O Consumismo, qualidade de vida e impacto ambiental
Por: Bia Sertório • 29/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.452 Palavras (6 Páginas) • 286 Visualizações
Índice
1. Introdução
2. Consumismo, qualidade de vida e impacto ambiental
3. Conclusão
1. Introdução
A análise do comportamento de consumo constitui uma área recente de estudo sociológico, mas que conta já com inúmeras investigações realizadas em diversos países, de grande importância, uma vez que o consumo é um dos elementos centrais na forma de organização socioeconómica das sociedades actuais.
Vivemos hoje em dia, numa sociedade que parece estar preocupada em produzir e consumir, já lá vai o tempo em que as pessoas adquiriam os bens e serviços fundamentalmente para satisfazer as suas principais necessidades.
Com a industrialização, as empresas passaram a produzir em grandes quantidades para a generalidade dos consumidores, por outro lado o processo técnico e a inovação tecnológica fazem com que no mercado apareçam constantemente novos produtos.
Inúmeras investigações têm vindo a ser realizadas a partir da análise da estrutura do orçamento familiar que, ao permitir uma hierarquização das principais rubricas de despesa, em função do seu peso relativo, é um bom indicador do nível de desenvolvimento das sociedades.
Todos os consumidores, independentemente do seu estatuto social, económico e cultural são condicionados nas suas decisões e escolhas relativas ao consumo por diversos factores, os factores de natureza económica são claramente fundamentais.
Vamos com este trabalho tentar dar uma noção de consumo, o papel que a publicidade tem nos níveis de consumo, como ele leva ao endividamento das famílias, os consumos nocivos, em resumo tentaremos dar uma ideia do papel que o consumo tem nas sociedades de hoje em dia e de que forma influencia ele a economia de em país.
2. Consumismo, Qualidade de Vida e Impacto Ambiental
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O termo consumismo, é usado geralmente num sentido depreciativo, refere-se à expansão de um conjunto de valores, que estimula o indivíduo, ou a sociedade, a procurar satisfação e felicidade através da aquisição e exibição pública de uma grande quantidade de bens e serviços. No sentido popular, trata-se da expansão da cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”.
Qualidade de vida, pode ser definida como um grau de prazer, satisfação e realização alcançado por um indivíduo. [pic 2]
Acontece que a saudável qualidade de vida é alcançada, entre outros factores, com as facilidades da tecnologia, os avanços da ciência e a modernização trazida na base da sociedade global, cujo sistema económico actual, capitalismo, impõe padrões e homogeneíza as relações humanas, sendo essas baseadas muito mais no que possuímos ou podemos ter do que somos ou podemos ser.
Falta o debate acerca do uso excessivo que fazemos dos recursos ambientais, inclusive, em virtude do desperdício de alimentos, de energia, e de matérias-primas, por exemplo, considerando também, que milhões no mundo passam fome, não possuem as condições básicas de vida.
Assim, o conceito de meio ambiente deve ser analisado considerando a capacidade de suporte da natureza em face do consumo excessivo e sem limites da sociedade de consumo. Impacto ambiental, por definição, é qualquer alteração significativa no meio ambiente, provocada por acção humana.[pic 3]
A grande intervenção na paisagem e o uso intenso de recursos do planeta, destinados a satisfazer uma sociedade ambiciosa de conforto material, têm, como todos sabem, efeitos prejudiciais a qualidade do meio ambiente. O que as pessoas parecem não saber, ou preferem ignorar, é que o enorme incentivador de todos esses impactos é o padrão de vida da civilização do consumo.
Não há, nenhum, ser a face da Terra cuja acção causa-se tantas alterações ao ambiente quanto o ser humano. Os Nossos costumes de consumo, a nossa tecnologia, a economia, o comércio, enfim, toda acção do Homem afectam incontestável e profundamente a delicada engrenagem que movimenta a vida na terra. Se por um lado, evoluímos com nossos conhecimentos e com nossa percepção das responsabilidades que temos sobre todos os aspectos da vida neste planeta, por outro lado, há indicadores muito claros que mostram a total falta de acção para minimizar os efeitos e as consequências da exploração desmedida dos recursos naturais. O aquecimento global é apenas um dos inúmeros efeitos causados pela acção do homem sem a devida racionalização dos impactos ambientais que nossa cultura global impõe sobre o planeta e por consequência sobre nós mesmos. Felizmente, há muito, que possuímos tecnologias e práticas que, devidamente utilizadas, reduziriam drasticamente a poluição das grandes cidades, dos mares e o aquecimento global. Acções que, individualmente podem parecer pequenas como a reciclagem de lixo, reciclagem de pilhas e baterias, economia de energia, aproveitamento das águas da chuvas através de cisterna, quando somadas aos 6 bilhões de pessoas na terra, anulariam ou ao menos reduziriam drasticamente vários problemas de aspecto ambiental. Sobre os aspectos tecnológicos, a utilização massiva de fontes limpas de energia, a substituição dos carros a combustão por outros como carros eléctricos, híbridos, motores movidos a célula combustível reduziriam a emissão de gases na atmosfera em milhões toneladas por mês. Infelizmente, a nossa cultura, os nossos governos e economia, de tão dependentes e interligados, adiarão ao máximo os investimentos e acções necessárias para retroceder o mau causado ao planeta. Muito provavelmente um caminho sem volta. No entanto, é possível sim, através de pequenas práticas e algum investimento é claro, melhorarmos a qualidade de vida e diminuirmos o impacto ambiental de cada um de nós causados no planeta. Comecemos com pequenas práticas. Se pudermos investir, que procuremos o uso de energias limpas como a energia eólica e solar. Em regiões onde a chuva é abundante o ano todo, investir em sistemas de aproveitamento da água da chuva é uma grande valia. [pic 4][pic 5]
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