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A Ciência Política

Por:   •  22/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.727 Palavras (7 Páginas)  •  102 Visualizações

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FACULDADE CATHEDRAL                                  “DEUS É FIEL”                                                                      

CURSO DE DIREITO

ECONOMIA POLÍTICA

Prof. Ronaldo Bezerra                AULA - 1

                  As questões econômicas têm preocupado muitos intelectuais ao longo dos séculos. Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comércio. Durante a Idade Média, predominaram as idéias da Igreja Católica Apostólica Romana e foi imposto o direito canônico, que condenava a usura (contrato de empréstimo com pagamento de juros) e considerava o comércio uma atividade inferior à agricultura.

Como ciência moderna independente da filosofia e da política, destaca-se a publicação da obra An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776; Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações), do filósofo e economista escocês Adam Smith.

O mercantilismo e as especulações dos fisiocratas precederam a economia clássica. Essa parte dos escritos de Smith é desenvolvida na obra dos economistas do século XIX, como Thomas Robert Malthus e David Ricardo, e culmina com a síntese de John Stuart Mill. Estes aceitaram a lei de Say sobre os mercados, fundada pelo economista Jean Baptiste Say.

Nela, o autor sustenta que o risco de um desemprego maciço em uma economia competitiva é desprezível, porque a oferta cria sua própria demanda, limitada pela quantidade de mão-de-obra e os recursos naturais disponíveis para produzir, não podendo, portanto, haver nem superprodução nem desemprego. Cada aumento da produção aumenta os salários e as demais receitas necessárias para a compra dessa quantidade adicional produzida.

        A oposição à escola do pensamento clássico veio dos primeiros autores socialistas do século XIX, como Claude Henri de Rouvroy, conde de Saint-Simon, e do utópico Robert Owen. Porém, foi Karl Marx o autor das teorias econômicas socialistas mais importantes.

        Na década de 1870, aparece a escola neoclássica, que introduz na teoria clássica as novas produções do pensamento econômico, principalmente os marginalistas, como William Stanley Jevons, Léon Walras e Karl Menger. O economista Alfred Marshall, em sua obra-prima, Principles of Economics (1890; Princípios de economia), explicava a demanda a partir do princípio da utilidade marginal e a oferta, a partir do custo marginal (custo de produção da última unidade).

        John Maynard Keynes, defensor da economia neoclássica até a década de 1930, analisou a Grande Depressão em sua obra The General Theory of Employment, Interest and Money (1936; Teoria geral do emprego, do juro e da moeda), em que formulou as bases da teoria que, mais tarde, seria chamada de keynesiana ou keynesianismo.

        Tanto a teoria neoclássica dos preços como a teoria keynesiana da receita têm sido desenvolvidas de forma analítica por matemáticos, utilizando técnicas de cálculo, álgebra linear e outras sofisticadas técnicas da análise quantitativa. Na especialidade denominada econometria, a ciência econômica se une com a matemática e a estatística.          

         

INTRODUÇÃO À ECONOMIA

                Seja em nosso cotidiano, seja através dos jornais, rádio e televisão, deparamo-nos com inúmeras questões econômicas, como por exemplo:

  • aumento dos preços
  • período de crise econômica ou de crescimento
  • desemprego
  • setores que crescem mais do que os outros
  • diferenças salariais, dissídios coletivos
  • crises no balanço de pagamentos
  • valorização ou desvalorização da taxa de cambio
  • déficit governamental
  • elevação de impostos e tarifas públicas
  • taxa de juros
  • diferenças de renda entre as várias regiões do país

DEFINIÇÃO E OBJETO DA ECONOMIA

A palavra economia deriva do grego “oikosnomos” (de oikos, casa, nomos, lei) e pode ser definida como sendo a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre várias pessoas e grupos sociais, a fim de satisfazer as necessidades humanas.  Necessidade que são de certa forma ilimitadas e podem ser classificadas em:

  • Primárias (vestir, comer);
  • Secundárias (supérfluos) ;
  • Coletivas (segurança, transporte).

                         De posse dos elementos citados acima, podemos afirmar que ECONOMIA é o processo que combina fatores de produção para criar bens e serviços.

Ela  estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços, e também a maneira como se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade.

São diferentes tipos de sistemas econômicos que administram os limitados recursos com a finalidade de produzir bens e serviços objetivando satisfazer as necessidades da população.

Por outro lado, os economistas não se preocupam em atender todas as necessidades humanas, devido algumas delas se situar além de suas habilidades, do ramo de seu conhecimento.

Porém, não lhe negam importância, apenas eles são colocados além da economia; exemplo disto é o amor, a sabedoria que são de extrema importância mas que não fazem parte do campo de preocupação dos economistas, pois ninguém é capaz de produzi-los capaz de satisfazê-los.

A economia pode ser representada pelo fato de termos que utilizar algo até o seu desgaste total e só depois substituí-los quando realmente, necessário, ou seja, evitando desperdício e lucrando com a diminuição dos gastos. podemos também citar o exemplo da dona de casa no supermercado: comprando o produto de igual necessidade mas de valor mais acessível, ela estará economizando no seu salário sem retirar o produto de seu consumo.

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