DITADURA MILITAR Governo de João Goulart (Jango)
Por: Marcelo Cross • 17/11/2016 • Resenha • 1.196 Palavras (5 Páginas) • 552 Visualizações
DITADURA MILITAR
Governo de João Goulart (Jango)
(Marília) Jânio Quadros renunciou o seu mandato presidencial, então os militares tentaram vetar a chegada de Jango ao posto. Tendo sérias desconfianças sobre a trajetória política de Jango, alguns membros das Forças Armadas alegavam que a passagem do cargo colocava em risco a segurança nacional. De fato, vários grupos políticos conservadores associavam o então vice-presidente à ameaçadora hipótese de instalação do comunismo no Brasil. Depois de muita discussão e uma possibilidade de golpe enfraquecida o Congresso Nacional aprovou arbitrariamente a mudança do regime político nacional para o parlamentarismo e somente em 7 de setembro de 1961 João conseguiu assumir o cargo presidencial.
(Matheus) A instalação do parlamentarismo fez com que João Goulart não tivesse meios para aprovar suas propostas políticas. Mesmo assim, elaborou um plano de governo voltado para três pontos fundamentais: o desenvolvimento econômico, o combate à inflação e a diminuição do déficit público. No entanto, o regime parlamentarista impedia que as questões nacionais fossem resolvidas por meio de uma consistente coalizão política. O insucesso do parlamentarismo acabou forçando a antecipação do plebiscito que decidiria qual sistema político seria adotado no país. Em 1963, a população brasileira apoiou o retorno do sistema presidencialista, o que acabou dando maiores poderes para João Goulart. Com a volta do antigo sistema, João Goulart defendeu a realização de reformas que poderiam promover a distribuição de renda por meio das chamadas Reformas de Base.
COMÍCIO DAS REFORMAS
(Marília ) Em março de 1964 começa o Comício da Central, também conhecido como o Comício das Reformas, que reuniu 150 mil pessoas na Praça da República, localizada em frente à Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Foi nesse Comício que o então presidente da República, João Goulart, reafirmou a decisão de fazer a reforma agrária e promover várias reformas de base no Brasil.
O que foi a ditadura militar?
(Marília) O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.
(Matheus) A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
Sede da UNE incendiada
(Marília) Sem dúvida, a juventude foi a principal atingida após Jango tomar um golpe no dia 31 de março de 1964 e o nome do general Castelo Branco ser indicado pelos militares, que escolheu os jovens e seus sonhos como a sua maior ameaça, como o inimigo a ser combatido, aniquilado. A grande evidência dessa escolha está na primeira ação organizada desse grupo, logo assim que roubou o poder, naquela fatídica noite entre o dia 31 de março e primeiro de abril: o incêndio e fuzilamento da UNE, no Rio de Janeiro. A grande imprensa apoiou as atrocidades da ditadura militar.
Imprensa brasileira durante a Ditadura Militar
(Matheus) Durante a ditadura militar a imprensa foi censurada, entretanto, segundo estudos feito pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP verificou que o papel dos dois maiores jornais no início do regime militar foi complexo, com apoio ao golpe, à ditadura e de condenação do trabalhismo e de movimentos sociais. Segundo o estudo, o Correio da Manhã e o Jornal do Brasil mostraram-se a favor da queda de João Goulart, o primeiro, inclusive, publicou editoriais na capa pedindo a saída do presidente e se declarou “herdeiro dos ideais democráticos da revolução de 1964
(Marília) O movimento estudantil, apesar de criticar os militares, foi bem noticiado até 1968 pelo Correio da Manhã, pois, segundo o pesquisador, “este jornal dialogava um pouco mais com as classes médias, de onde vinham esses estudantes”. Entretanto, naquele ano, as tensões políticas eram maiores, e as ações dos militares mais cerceadoras ao movimento. Os estudantes estavam tomando posições mais radicais e apresentando um discurso mais parecido com o da esquerda clássica. Sendo assim, o veículo retirou o apoio ao movimento.
10 razões para não ter saudades da ditadura
1. Tortura e ausência de direitos humanos
(Marília) As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho.
2. Censura e ataque à imprensa
(Matheus) Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa.
3. Amazônia e índios sob risco
(Marília) No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.
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