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MULHERES VITIMAS DE VIOLENCIA DOMESTICA

Por:   •  24/11/2016  •  Artigo  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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MULHERES VITIMAS DE VIOLENCIA DOMESTICA

        Conforme os artigos lidos podemos identificar a violência doméstica contra mulheres, acontece devido uma relação de abuso de poder. Visto que o agressor acredita ser o proprietário da vítima, a tendo como um prêmio.

        Uma em cada quatro mulheres são agredidas no seu âmbito familiar, pelos seus companheiros, os estudos apontam que mulheres de 15 anos ou mais já sofreram algum tipo de violência doméstica, dentre elas físicas, emocionais, financeira, social e sexual.

        A violência física é decorrente do comportamento de agressor como; socos, empurrões, esmurrar, estapear, impedir a vítima de obter um tratamento ou medicações. A violência emocional, faz com que a vítima sinta se inútil ou com medo de denuncia-lo as autoridades competentes, em 22 de setembro de 2006 entra em vigor a Lei Maria da Penha decretada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, após estrangular sua companheira.

        Ao que diz a lei;

Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências” Lei 11.340

        

        A devida lei surgiu com a necessidade de refirmar os direitos das mulheres, sem discriminação de raça, sexo, etnia, cultura, etc.

Não há justificativa para tais comportamentos, porem uma das características por este disparate e a distribuição desigual de poder, regras seguidas pelas famílias, onde as mulheres tem que se sujeitar ao poder patriarcal. As várias formas de transgressões impostas, são as fugas do lar, traição ao devido companheiros, e em alguns casos as denúncias, existe uma grande revolta desse poder patriarcal, do qual as mulheres expostas  a esta repudiosa relação, são extremamente frágeis e infelizes.

A INTERVENÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Infelizmente a violência doméstica pode acontecer com qualquer pessoa, e este problema é sempre negligenciado, desculpado e negado pelo agressor, principalmente quando os abusos são emocionais e não físico.

Sabemos que a violência psicológica é tão destruidora quanto a física, podem não deixar marcas arroxeadas, cortes ou ossos quebrados, mas as cicatrizes profundas são irreparáveis, e destruidora do auto estima da vítima.

Não somente para o Assistente Social, mas para toda uma sociedade, algumas dessas mulheres acham que a agressão, fora somente aquela única vez ou permanecem no silêncio por causa dos filhos.

Para as vítimas coagidas de tais violências citadas, o CREAS, faz o acompanhamento das agredidas, podendo ocorrer um atendimento ao casal junto com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, registro das agressões na Delegacia, como não existe um projeto para criação de abrigos para manter as vítimas em segurança, muitas delas acabam retirando as queixas, e o autor muitas vezes após a autuação, voltam a agredir as suas companheiras, e as deixam cada vez mais coagidas.        

O papel do Assistente Social é utilizar alguns meios técnicos para evitar novos episódios e acompanhar a vítimas pós agressão a doméstica, como visitas domiciliares, conhecendo a dinâmica da realidade vivida pela família, escutando e observando os arranjos dos membros familiares.         

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