Resenha Crítica de 'Helen Keller e o Milagre de Anne Sullivan'
Por: giu_rose • 30/3/2020 • Resenha • 309 Palavras (2 Páginas) • 2.008 Visualizações
A Manifestação da Linguagem Através dos Sentidos
“Helen Keller e o Milagre de Anne Sullivan” é um filme que retrata a história real do início da vida de uma menina surda, cega e mal compreendida pela própria família. Helen verá sua vida revirada após seus pais contrataram uma professora quase cega por nascença, Anne Sullivan. Essa, por sua vez, é tão compreendida quanto Helen. por isso seus métodos de ensinamento não envolvem ter piedade ou dó, afinal, como ela mesma sabe por experiência própria, o mundo tampouco terá. Em sua visão, os pais da criança querem que ela seja apenas domesticada, e não verdadeiramente ensinada.
Helen, sendo cega e surda desde pequena, acabou desenvolvendo melhor seus outros sentidos. Sendo estes o olfato, tato e paladar. Desse modo, uma cena muito marcante, é uma na qual a garota reconhece o bolo pelo olfato, e apresenta um desejo enorme de comê-lo só de sentir o cheiro. Além disso, ela identifica os objetos apenas ao tocá-los com a mão, que também acaba sendo uma das principais ferramentas de identificar a língua de sinais, que será ensinado por Anne ao longo do enredo.
Em nosso ponto de vista, Helen retrata bem as angústias de uma menina com problemas físicos. Ninguém entendia o que ela queria dizer, e para ela permanecer quieta, davam doce para ela independente da circunstância. Portanto, a audição do telespectador é induzida ao ouvir os murmúrios aflitos e gritos desesperados de uma criança mimada.
Ademais, a longa-metragem representa o quão importante os sentidos são para a comunicação entre os seres-humanos, e que este podem afetar desde relações pessoais a até a forma de pensar de um homem, sendo capaz de influenciar até mesmo as mentes mais brilhantes. Independente de sua condição, é indispensável aprender a se manifestar com os sentidos que possui e trabalhá-los.
Giullia Galluzzi Verdugal e Thaís Galluzzi Verdugal
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