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Somos brasileiros, Somos diferentes

Por:   •  7/5/2018  •  Seminário  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  287 Visualizações

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Trabalho Final

Disciplina: MEAR-II e SBR

Polo/Turma: Treze Tílias/ PETRT-A

Grupo:        Cristiane Zavarize Francisco        mat: 1033136057

                Luzia Angeli        mat: 1033135888

              Marichelli Todeschini Koroll        mat: 1033135696

              Mariza dos Santos Alves                mat: 1033138667

Vídeo Relato: Somos Brasileiros, Somos Diferentes.                Equipe 2.1

        

“Somos Brasileiros, Somos Diferentes”.

QUESTÕES DISCIPLINA DE ARTES

  1. Qual eixo de trabalho do RCNEI foi priorizado pela professora? Por que? 

A professora nesse caso priorizou o eixo do Movimento Expressividade e Equilíbrio/Coordenação. O princípio de trabalho da mesma foi a expressão corporal, a representação dos animais, dramatização das danças, histórias e outras características das culturas africana e indígena. Com ajuda de outros colegas realizou o processo da interdisciplinaridade explorando nas crianças o princípio das músicas africanas, da dança como forte expressão da cultura, do teatro com encenações de heróis e marcos culturais, representações dos animais, artes visuais no plano da composição dos cenários e figurinos.

  1. Quais conteúdos de arte foram trabalhados com os alunos? 

Os Conteúdos de Artes abordados pela professora no projeto foram:
* Cultura indígena;
* Cultura Africana;
* Representação Simbólica;
* Representação Dramática e Teatral;
* Representação e Expressão Corporal;
* Representação de Vivencias Corporais e Espaciais.

  1. Discorram sobre a metodologia proposta pela professora, explicando como a Abordagem Triangular foi colocada em prática. 

A professora, em sua proposta de trabalho, procurou enfatizar a cultura hereditária das crianças do local, valorizando os aspectos socioculturais de identificação como: histórias, contos, musicalidade, danças, movimentos e expressão corporal. Para tanto, fez-se presente a leitura de contexto e historicidade realizada em conjunto com as crianças para que se identificassem como parte daquele povo. Conforme a metodologia estabelecida a atividade ocorreu em dois momentos. Primeiramente com a representação dos sons e movimentos característicos de animais presentes nas culturas africanas e indígenas. No segundo momento a representação das tradições como o canto, dança, as histórias fazendo uso do teatro criando e estabelecendo uma ponte entre a escola, família, cultura local e a identificação das crianças. Nessa perspectiva observamos que a Abordagem riangular foi amplamente contemplada.

De acordo com (autor) na Proposta Triangular temos o Ler, o Fazer e o Contextualizar. O Ler coexiste na própria elaboração do projeto, o qual buscou a transversalidade cujo tema possui aspectos significativos quando se trata da identificação e aceitação do sujeito no ambiente onde está inserido. A questão do Fazer retrata o planejamento e execução da proposta pelas crianças nas encenações teatrais, representações dos animais e das brincadeiras feitas. Contextualização se dá pelas avaliações e constatações feitas pelas crianças e o reconhecimento dessa cultura como parte delas.

IV. O brincar foi explorado pedagogicamente para promover a expressão artística dos alunos? Explique sua resposta. 

Foi explorado o brincar com as crianças no sentido de que aprenderam a auto- aceitação conhecendo a cultura africana, desenvolvendo brincadeiras e encenações onde puderam perceber que o mundo é constituído por uma mistura de culturas e raças, e são essas diferenças que constituem a sociedade. Através de representação simbólica e teatral foi possível observar o quanto as crianças usam o corpo para se comunicar com o mundo e aprender sobre ele, estabelecendo relações com os outros e com o seu próprio meio, por intermédio dos gestos e da exploração dos objetos ou espaços.

“A brincadeira nasce da imaginação da criança, contudo, isso não significa que ela seja mera transposição de uma imagem mental. Brincadeira não é execução de algo que está pronto nas ideias da criança. Quando a criança se lança na brincadeira, ela utiliza tudo que sabe (através de suas experiências, referências e, inclusive, de modelos conhecidos) e aquilo que imagina sobre o tema a ser representado. ” (Material Didático da disciplina de Artes)

Muitas crianças através do projeto desenvolvido conheceram sua cultura mãe e tiveram aceitação de sua cor como negra, pois antes disso algumas crianças negras não se reconheciam como negra, ao pedir cor elas se intitulavam como brancas ou pardas. E após o trabalho se reconheciam como negras e como princesas africanas.

 As famílias também foram esclarecidas pelas crianças de que cor de pele não define personalidade e que cada um possui sua beleza e ocupa um lugar importante na construção de uma história.

O corpo fala, cria e aprende com os movimentos, com as vivências constituídas com essa relação entre a criança e a brincadeira. Explorando pedagogicamente a comunicação e informação, em quaisquer espaços educativos, através de uma intervenção sociocultural comprometida com a criança, libertar-se-á das amarras de uma política educacional bancária, tendo o “brincar” como metodologia de ensino e não mais como algo supérfluo. Desta feita, a instituição educativa deve estar voltada para a aplicação dos princípios, métodos e conhecimentos pedagógicos ao universo da criança em seu processo de aprendizagem. O foco é promover mudanças no comportamento da criança, de tal forma, que esta, passe a se olhar com os olhos da aceitação do seu eu que ainda está em constante construção

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