A Mentalidade Primitiva
Por: Artur Pamfilio • 28/11/2017 • Trabalho acadêmico • 434 Palavras (2 Páginas) • 243 Visualizações
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A Mentalidade Primitiva
- Aversão da mentalidade primitiva às operações discursivas do pensamento. Suas ideias restritas a um pequeno número de objetos. Ausência de reflexão.
- Estudo de uma sociedade favorável, antes de se modificar com um contato prolongado com os brancos.
- Aversão pelo raciocínio, que constitui as operações discursivas do pensamento.
- Aversão que não provem de uma incapacidade radical, ou de uma impotência natural do entendimento, mas sim pelo conjunto de seus hábitos mentais.
- A diferença entre esses “selvagens” e infiéis, se encontra em seu estado social e em seus costumes.
- As operações mentais ou pensamento é visto como algo pejorativo, pois os povos primitivos se ocupam com pensamentos mais imediatista, relacionado a obtenção de recursos (alimentos) e outras casualidades humanas.
- Nota-se uma tendência de substituir o raciocínio pela lembrança, hábito comum entre as crianças.
- As crianças indígenas têm o mesmo poder de aprendizado que uma criança europeia (até certo ponto, pois geralmente param de estudar) ou seja, capacidade de aprendizado entre os povos é semelhante, a distinção se encontra na capacidade de refletir e raciocinar.
- A falta de reflexão é a causa do atraso na civilização e também da falta de ideias.
- O conjunto de hábitos mentais que excluí o pensamento abstrato e o raciocínio propriamente dito parece de fato se encontrar em um grande número de sociedades inferiores, e construir um traço característico e essencial da mentalidade dos primitivos.
- Essas operações mentais não se destacam dos objetos materiais que as provocam, e cessam logo que seus fins são atingidos.
- Isso não significa impotência nativa nem falta de capacidades naturais. Hipótese de trabalho tirada das funções mentais.
- Não se trata de incapacidade ou impotência, pois os “espíritos primitivos são tão capazes das ciências quanto o dos europeus”.
- O menor pensamento abstrato parece um esforço insuportável e que nunca parecem se preocupar com raciocinar, mostram-se, o oposto, penetrantes, judiciosos, sagazes, habilidosos, até sutis, quando um objeto lhes interessa, e principalmente desde que se trate de alcançar um fim que eles ardentemente desejam.
- Os hábitos mentais dos primitivos se tornaram tão fortes, que qualquer outro objeto, principalmente abstrato, não poderia mais deter seu espírito “Só se crê no que se vê, tudo aquilo que não é imediatamente percebido não é pensado”.
- O primitivo não distingue entre este mundo e outro, entre o real sensível e o além. Ele vive de fato com os espíritos invisíveis e com as forças impalpáveis. Essas realidades são, para ele, as mais reais. Sua fé exprime tanto em seus atos mais insignificantes como nos mais importantes. Toda a sua vida, toda a sua conduta são impregnadas por ela.
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