Os Indígenas no Brasil
Por: Miriam Ferreira • 15/5/2018 • Projeto de pesquisa • 762 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
[pic 1]
MIRIAM ELISANGELA GUERREIRO DA VARA
RA: 1186197
INDÍGENAS NO RIO GRANDE DO SUL- Ciências Humanas-História.
Relatório apresentado a Centro Universitário Claretiano para a disciplina de AACC, orientada pela Tutora Profª. Esp. Adriane Rodrigues Corrêa.
PELOTAS-RS
2015
1. INTRODUÇÃO
O curso os Indígenas No Rio Grande do Sul começa falando sobre a chegada dos Europeus no Brasil e suas intenções, logo fala a respeito do Tratado de Tordesilhas, da colonização do Rio Grande do Sul, dos povos indígenas, dos grupos indígenas que habitavam o território Gaúcho, das missões jesuítas. Fala também sobre os sete povos das missões, sobre o Tratado de Madri, sobre o Tratado de São Ildefonso, ainda fala da Guerra Granítica, da estrutura cotidiana e distribuições nas missões. Por fim, fala a respeito das ruínas e sobre a condição dos indígenas atualmente.
2. DESENVOLVIMENTO [pic 2]
O curso relata que toda história tem um começo e a nossa começa na Europa, especificamente na Península Ibérica. Portugueses e espanhóis dividiam o que chamaram de novo mundo. Os objetivos de ambos eram semelhantes, conquistar terras e dominar suas populações pela cruz ou pela espada. O tratado de Tordesilhas foi um tratado assinado entre essas duas grandes potências navais e deixou o território do hoje Estado do Rio Grande do sul nas mãos da coroa espanhola. Com a chegada dos primeiros europeus no Rio Grande do Sul, o choque cultural foi muito grande principalmente para as populações locais, assim como em grande parte do continente americano. Muitas tribos indígenas eram hostis aos conquistadores europeus, o choque cultural e também político provocou uma enorme queda da população indígena. Os indígenas que não se adaptavam eram eliminados, alem disso muitas doenças foram transmitidas pelos brancos nos primeiros contatos causando centenas de mortes. Os grupos indígenas que habitavam o Rio Grande do Sul eram os Guaranis (que ocupavam o centro do estado e dividiam-se em Tape, Arachane e Carijó), os Jês ocupavam o norte do território e os Pampianos localizavam-se no sul do território. Ainda de acordo com esse curso, as missões jesuítas no Rio Grande do Sul foram palco de muita riqueza e dor, o objetivo principal era catequizar os indígenas. Em 1626, existiam aproximadamente 70 mil indígenas vivendo nas sete missões do RS, após sucessivos ataques dos bandeirantes, que buscavam escravizar os índios, os jesuítas fugiram em 1641 para o território que hoje pertence à Argentina e ao Uruguai. Os sete povos das missões foram repovoados a partir de 1682. Em 1750 Portugal se afirma com o proprietário das missões no RS pelo Tratado de Madri. Após mais um conflito por esses sete povos a paz é assinada em 1777 no Tratado de São Ildefonso. Embora os acordos em Portugal e Espanha fossem selados, as lutas persistiam, pois os indígenas não aceitavam nenhuma dominação, houve muitas lutas conflitos chamados de Guerra Granítica onde se destacou o índio Sepe Tiaraju, que teria dito a celebre frase “Esta terra tem dono!”. Em 1801 os Sete Povos das Missões foram entregues a Portugal definitivamente, nesta época restaram pouco mais de 14 mil indígenas. A vida cotidiana nas missões era cercada de trabalho e obrigações. A estrutura das missões era como de uma cidade, os indígenas que viviam lá passaram por adaptações e tiveram seus costumes alterados e suas técnicas de cultivos aprimoradas.
...