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AS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Por:   •  9/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.547 Palavras (15 Páginas)  •  196 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL – VII SEMESTRE

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Este trabalho consiste na elaboração de um relatório de pesquisa sobre o desempenho esperado do Assistente Social, suas competências Profissionais e avaliar as atribuições contidas na Lei 8.662 de 07 de Junho de 1993.

SÃO PAULO – SP

2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..........................................................................................4
  2. FORÇA E AS DEMANDAS.......................................................................4
  3.  ASPECTOS PROFISSIONAIS PARA O EXERCICÍO DA PROFISSÃO.............................................................................................8
  4. VEDAÇÃO DA REALIZAÇÃO DE TERAPIAS ASSOCIADAS AO TITULO E/OU RESTRIÇÕES AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL..........................9
  5.  PROBLEMAS E DESAFIOS ENCONTRADOS NA PRATICA DO EXERCICIO PROFISSIONAL.................................................................12
  6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................14
  7. REFERÊNCIAIS BILIOGRÁFICAS.........................................................15

  1. INTRODUÇÃO

Nos últimos vinte anos da trajetória do Serviço Social no Brasil, o seu compromisso voltado para o horizonte da construção de uma nova ordem societária foi fecundo, nos limites de um possível histórico.  Podemos relacionar a questão social à generalização do trabalho livre, destacando o longo processo de transição através do qual se forma um mercado de trabalho em moldes capitalistas. Foi com esse espírito, nesse complexo movente da reconstrução de legitimidade do serviço social brasileiro, que os assistentes sociais transitaram na edificação do seu projeto ético-político profissional, concretizando elementos que orientam e dão direção social à profissão.

Neste trabalho será estabelecido um breve panorama que esclarece um pouco mais estas questões sobre o surgimento do Serviço Social, além de esclarecer as características desta profissão, através da produção de um relatório de pesquisa identificando a importância do conhecimento da discussão sobre as forças e as demandas no contexto da elaboração da Lei 8.662 de 07 de Junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de assistente social e outras atribuições, sobre como surgiu e como funcionam os Conselhos de fiscalização da profissão no Brasil nos anos de 1950, quando o Estado regulamenta profissões e ofícios considerados liberais.

As Leis Sociais apareceram para responder aos movimentos sociais que lutaram por uma cidadania social, movimentos esses que nos dias atuais refletem e são elementos dinâmicos das profundas transformações da sociedade, luta essa pelo reconhecimento da profissão e garantia de direitos.


2. FORÇA E AS DEMANDAS

Nos anos de 1950, foi criado o Conselho de fiscalização dos profissionais de Serviço Social, quando o Estado regulamenta as profissões e ofícios considerados liberais, constituído como entidades autoritárias sem primórdios de aproximação dos profissionais da categoria.

O Serviço Social no Brasil surgiu na década de 1930, por iniciativa da Igreja Católica, como uma prática humanitária, baseado na caridade e na repressão, realizado pelas “damas” da sociedade, para dar respostas às questões sociais advindas da relação de entre “capital e trabalho” desde a revolução industrial, que veio para ampliar as contradições e as desigualdades sociais, (a insatisfação desses profissionais com a excessiva jornada de trabalho e os baixos salários, obrigaram o Estado a promover algumas concessões que, na verdade, tinham como pano de fundo o controle das massas), através da legitimação do Estado e da proteção da Igreja, com base assistencial. O questionamento social, político, os movimentos sociais e as novas exigências da acumulação do capital, a partir do pós-guerra, foram colocando o Serviço Social como profissão.

O Movimento de Reconceituação trouxe para os assistentes sociais a identificação político-ideológica da existência das duas classes sociais, dominantes e dominados, negando, portanto a neutralidade profissional possibilitou a construção de uma proposta concreta de intervenção definindo objeto e objetivos do Serviço Social para além do conservadorismo, através da aproximação com o marxismo. Este Movimento foi interrompido pela censura e repressão da ditadura militar no Brasil em1964 e posteriormente nos demais países da América Latina, estagnou o processo de Reconceituação do Serviço Social na América Latina. Iniciaram-se então questionamentos e reflexões críticas de conteúdo metodológico e da sua prática profissional, demonstrando, os conflitos e contradições existentes, expondo novas possibilidades de ação voltadas para a classe trabalhadora. Em meio às lutas de classes, e reivindicações dos trabalhadores e movimentos sociais, a escola de Serviço Social no Chile, “passou a organizar o ensino do Serviço Social numa nova dinâmica de alianças com as forças de transformação Social, dentro do projeto popular de construção de uma sociedade socialista... numa ruptura com o Serviço Social paternalista ou meramente desenvolvimentista” (FALEIROS, 1981, p.114).

O Congresso 1967 realizado em Araxá/MG projetou uma perspectiva modernizadora modernização colocada no contexto da sociedade brasileira como um todo , com a necessidade da busca do desenvolvimento associado à promoção humana, através da conscientização da população, embasada na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Cinco anos depois, em 1972, no encontro de Teresópolis, foi aprovada uma nova metodologia de ensino para formação de assistentes sociais. A ação profissional passou a ser questionadas quanto a sua eficácia na realidade social brasileira, assim como os fundamentos teóricos e metodológicos que fundamentavam sua prática, possibilitando uma dissociação entre os objetivos institucionais e os da prática profissional. Iniciou-se uma ampla reforma no Serviço Social, desde a formação acadêmica, até a recomposição das direções das associações representativas da categoria de Assistentes Sociais.

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