Projeto Cultural sobre Cotas Raciais

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Projeto Cultural

Cotas Raciais: Somos todos iguais?

Colégio Técnico da UFMG – COLTEC

Disciplina : Sociologia    

Belo Horizonte, Agosto de 2015

1. APRESENTAÇÃO

Este projeto tem como foco principal as diferentes formas de racismo presentes na sociedade atual. Diariamente, por onde passamos, presenciamos algum tipo de discriminação racial ou até mesmo somos alvo delas. Muitas delas são feitas de formas mais grosseiras, que acabam levando a pessoa alvo a um estado emocional muito abalado, por muitas vezes não saber como lidar com esse tipo de situação.

O governo, diz monitorar qualquer forma de preconceito, mas ele está inserido há muito tempo em nossa sociedade, fazendo com que o monitoramento político seja fraco com relação ao grande número de pessoas que são alvos deles. Uma forma mais eficiente de combate ao preconceito seria através da educação da população, os conscientizando que somos todos iguais.

As pessoas que sofrem ou até mesmo as que não sofrem preconceito racial, ficam indignadas com a posição do governo e também das pessoas que praticam esses atos, pois sabem que elas praticam as ações e muitas vezes não sabem as consequências que elas podem trazer. O preconceito está tão presente em nossa sociedade, que muitas vezes somos manipulados, tendo pensamentos preconceituosos sem nem mesmo defini-los como tais.

Vivemos em um mundo, onde atualmente existe uma série de cotas raciais para ingressar em faculdades, escolas, ou até mesmo entrar no ramo de trabalho. Mas perante a constituição, todos nós somos iguais. Então, nossa constituição pode ser considerada como forma de racismo? Um exemplo disso é que para certas faculdades, cinquenta por cento das vagas, são destinadas aqueles que se auto-declaram pardos, negros ou indígenas. Então podemos dizer que pessoas que se auto-declaram assim tem menos conhecimento do que os demais, a ponto de terem a metade das vagas destinadas a eles? E porque estes teriam vagas destinadas a eles sendo que somos todos iguais e temos os mesmos direitos?

Esse assunto gera muitas controvérsias, pois, de acordo com diversas pesquisas, as pessoas que se declaram negras, pardas ou indígenas, têm menos acesso a escolaridade que as demais pessoas que se declaram brancas. Essa falta de escolaridade pode ser esclarecida se observarmos a distribuição de renda e escolas no Brasil.

Assuntos como estes merecem atenção especial e o nosso projeto visa ajudar as pessoas a se posicionar frente a eles da melhor forma possível e tentar conscientizar a todos sobre os males causados pela prática do racismo, seja ele qual for. Este presente projeto, contará com a colaboração de cinco pessoas integrantes de um grupo e foi pensado para abranger diferentes ambientes, já que o preconceito está presente em diversas áreas. O projeto procura atender a todos os públicos, das crianças aos adultos, já que todos sofrem de qualquer forma de preconceito ou podem ser alvos futuros dos mesmos.

1. JUSTIFICATIVA

Este presente projeto foi pensado através de fatos cotidianos relacionados às relações raciais, que são presentes em todo o mundo e por todas as pessoas, tornando essa questão de interesse extremamente abrangente. 

Como estamos inseridos em uma sociedade com pessoas de diferentes características físicas e com diferentes formas de se expressarem, estas são alvos de alguma relação racial e em muitos casos, estas merecem ser mostradas e esclarecidas. O preconceito com relação à etnia de cada pessoa é aquele visto com mais frequência. Ouvir pessoas que sofrem ou já sofreram com eles é algo que precisa ser realizado por todos, pois escutar diferentes formas de pensamento ajuda á compreendermos melhor todos os lados dos envolvidos nessas relações.

Assuntos que geram controvérsias, que também estão presentes na sociedade, é a questão das cotas raciais. Esse tipo de assunto precisa ser tratado e mostrado através dos diferentes pontos de vista. As opiniões dos envolvidos devem ser divulgadas para melhor compreensão da sociedade sobre esse tipo de assunto, sendo essa opinião a favor ou contra, pois ambos os lados devem ser ouvidos. Ao ouvir diferentes opiniões e argumentos a justifiquem, podemos tomar partido sobre a situação e procurar uma solução mais abrangente possível, pois é impossível agradar todos os lados da questão.

O projeto, através de vídeos fará que a opinião chegue de uma forma diferente aos ouvidos, pois muitas vezes, elas não ouvidas ou até mesmo desprezadas. A sociedade está muito individualista, apenas se interessando pelo que lhe convém. Mas este projeto procura amenizar essa forma de expressão da sociedade, já que vídeos chamam muita atenção, desperta interesse a todos por serem uma espécie de pesquisa qualitativa, já que o projeto visa alcançar a todos.

Os vídeos mostrarão a opinião de cada um sobre as cotas raciais, se elas são consideradas uma forma de racismo ou não, se a pessoa é favor ou contra elas e o porquê disso. Após os vídeos gravados, faremos a seleção das respostas que julgarmos melhores, mas com a maior diversificação de opiniões possíveis para não sairmos do foco do projeto. Eles serão em formato MP4, por ser um formato com maior facilidade de transmissão nos meios de comunicação.