A Educação Especial
Por: Claudiana Oliveira • 27/9/2021 • Resenha • 2.196 Palavras (9 Páginas) • 134 Visualizações
APOSTILA nº 1AULAS rEmotas
ESCOLA: SÃO LUIZ GONZAGA
PROFESSOR: ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA e SILVA
TURMA: EJA ensino Médio MÓDULO Ii N2
COODENADORA: PEDAGÓGICA LUZIA FERREIRA DA SILVA
DISCIPLINA: português matemática, FISICA, QUIMICA E BIOLOGIA
Aluno: _____ROSANGELA FERNANDES _________________________________________________________
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PLÁCIDO DE CASTRO- AC - 08 DE SETEMBRO 2021
ESCOLA: SÃO LUIZ GONZAGA
PROFESSOR: ANTÔNIO JOSÉ DA SILVA SILVA
TURMA: EJA ENSINO MÉDIO MÓDULO II N1
POEMA: ESTAS MÃOS - CORA CORALINA
POEMA: Estas mãos
Olha para estas mãos
de mulher roceira,
esforçadas mãos cavouqueiras.
Pesadas, de falanges curtas,
sem trato e sem carinho.
Ossudas e grosseiras.
Mãos que jamais calçaram luvas.
Nunca para elas o brilho dos anéis.
Minha pequenina aliança.
Um dia o chamado heroico emocionante:
- Dei Ouro para o Bem de São Paulo.
Mãos que varreram e cozinharam.
Lavaram e estenderam
roupas nos varais.
Pouparam e remendaram.
Mãos domésticas e remendonas.
Íntimas da economia,
do arroz e do feijão
da sua casa.
Do tacho de cobre.
Da panela de barro.
Da acha de lenha.
Da cinza da fornalha.
Que encestavam o velho barreleiro
e faziam sabão.
Minhas mãos doceiras...
Jamais ociosas.
Fecundas. Imensas e ocupadas.
Mãos laboriosas.
Abertas sempre para dar,
ajudar, unir e abençoar.
Mãos de semeador...
Afeitas à sementeira do trabalho.
Minhas mãos raízes
procurando a terra.
Semeando sempre.
Jamais para elas
os júbilos da colheita.
Mãos tenazes e obtusas,
feridas na remoção de pedras e tropeços,
quebrando as arestas da vida.
Mãos alavancas
na escava de construções inconclusas.
Mãos pequenas e curtas de mulher
que nunca encontrou nada na vida.
Caminheira de uma longa estrada.
Sempre a caminhar.
Sozinha a procurar
o ângulo prometido,
a pedra rejeitada.
Cora Coralina (1889-1985)
01 – Quais sentimentos esse poema despertou em você?
RESPOSTA: SENTIMENTO DE EMPORERAMENTO FEMININO, DESCREVE A LUTA DIARIA
02 – Registre o(s) trecho(s) do poema com o(s) qual(is) você mais se identificou.
RESPOSTA: Mãos pequenas e curtas de mulher
que nunca encontrou nada na vida.
Caminheira de uma longa estrada.
Sempre a caminhar
03– Escreva palavras do texto que expressem:
a) A utilidade das mãos:
Cavouqueiras, varreram, cozinharam, semeando
b) Gestos de solidariedade:
Dar, ajudar, unir, abençoar.
04 – A poetisa expõe sua vida e seus sentimentos a partir da descrição de suas próprias mãos.
Lendo esse poema, o que você poderia dizer sobre Cora Coralina?
mulher simples, trabalhadora, cuidava da casa, doceira, sofrida, solidária, etc.
05 – Em um dos trechos do poema, Cora Coralina compara suas mãos a alavancas. Você concorda com isso? Justifique
RESPOSTA: SIM, CONCORDO
1. Leia o texto a seguir e responda:
Óia eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo pra xaxar
Vou mostrar pr’esses cabras
Que eu ainda dou no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso levar
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar.
Vem cá morena linda
Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama Zabé, chama Raque
Diz que tou aqui com alegria.
(BARROS, A.Óia eu aqui de novo. Disponível em Acesso em 5 mai 2013)
A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso
que singulariza uma forma do falar popular regional é
(A) “Isso é um desaforo”
X (B) “Vou mostrar pr’esses cabras”
(C) “Diz que eu tou aqui com alegria”
(D) “Vai, chama Maria, chama Luzia”
(E) “Vem cá, morena linda, vestida de chita”
SUBSTANTIVOS
Substantivos são os termos responsáveis por nomear os seres. Existem nove tipos de substantivos: comum, próprio, coletivo, abstrato, concreto, composto, simples, derivado e primitivo.
Classificação dos substantivos
Substantivos são classificados em:
Concreto: designa o ser independente, seja ele real ou imaginário. É sempre possível visualizar o substantivo mesmo que não seja real, e sim, um mero produto da imaginação.
Exemplos: pedra, casa, fantasma, Deus.
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