A Política Estudantil

Texto argumentativo sobre o espaço de atuação da política estudantil e suas implicações

A política estudantil como forma de organização política protagonizada por estudantes das mais diversas faixas etárias (em especial aqueles do Ensino Médio e Universitários), atua desde muito tempo em prol de melhorias na educação do Brasil. Foi através de movimentos estudantis que reivindicavam mudanças que muitos dos benefícios observados atualmente foram conquistados. Podemos citar: Educação para Jovens e Adultos (EJA) que tem como objetivo a educação de jovens e adultos que não terminaram os estudos na idade prevista; Programa Universidade para Todos (PROUNI): que tem por objetivo oferecer bolsas de estudos para cursos de ensino superior em instituições privadas. E ainda a participação dos estudantes em campanhas de cunho político, como na “Diretas Já!” entre 1983 e 1984; também na mobilização “Caras Pintadas” em 1992. Essas políticas são muito importantes para os estudantes brasileiros pois garantem o acesso à educação em qualquer caso e o benefício de bolsas em redes privadas, ou pelo menos deveriam garantir. Dessa forma, as políticas estudantis implicam diretamente na vida dos estudantes, sendo uma ferramenta imprescindível para reivindicar aos órgãos públicos o que é nosso por direito, examinar a forma como estão atuando, se os “benefícios” estão ou não funcionando, e, o mais importante, dar voz àqueles silenciados por tanto tempo. Pois o sistema sabe que a educação é uma arma, sabe o que iria acontecer caso todos retivessem conhecimentos sobre como ele opera de fato. Por que que com todos esses avanços ainda persiste a precariedade do ensino brasileiro, então? Tudo é articulado para o beneficiamento de alguém, e esse mesmo alguém não seria nada caso não existíssemos. Então, a participação ativa dos estudantes é extremamente necessária para a manutenção do acesso à educação.

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