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Gayatri Spivak – Pode o Sublterno Falar?

Por:   •  6/6/2017  •  Resenha  •  544 Palavras (3 Páginas)  •  305 Visualizações

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Gayatri Spivak – Pode o Sublterno Falar?

47/

Projeto de construir o sujeito colonial como Outro.

Foucault localiza a violência epistêmica – revisão da episteme na redefinição da sanidade no final do séc. XVIII.

48/

Trata-se ¨de oferecer um relato de como uma explicação e uma narrativa da realidade foram estabelecidas como normativas¨.

49-51/

Ex: Lei Hindu

• 4 textos que ¨encenavam¨ uma episteme de 4 partes definida pelo uso que o sujeito fazia da memória: sruti (o que foi ouvido); smriti (o que foi lembrado); sastra (o que foi aprendido com outro) e vyavahara (o que oi efetuado pela troca).

• ¨uma separação incomoda entre a formação disciplinar em estudos sânscritos e a tradição nativa – agora, alternativa – da ´alta cultura´ sânscrita¨.

• ¨uma versão da história foi gradativamente reconstruída, demonstrando como os brâmanes tinham as mesmas intenções que aquelas estabelecidas pela codificação britânica¨ (51).

54/

Para Foucault e Deleuze, falando a partir do 1º mundo, os oprimidos, se tiverem a oportunidade, e por meio da solidariedade através de uma política de alianças, podem falar e conhecer suas condições.

55/

No final da p. 54, Spivak pergunta:

Pode o subalterno falar?

• Ela responde usando o conceito de Gramsci sobre classes subalternas e, assim, amplia o conceito de posição de classe e consciência de classe.

• Produção da história como narrativa.

55-7/

1ª. Parte da proposta de Spivak: o desenvolvimento do subalterno é complicado pelo projeto imperialista.

• proposta compartilhada pelo Grupo dos Estudos Subalternos;

• Influencia de Foucault e de Said.

• o projeto do Grupo é o de repensar a historiografia colonial indiana, a partir da perspectiva da cadeia descontínua de insurgências de camponeses durante a ocupação colonial.

• Segundo Ranajit Guha, historiografia do nacionalismo indiano foi dominada por muito tempo pelo elitismo: o colonialista e o burguês-nacionalista (ler citação do Guha, p. 56).

• O sujeito subalterno colonizado é heterogêneo;

[p. 57]

• Contra a elite nativa Guha contrapõe com o que chama de política do povo: tanto fora (domínio autônomo, pos se originou independente da politica das elites), quanto dentro (continuou operando vigorosamente, apesar do colonialismo e das politicas das elites nacionalistas).

• Spivak não endossa a posição anterior de Guha, pois não cre nesse vigor determinante e nem numa autonomia plena.

58/

Guha – rede de estratificação dinâmica

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