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O FICHAMENTO LIVRO A ANATOMIA DO ESTADO

Por:   •  23/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  851 Palavras (4 Páginas)  •  117 Visualizações

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FICHAMENTO POR CITAÇÃO

ROTHBARD, Murray N. A Anatomia do Estado: Mises Brasil, 2009.

“O estado é quase universalmente considerado uma instituição de serviço social.” (p. 5)

“Devemos, portanto, enfatizar a ideia de que "nós" não somos o estado; o governo não somos "nós". O estado não "representa" de nenhuma forma concreta a maioria das pessoas.” (p. 5)

“Em poucas palavras, o estado é a organização social que visa a manter o monopólio do uso da força e da violência em uma determinada área territorial.” (p. 5)

“Enquanto os outros indivíduos ou instituições obtêm o seu rendimento por meio da produção de bens e serviços e da venda voluntária e pacífica desses bens e serviços ao próximo, o estado obtém o seu rendimento através do uso da coerção; isto é, pelo uso e pela ameaça de prisão e pelo uso das armas.” (p. 6)

“O estado, nas palavras de Oppenheimer, é "a organização dos meios políticos";

é a sistematização do processo predatório sobre um determinado território.” (p. 8)

“O estado nunca foi criado por um "contrato social"; ele sempre nasceu da conquista e da exploração.” (p.8)

“Uma vez estabelecido o estado, o problema do grupo ou "casta" dominante passa a ser o de como manter o seu domínio [...] pois para continuar no poder, qualquer governo (não simplesmente um governo "democrático") tem de ter o apoio da maioria dos seus súditos [...] mas tem de haver apoio no sentido de algum tipo de aceitação; caso contrário, a minoria formada pelos governantes estatais seria em última instância sobrepujada pela resistência ativa da maioria do público.” (p. 9)

“Claro que um dos métodos para assegurar o apoio é por meio da criação de interesses econômicos legalmente garantidos. Como tal, o rei sozinho não pode governar; ele precisa de um grupo considerável de seguidores que desfrutem os privilégios do domínio, por exemplo, os membros do aparato estatal [...].” (p. 9)

“Uma vez estabelecido o estado, o problema do grupo ou "casta" dominante passa a ser o de como manter o seu domínio. Embora o seu modus operandi seja o da força, o problema básico e de longo prazo é ideológico.” (p. 9)

“A promoção desta ideologia entre o povo é a tarefa social vital dos "intelectuais". Pois as massas não criam as suas próprias ideias, ou sequer pensam de maneira independente sobre estas ideias; elas seguem passivamente as ideias adotadas e disseminadas pelo grupo de intelectuais.” (p. 9)

“O aumento do uso de jargões científicos permitiu aos intelectuais do estado tecer justificativas obscurantistas para o domínio estatal as quais teriam sido imediatamente recebidas com zombaria e escárnio pela população de uma época mais simples.” (p. 12)

“Smith notou que a Constituição foi concebida com um sistema de pesos e contrapesos para limitar qualquer poder governamental; contudo, foi criada uma Suprema Corte com o monopólio sobre o poder final de interpretação.” (p. 17)

“Se qualquer interesse minoritário substancial, especificamente um governo estadual, acreditasse que o Governo Federal estivesse excedendo seus poderes e sobrepondo-se a esta minoria, a minoria teria o direito de veto deste exercício de poder baseando-se na sua inconstitucionalidade.” (p. 18)

“Não esqueçamos que os governos federal e estaduais, e os seus respectivos ramos, são ainda estados, e, como tal, são ainda guiados pelo seu interesse estatal próprio e não pelos interesses dos cidadãos civis.” (p. 18)

“Portanto, o estado tem invariavelmente demonstrado um talento exímio para a expansão dos seus poderes para além de quaisquer limites que possam lhe ser impostos.” (p. 19)

“O que o estado teme acima de tudo, claro, é qualquer ameaça fundamental ao seu próprio poder e à sua existência. A morte do estado pode ocorrer de duas formas: (a) por meio da sua conquista por outro estado, ou (b) por meio de um golpe revolucionário feito pelos seus próprios súditos — ou seja, por meio da guerra ou da revolução.” (p. 20)

“Podemos colocar à prova a hipótese de que o estado está majoritariamente interessado em proteger a si mesmo, e não os seus súditos [...].” (p. 20)

“A tendência natural de um estado é expandir o seu poder e, externamente, essa expansão dá-se através da conquista de territórios.” (p. 22)

“Quando os estados não estão em guerra, acordos são frequentemente necessários para manter as desavenças ao mínimo. Uma doutrina que curiosamente ganhou uma grande aceitação é a suposta "santidade dos tratados".” (p. 24)

“Ao longo da história, as forças criativas e produtivas do homem têm, repetidamente, aberto caminho a novas formas de transformar a natureza para seu benefício. Isto ocorreu nos momentos em que o poder social conseguiu se manter à frente do poder

estatal, momentos em que a invasão do estado sobre a sociedade foi consideravelmente diminuída.” (p. 25)

“Ao passo que o poder social é exercido sobre a natureza, o poder estatal é o poder exercido sobre o homem.” (p. 25)

“Neste século, a espécie humana enfrenta, novamente, o reinado virulento do estado — do estado agora armado com os frutos dos poderes criativos da humanidade, confiscados e adulterados para os seus próprios fins.” (p. 25)

“Os últimos séculos foram tempos em que os homens tentaram colocar limites constitucionais ao estado, apenas para concluírem, mais tarde, que tais limites, como todas as outras tentativas, fracassaram.” (p. 25)

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