Analise Paulo Freire Pedagogia da Autonomia
Por: pamelacarol • 16/10/2019 • Resenha • 658 Palavras (3 Páginas) • 291 Visualizações
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CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
Educação Física – Licenciatura – 1º Ano Matutino
Pâmela Caroline dos Santos T02000
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS ÀS PRÁTICAS EDUCATIVAS.
FREIRE, PAULO.
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Londrina - PR
2019
Em sua obra Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire defende a ideia de que o professor deve pensar em suas práticas, para que ele possa despertar a criticidade em seu educando, visando uma pedagogia libertária.
No primeiro capitulo “Não há docência sem discência”, o titulo se refere que para ensinar, precisa-se do sujeito que irá aprender. Não há professor sem educando e não há teoria sem prática.
Ensinar exige rigorosidade metódica e compromisso como os educandos.
Paulo Freire também explica que o profissional docente deve respeitar os conhecimentos do educando, sendo experiências adquiridas fora do ambiente escolar, tratando com generosidade, aceitar o novo e rejeitar qualquer tipo de discriminação com seus estudantes.
A dodiscência citada por Paulo Freire, que significa aprendizagem do educador com o educando, contribui na interação entre professor e aluno. Levando em consideração que a dodiscência, pesquisa e formação continuada além de promover uma aula de qualidade, também amplia as mais diferentes formas de interação em diferentes turmas, ensinando o mesmo conteúdo, contudo de maneira exclusiva, com educandos que possuem bagagens diferentes. O professor deve ter consciência de que os educandos possuem ingenuidade, curiosidades e necessidades diferentes. O profissional docente ao notar o reconhecimento cultural de seus educandos, suas individualidades, promovendo o dialogismo, se torna um sujeito cujo papel é ensinar, mas também um sujeito acolhedor, que se importa com os educandos, indo além da sua identidade profissional ao perceber o papel social da docência.
No capítulo dois, “Ensinar não é transferir conhecimento”, o autor explica que o professor deve ensinar, e não transferir seus conhecimentos, tratando o educando como um “pires raso”, que aos poucos vai enchendo e acaba transbordando, exemplo do ensino bancário. O professor deve atuar de maneira que o estudante aprenda e faça sua própria construção, buscando a emancipação do aluno.
O professor progressista, ao analisar suas práticas para despertar a criticidade de seu educando, conquistará sua autonomia, respeito e admiração.
Concordo com o autor ao dizer que somos seres inacabados. Deste modo, o profissional docente deve estar aberto a mudanças e a aceitação do novo.
O educador deve ter bom senso, ética, e humildade. “Faça o que eu mando e não o que eu faço”. O profissional docente deve extinguir este pensamento autoritário e substituir por uma autonomia libertária, havendo respeito com seus educandos, pois ensinar também é um ato político. Não se ensina só o conteúdo, mas se ensina sujeitos para o mundo. Faz presente a formação profissional e humana. A educação é uma forma de intervenção ao mundo.
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