A ESTÉTICA DOS ESCRAVOCRATAS
Por: Luis Santiago • 15/11/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 306 Palavras (2 Páginas) • 451 Visualizações
A sociedade está dividida em classes, criando assim diversas opiniões. Onde a construção da identidade de uma cultura dominante, está relacionada ao nível da fala do mesmo. O domínio da fala não é apenas um vínculo de transmissão de informação, mas, sobretudo, um instrumento de poder, onde quem o domina se prevalece e se difere entre os demais da sociedade.
Pode-se observar no texto, que a linguagem como ferramenta de comunicação é um processo evolutivo de seres humanos de acordo com a necessidade de cada um deles, onde cada língua, ou a forma de falar, tem um valor único sem a relação de certo ou errado e sim cultural. Contudo, a fala é o mecanismo positivo para quem o dele desfruta para promover talentos e dominantes, para exercerem os maiores patamares de dominação, a partir do seu alto nível de conhecimento e intelectualidade, diferenciando assim dos demais.
No texto, nota-se a atitude de uma jovem estudante, que se pôs a contraditória abordada em sala, devido a sua autoclassificação em uma classe social média alta, onde é relatado a defesa da fala errada um absurdo, que não seria o “certo e bonito” que a mesma estaria buscando dentro da USP, sendo assim, vista como uma estética “estética dos escravocratas” imposta a sua fala, não tendo em vista o “certo e bonito” que a jovem estudante tanto procura, de modo que a mesma, estaria subjugando o modo de falar e a cultura de outros povos, totalmente errado, onde seria regido por pessoas de classe social baixa.
A atitude mais ética e correta a ser adotada nesse caso, seria a conscientização das pessoas e o respeito a outras culturas diferentes, que estão sendo definidas como “fala errada”, para serem estabelecidas as hierarquias entre os falantes e disseminando a cultura dos outros povos em diferentes lugares sem quaisquer indícios de descriminalização e preconceito.
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