Resumo do Texto: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Por: Autieles Araujo • 10/5/2018 • Trabalho acadêmico • 692 Palavras (3 Páginas) • 620 Visualizações
Resumo do Texto: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Planejamento faz parte do cotidiano das pessoas, seja na área profissional, familiar, econômica ou pessoal. Na escola também há um planejamento, mas um planejamento diferenciado pois temos que levar em consideração que o planejamento na escola tem um impacto maior, pois não traz consequências apenas para nossas próprias vidas mas para a vida de outras pessoas: os estudantes, suas famílias, suas comunidades.
É preciso planejar para termos o controle das situações, delimitar objetivos pra saber onde queremos chegar no ensino aos alunos, para isso é necessário ter uma ampla visão do processo de aprendizagem que será desenvolvido durante o ano letivo. Para planejar o processo de alfabetização e ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa, vamos abordar quatro eixos direcionadores: leitura, produção de texto escrito, oralidade e análise linguística, incluindo a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética – SEA.
Leitura: Ela desenvolve habilidades diversas na aprendizagem como domínio da mecânica que implica na transformação dos signos escritos em informações, a compreensão das informações explícitas e implícitas do texto lido e a construção de sentidos. Tais habilidades se relacionam entre si, portanto quanto maior o contato com livros e ouvir, maior será a sua compreensão com os sentidos. Inicialmente cabe ao professor mediar, ajudando os alunos na leitura, interpretação e criando hipóteses antes e durante o ato de ler. A leitura é fundamental para os alunos, pois quando lemos o texto escrito para nossos alunos, permitimos que eles apreendam aspectos peculiares da modalidade escrita, como a estrutura sintática, o vocabulário, os elos coesivos. Nos anos iniciais da alfabetização o professor para produção de texto utiliza textos curtos como cantigas, ditados populares, bilhete entre outros. Para instigar o gosto pela leitura e escrita é necessário que o professor deixa-a a vontade, levar a escrever “do jeito que acha que é” é uma maneira de incentivá-la.
Oralidade: Alfabetizar na perspectiva do letramento também é compreender que se ensina para que as crianças sejam sujeitos capazes de expor, argumentar, explicar, narrar, além de escutar atentamente e opinar, respeitando a vez e o momento de falar, no caso da oralidade, esses saberes relacionam-se ao desenvolvimento de práticas com os usos reais da língua; o que significa oferecer o domínio da norma linguística de prestígio social sem, com isso, estigmatizar a variedade dos alunos, uma vez que toda língua é constituída de diferentes modos de dizer e que há maneiras mais prestigiadas que outras, o que não é questão linguística e, sim, questão social, econômica, regional etc.
A análise linguística - apropriação do Sistema de Escrita Alfabética: A apropriação do sistema de escrita está diretamente relacionada com a capacidade de se pensar sobre a língua. O processo de análise linguística nos anos iniciais precisa estar voltado para as reflexões acerca da língua e de seu funcionamento e é necessário que seja desenvolvido concomitantemente com a apropriação dos usos e funções sociais dos gêneros textuais, da leitura, da produção de textos e da linguagem oral. Assim a criança precisa conhecer o alfabeto, saber os nomes e as diferentes formar de grafá-las, perceber as relações que existem entre som-letra, por meio do desenvolvimento da consciência fonológica. E, por fim, precisa aprender sobre a ortografia. Na prática desse eixo pode ser por jogo, atividades lúdicas atividades de composição e decomposição de palavras, favorecendo a reflexão acerca de segmentos linguísticos menores, como as sílabas e os fonemas.
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