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Microfísica do poder

Por:   •  29/4/2018  •  Resenha  •  384 Palavras (2 Páginas)  •  150 Visualizações

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RESENHA

Foucault M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro (RJ): Edições Graal; 1979. O nascimento da Medicina Social; p. 79-98.

O livro “Microfísica do Poder” de Michel Foucault em seu capítulo V intitulado de “O NASCIMENTO DA MEDICINA SOCIAL”  se inicia com o questionamento do autor sobre o nascimento da medicina social e discute que a medicina moderna é individualizada e não social. Foucault aborda do capitalismo, da medicina e do corpo na medicina social. Fala que o corpo é uma realidade bio-politica, vai aprofundando e discorrendo sobre as três fases da medicina social: a medicina de Estado, medicina urbana e a medicina da força de trabalho.

Ao discorrer sobre a fase da medicina de Estado, essa que se desenvolveu na Alemanha, o Estado como objeto de conhecimento e como instrumento e lugar de formação de conhecimentos específicos. A discussão sobre a constituição de Estado e sua configuração na Inglaterra, França e Alemanha, tendo como principal foco a Alemanha.

No segundo momento ele discute a medicina social na França, faz uma introdução sobre a configuração da política da França em que lideranças políticas precisavam unir forças em prol da unificação da urbanização. Com o aumento de pessoas cresce também o aumento de doenças, essas que levavam grande maioria a morte, algumas medidas precisaram ser tomadas por meio de imposição de regras através da reclusão domiciliar.

Segundo Foucault a medicina francesa do século XVIII se baseava na medicina de quarentena, seus cidadãos eram divididos por doentes e não doentes, colocavam aqueles que eram acometidos por uma doença junto com o grupo que estivesse na mesma situação.

A terceira fase intitulada de medicina da força de trabalho, essa a medicina social ocorrida na Inglaterra, como o país teve um rápido desenvolvimento industrial e assim tendo o desenvolvimento do proletariado, assim aparecendo uma nova medicina social. A camada mais pobre passa a se beneficiar do sistema de assistência e acaba por se submeter a vários controles médicos. Resumindo-se ao controle da saúde e do corpo da camada pobre da sociedade para que seus problemas de saúde não atingissem as classes ricas.

Ao analisar toda a estrutura da medicina social e da medicina atual, verificamos que a medicina atual não beneficia a todos, atualmente sofremos muito com a mercantilização da saúde o que acaba a prejudicar as classes menos favorecidas.

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