A Ciência no antigo oriente médio
Por: Lara Vaz • 14/8/2018 • Resenha • 663 Palavras (3 Páginas) • 530 Visualizações
- Ciência no antigo Oriente Médio
Por volta de 3.500 a.C., os sumérios começaram a praticar visões sobre o mundo e inventaram o sistema numérico sexagimal, sistema de medidas, capacidade, peso e superfície. Adotaram métodos como a régua e tábuas de cálculo, e foi encontrada uma tábua gravada com o que viria ser o Teorema de Pitágoras datada em 1900 a.C., porém nesse período não havia formulações sobre o Teorema de Pitágoras de fato.
Os babilônicos herdaram e deram continuidade à cultura científica praticada pelos sumérios,, e foi lá, na Babilônia, que a matemática e a astronomia mais avançaram. Os babilônicos produziram um sistema numérico muito parecido com o que se tem até os dias atuais. Gravavam em tábuas de argilas acontecimentos celestes e anotações variadas sobre planetas, estrelas, satélites e fenômenos metereológicos. Em 2016, um estudo feito pela Universidade de Humboldt, em Berlim, mostrou que os astrônomos da Babilônia já usavam geometria para rastrear Júpiter, por exemplo. Isso significa que os astrônomos babilônicos já usavam a matemática para calcular a posição dos planetas antes dos matemáticos no ocidente, como se pensava. Foi na Babilônia também que surgiu métodos que são usados até hoje, como o ano solar., a semana de sete dias e o mês lunar.
- Ciência no Antigo Egito
A ciência no Antigo Egito teve avanços significativos nas áreas da astronomia, matemática, medicina e farmacologia. Práticas matemáticas, por exemplo, procurava encontrar passos para mediação e delimitação de terras ou para traçar planos de templos e pirâmides. A matemática também servia para o controle de inundações do Rio Nilo e medições feitas com o uso de cordas. Alguns matemáticos como Tales e Pitágoras viveram e trabalharam no Egito por alguns anos, podendo terem absorvido boa parte de seus conhecimentos matemáticos lá.
Os métodos médicos do Egito são considerados uns dos registros mais antigos da história da medicina, que teve seu inicio nos primórdios da civilização egípcia até a invasão persa em 52 a.C. O médico mais antigo e mais conhecido é Imhotep, da III Dinastia (2649 a 2575 a.C.) que chegou a ser considerado depois de morto, um deus da medicina. Sua contribuição foi principalmente na área de mumificação.
Os egípcios praticavam anatomia que aprenderam de forma empírica, já que os médicos aprenderam a realizar o processo de dissecação dos corpos, procedimento que servia para preservar mais os corpos dos corpos em formas mumificadas. A medicina egípcia praticava também cirurgias nos ossos e na região dentária, sendo especialistas na área odontológica, ginecológica, gástrica e cardiológica.
O Papiro de Edwin Smith é um texto de medicina da antiguidade egípcia e o mais antigo documento se tratando de cirurgias traumáticas. Trata-se de uma obra entre os quatros volumes principais relacionados a medicina que se tem conhecimento. Os outros papiros são textos médicos que se baseiam em magia e superstição, enquanto o Papiro de Edwin Smith apresenta uma abordagem científica sobre a medicina praticada no Egito. Sua autoria ainda não foi totalmente descoberta, sendo alvo de debate, porém atribuída por alguns a Imhotep.
- Ciência no mundo greco-romano
O pensamento cientifico greco-romano nasceu VI a.C. com os pensadores pré-Socráticos, a partir do momento em que um novo modo de pensar substituiu o modo de pensar mítico. Esse novo modo de pensar era baseado no ceticismo, na curiosidade, no questionar. Ao contrário do que se pensa, o movimento pré-socrático não antecedeu Sócrates. O termo pré-socráticos indica uma tendência de pensamento relacionada a Sócrates a vários outros filósofos desse período, pois foram vários os filósofos que acrescentaram e contribuíram para o pensamento científico.
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