O Nordeste Açucareiro no Brasil Colonial
Por: Nosrelbec • 9/1/2024 • Relatório de pesquisa • 919 Palavras (4 Páginas) • 94 Visualizações
Anotações da aula do dia 06 de janeiro de 2024 – Aula 02
Texto 06: O Nordeste açucareiro no Brasil colonial - Stuart Schwartz* Tradução de Clóvis Marques
Explicação da professora: O processo de colonização do Brasil teve uma experiência prévia. Não foi algo novo.
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- Distribuição das (capitanias) e as atividades econômicas (criação de animais e atividades agrícolas)
- A Ilha da Madeira, a produção de cana de açúcar (originário do sudeste da Ásia; estabelecido e desenvolvido no Mediterrâneo pelos árabes e chegou na Europa por meio das Cruzadas) a escravidão
- Experiências da madeira empregada no Brasil, incluindo os trabalhadores
- Açores: povoamento português que remonta a meados do século XV (instituição de capitanias; cultura do trigo e da cana de açúcar posteriormente)
- Cabo Verde: segunda metade do século XV
O mundo Moderno formado por redes de relações sociais devido a comercialização da madeira.
A escravidão associado a implementação da trabalho com a cana de açúcar, foi uma das experiências trazidas pelos portugueses para serem implementadas no Brasil Colonial.
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- O sistema de feitorias no brasil: administrada por um feitor ou agente comercial que comprava mercadorias dos nativos e depois vendia aos capitães portugueses (Fernão de Noronha)
- A Ilha Brasil, os espanhóis e os franceses no litoral: a ocupação permanente
- Capitanias hereditárias: sistema medieval de concessão da terra a um súdito do rei (extinto juridicamente 1770 e abolida no século XIX)
As feitorias serviram como uma forma da coroa controlar as regiões colonizadas pela metrópole, sobrevivendo da obtenção de impostos pagos pelos feitores à coroa portuguesa.
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- Capital e propriedade: real, inconstitucional ou particular / privada
- Cristãos – novos (descendentes de judeus convertidos) que tinham vínculos comerciais com outros cristãos-novos e judeus espalhados por diversas partes do mundo – conexões antigas
- Províncias Unidas dos Países Baixos (séc. XVI): uma confederação formada por Holanda, Zelândia, Frísia, Guéldria, Utrecht, Groningen e Overijssel contra a dinastia Habsburgo (ESP)
Uma ocupação diversificada. Um mundo não apenas ligado à Lisboa. Cristãos-novos vindo para o Brasil devido o processo de inquisição na Europa que se expandia devido ao estabelecimento de relações sociais e econômicas, observadas pelo ato do casamento entre membro de lideranças imperiais. Momento de organização da colônia. Os povos indígenas nesse contexto serviriam como mão de obra escrava para os europeus portugueses, contudo, houve resistência por partes de comunidades indígenas envolvidas nesse processo dificultando o desenvolvimento do trabalho proposto pela coroa portuguesa, o que mais tarde serviria como justificativa para a substituição da mão de obra escrava indígena pela africana.
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- Organizada em 1579 para combater Felipe II após o início do conflito conhecido como “Guerra dos 80 anos” (1568-1648): Casa de Orange – Nassau
- Motivações religiosas: Felipe II de Espanha (1527-1598) – intolerância religiosa
- Questões econômicas: violação das regras do comercio com os ibéricos; crise com a Inglaterra e o fim de exportação de lã dos ingleses; taxação de impostos
- Questões políticas: tentativas de centralização política por parte de Felipe II
Surgimento de insatisfações econômicas das províncias com a administração política de Felipe II (Rei da Espanha) ocasionado o processo de independência Ibérica por essas províncias.
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De 1580-1640: período da União Ibérica: Portugal era governada pelo rei espanhol Felipe II
- 1602: Províncias Unidas formaram a Companhia das Índias Orientais
- 1621: Províncias Unidas formam a Companhia das Índias Ocidentais (WIC ou CIO)
- Ambas tinham como pretensão minar o monopólio ibérico: econômicas, políticas, militares e religiosas
- Comercialização do açúcar português pelos holandeses
Slide 05:
- Ataques a Bahia e Pernambuco
- Conquistando alianças: em caso de rendição, assegurar a propriedade e a liberdade religiosa
- Alianças com os indígenas: Potiguaras na Paraíba (Pedro Poti e Antônio Paraupaba) / proibição da escravização indígena
- A política econômica de Nassau para a economia: “Livre comercio”: comercio franqueado a todos os comerciantes holandeses
- Ocupação de áreas dominadas pelos lusos na África: São Jorge da Mina, Angola e Luanda e o crescimento do tráfico de africanos escravizados
A ocupação holandesa buscou atender os interesse da população local e de agentes externos como forma de estabelecer alianças e o comercio para firmar seus domínios em territórios brasileiros.
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- Queda no comercio do açúcar e contínuo crescimento dos africanos escravizados: a saída de Nassau
- Conjuntura mais ampla: insucesso da diplomacia luso-holandesas, a Guerra entre Portugal e a Espanha, diminuição de recursos da CIO para defesa do Brasil e o aumento da cobrança por parte da CIO, a vitória portuguesa em Luanda e a Guerra entre Inglaterra e França
- Devedores da CIO: O levante liderado por João Fernandes Vieira e apoiado pelo Terço do Henrique Dias e Felipe Camarão
A insatisfação da população, devido queda na produção de açúcar e a alta cobrança de impostos, resultou em levantes contra o governo holandês no nordeste brasileiro.
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