A Organização da Escola e da Cultura
Por: Janio Barbosa • 28/1/2018 • Artigo • 743 Palavras (3 Páginas) • 894 Visualizações
Sociologia da Educação (GRAMSCI)
Antonio Gramsci – A organização da Escola e da Cultura
1. A produção do individualismo na escola
2. Divisão entre escola clássica e profissional
3. A especialização dos saberes na escola
4. A escola unitária
5. Novas relações entre trabalho intelectual e trabalho manual
6. Relação entre as escolas e a universidade
Podemos observar que o autor faz apontamento no texto sobre o sistema educacional e também e sugere uma reorganização da escola, mudanças não somente no conteúdo ou método de ensino mais também nos graus escolares.
O primeiro grau elementar não deveria ultrapassar três-quatro anos e, ao lado do ensino das primeiras noções que ele reporta com "instrumentais" da instrução (ler, escrever, fazer contas, geografia e história). Onde inicialmente deveria ser abordado os direitos e deveres que está relacionado a noções do estado e da sociedade que hoje são negligenciados pelo próprio estado e ressalta que fecundar a orientação dogmática é fundamental nesses primeiros anos.
O resto do curso não deveria durar mais de seis anos, então esse jovem finalizaria essa fase até os 16 anos, onde teríamos um enxugamento de matéria irrelevantes, isso porque GRAMSCI defende uma escola liberta das atuais sem disciplinas hipócritas e mecânica, a escola deve ser um lugar de estudo onde o aprendizado deve ser feito coletivamente com a assistência dos professores e dos próprios alunos.
Ele reforça que a escola clássica tem um sistema muito demorado, desistigando esse aluno e nunca chegando ao objetivo real. E exemplifica que os jovens Urbanos entre sete e doze anos que estão alocados em família intelectuais tem uma certa vantagem em comparação jovens da mesma idade que estão fora desse ciclo, os jovens urbanos por terem um conhecimento da língua literária tem uma melhor percepção na carreira escolar.
Ele sugere uma rede de auxílios a infância, onde essa criança precisaria de auxilio externo, ou seja, é fundamental uma preparação pré-escola, para que esses jovens se habituem certas disciplinas coletivas, onde irá adquirir noções e aptidões pré-escolares.
Com a fase escolar anterior, esse jovem agora adulto terá uma certa maturidade real, passando para uma fase criadora e de trabalho autônomo que seria na universidade, tendo autodisciplina intelectual e autonomia moral ilimitada.
A última fase da escola unitária deve ser organizada de forma decisiva, porque daí é onde cria-se valores fundamentais “humanismo”. A autodisciplina intelectual e a autonomia moral, que é necessária a uma posterior especialização podendo ser cientifico (Estudos universitários) ou de caráter pratico produtivos (Industria, burocracia, organização das trocas).
O dever das gerações adultas, isto é, do Estado, de "formar" as novas gerações. Ainda ·se está na fase romântica da escola ativa, na qual os elementos da luta contra a escola mecânica e jesuítica, sendo necessário entrar na fase "clássica", racional, encontrando nos fins a atingir a fonte natural.
A escola criadora é o coroamento da escola ativa, na primeira fase, tende-se a disciplinar, portanto, também a nivelar, a obter uma certa espécie de "conformismo" que pode ser chamado de "dinâmico"; na fase criadora, sobre a base já atingida de "coletivização" do tipo social, tende-se a expandir a personalidade, tornada autônoma e responsável, mas com uma consciência moral e social sólida e homogênea.
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