancos para a grande colheita.

Príncipe Efésios: Eu tenho percebido realmente, que os leões brancos parecem estarem em uma batalha bem longe daqui. O silêncio tem tomado conta de Aspan.

Tiquico: Não existem mais leões brancos Efésios, todos foram feridos e mortos.

Rei: Só restaram a nós dois meu filho. Infelizmente somos os últimos da espécie.

Príncipe Efésios: Não! Está só pode ser mais uma crônica escritas por um levita sem base, a nossa espécie não pode acabar assim Pai.

Tiquico: Pois já acabou! Não resta se quer uma só fêmea, e o trono está fadado ao fracasso, mas eu sempre cuidei dos leões brancos com muito amor, sempre que via eles indo para o caminho da montanha eu corria a frente para que voltassem ao caminho correto, eu ensinei para cada um deles a arte da guerra, mas com o tempo eles se esquecera dos meus conselhos e acreditaram nas mentiras do leão pardo ham!

Rei: Meus instintos insistem que eu devo insistir em arriscar, sei que em algum lugar existe uma fêmea para se casar com meu filho.

Tiquico: É mesmo Rei? Eu estava aqui pensando, que talvez nós possamos fazer uma busca.

CENA – 03

(Suricate entra em cena)

Suricate: Oviutê Laúcuso Laitetiquevitá Amedálivecololo Acailaúmo

Tiquico: Eu só não sei porque o rei contrata alguém que não fala a minha língua para me auxiliar.

Suricate: Indaúveliaongue lesimeliangue indatotalevaute Retuá

Tiquico: Todas as vezes eu sinto que ele fala mal de mim debaixo do meu fusinho! Sujeitinho atrevido, foi trazido pelo rei em despojo de guerra, estava sofrendo sozinho, sem família, olhou para o rei com esse fusinho de piedade e não teve jeito o rei com o coração grande que tem, acolhe qualquer um ham!

Suricate: Ioionisumo

Tiquico: Vai esquentar a água para a purificação do Príncipe ham! (Suricate sai correndo de cena), como pode? Ele entende tudo que eu falo, e eu não consigo discernir uma palavra que esse individuo fala, como ele ousa zombar do tigre, com os traços mais perfeitos de todo o reino, com essa pele alaranjada pelo sol de bronze do reino de Aspan, eu sou a glória do reino de Aspan, o que seria do rei se não fosse eu? Agora vem esse Suricatezinho sem vergonha, falar na minha cara Thacaraca Thacatá (dá de cara com o Rei) me perdoa majestade, (reverencia) perdoa a interrupção do meu servo que o senhor teve o prazer de colocar para me auxiliar, o senhor estava dizendo que talvez exista uma Leoa Branca?

Rei Aspan: Eu sei que isto pode parecer loucura Tiquico, mas precisamos arriscar, o meu coração me diz que ela está em algum lugar.

Príncipe Efésio: Pai o senhor é o Rei, e com uma ordem todos os felinos buscarão incansavelmente por ela.

Tiquico: Para que se ouça em todas as aldeias e além-mar será necessário um decreto, (Chama Suricate) Suricate traga as folhas para que seja emitido um decreto, que se ouça nos quatro quantos do reino de Aspan e também no reino de Geram onde muitos se perderam.

Suricate: Oiúnde Raiociêla inseiovoleneiá