Portfólio 1, Ciclo 2 (Fundamentos da Educação)
Por: GiovanniBrum • 23/9/2022 • Trabalho acadêmico • 544 Palavras (3 Páginas) • 112 Visualizações
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GIOVANNI DE CAMPOS BRUM - RA 8150969
Licenciatura em Música
PORTFÓLIO 2 – CICLO 3:
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
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RIO CLARO – SP
22/10/2021
O uso da Tecnologias de informação e comunicação para o ensino da música.
A utilização das Tecnologias de informação e comunicação (TICs) vem se tornando cada vez mais recorrentes e imprescindíveis no campo da educação musical. Para além da elevada permeabilidade e aceitação das tecnologias digitais entre os educandos, principalmente os jovens, considera-se também a praticidade, versatilidade e efetividade que as TICs podem oferecer ao educadores para o exercício pedagógico-musical da profissão, como justificativa para o interesse pela ampla implementação e desenvolvimento destes recursos.
Nota-se facilmente a presença e as potencialidades dessas tecnologias no “ensinar musical” dos dias de hoje. Com um simples celular de sistema Android, cria-se grupos de discussões e repasse de instruções em aplicativos de mensagens, afina-se instrumentos musicais através de aplicativos para este fim, pratica-se música com o auxílio de metrônomos em forma de aplicativos, treina-se noções musicais teóricas e práticas via jogos e “apps” de exercícios temáticos e acessa-se sites e plataformas de aprendizado virtual para cursos livres ou até mesmo ensinos mais extensos e formais, estruturados sob a modalidade à distância (EAD), que como observa Barcellos (2017), têm as TICs como meio de subsistência. Celulares mais potentes e computadores, possibilitam o uso de programas mais arrojados e complexos, como editores de áudio e vídeo. Redes sociais como Facebook e Instagram, e plataformas de vídeo como o Youtube, oferecem um acervo gigantesco de vídeo-aulas e tutoriais, além da possibilidade de transmissões ao vivo para fins de aprendizagem e apreciação musical.
É pertinente refletir sobre a real aplicabilidade e efetividade desta gama de recursos e mensurar o quanto ela complementa ou quiçá substitui as formas tradicionais de ensino da música. As TICs vêm para se perpetuar de forma irrestrita? Os profissionais da área estão abertos e aptos à empregá-las? Serão necessários ajustes e adequações relativos à realidade socioeconômica do público a utilizá-la? Será preciso um recuo aos moldes tradicionais de ensino ou os esforços deverão ser no sentido de estímulo e oferta para capacitação de uso e aplicação das mesmas?
Ao mesmo tempo em que somos desafiados a buscar o conhecimento teórico-prático produzido por educadores de outras áreas, como os profissionais que trabalham com softwares educacionais e educação a distância, sabemos que eventuais receios não serão apenas minimizados por meio de leituras ou conhecimento de práticas de terceiros: somente ao utilizarmos essas ferramentas e refletirmos sobre suas implicações na educação musical é que poderemos criar nossos próprios sistemas educativo-musicais apoiados pelas TIC. (KRÜGER, 2006, p. 85)
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