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Projeto de Pesquisa Individual

Por:   •  19/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  368 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

THAIZA HELEN CARDOSO MARTINS

MEMORIAL DO PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Porto Velho/RO

2014

Thaiza Helen Cardoso Martins

Memorial do Processo de Institucionalização do Serviço Social

                                             

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Unopar - Universidade Norte do Paraná (8º semestre), para as disciplinas de: Gestão Social; Serviço Social, Terceiro Setor e Oficina de Formação;  e Terceiro Setor. Pesquisa Social; TCC  

Orientadores: Prof. Maria Angela Santini; Paulo Sérgio Aragão; Rodrigo Eduardo Zambon.

Porto Velho/RO

2014

SUMÁRIO

1. Introdução..................................................................................................

4

2. Desenvolvimento/Controle Social..............................................................

3. Considerações Finais................................................................................

5

7

4. Referenciais Teóricos................................................................................

8

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1. INTRODUÇÃO

O Serviço Social é uma disciplina das ciências sociais cujo objeto de intervenção é as expressões multifacetadas da questão e do problema social. O Assistente Social, licenciado em Serviço Social é um profissional qualificado com competências de nível superior que, privilegiando uma intervenção investigativa, através da pesquisa e análise da realidade social, atua na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que visam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.

Como profissão, o Serviço Social foi uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada a sua Lei de regulamentação profissional, que aconteceu no dia 27 de agosto de 1957, através da Lei 3252. Nesse período, todos que estudaram em escolas de Serviço Social do Brasil, ou de qualquer outro País, cujo diploma fosse avaliado no Brasil, e os agentes sociais de órgãos públicos podiam exercer a profissão, de acordo com a Lei nº 1889, de 1953. A Lei nº 3252 de 27 de Agosto de 1957, diz que: os Assistentes Sociais tinham como atribuições, dirigir e ensinar em escolas de Serviço Social, além de exercer a profissão em órgãos públicos e privados. A sociedade pensa que as decisões não podem ser avaliadas por cidadãos comuns. Ledo, engano. Há muita coisa que pode ser feita, não só apenas com um mero espectador de tudo que acontece.

2. DESENVOLVIMENTO/CONTROLE SOCIAL

O surgimento do serviço social está intimamente ligado ao surgimento da Revolução Industrial, antagonismo de classes, a exploração da mão de obra do proletário, ES expressões da questão social que é o objeto de trabalho, a garantia de direitos. Começa o serviço social envolvendo a Igreja Católica e o Estado, que tinha como objetivo o ajustamento desses indivíduos a ordem social e o acompanhamento do mesmo para prevenir futuras revoltas em relação a sua qualidade de vida que era muito precária e a exploração da força de trabalho. A Igreja também se preocupava em manter os fiéis, já que o Protestantismo estava se espalhando e a Igreja se sentindo ameaçada.

O Serviço Social no seu principio era voltado para o interesse de Estado e Igreja, se preocupando com o ajustamento social do trabalhador, servindo como um tipo de agente controlador. Seu surgimento foi marcado pela força da exploração da burguesia, a diferença de classes, a insatisfação dos trabalhadores, as revoltas que foram surgindo diante de tal realidade, reivindicando direitos sociais nas áreas de moradia, emprego, saúde e qualidade de vida. Onde o capital foi se apossando das riquezas industrialmente produzidas e o proletário explorado em benefício deste capital que se aprimorou com a Revolução Industrial.

A contradição é uma característica presente em países industrializados. O serviço Social profissional na América Latina nasceu em 1925 em Santiago no Chile, quando se cria a primeira escola num país do continente, dando origem ao Serviço Social Latino-Americano, não só de uma forte e decisiva influencia externa, mas como mero reflexo sucessivamente do Serviço Social Belga, Francês e Alemão, e depois, Norte-Americano. Na América Latina, o Serviço Social surge como subprofissão, subordinada a profissão médica, porque os médicos especificamente o Dr. Alejandro Del Rio – procuravam levar sua eficiência e rendimento, integrando-a a série de subprofissões existentes. Por volta da década de 30, começava haver no Brasil uma urbanização crescente, e as contradições da industrialização fazem surgir às lutas reivindicativas, a classe trabalhadora passa a se organizar resultando na hostilidade do outro grupo.

Nasce neste momento através do papel pacificador por parte do Estado, a institucionalização do Serviço Social que, movido pelas profundas alterações sociais através do processo de transição do modelo agrário-comercial para o modelo industrial, atua frente à “questão social” que é apresentada diante de todos, e segundo IAMAMOTO (2004, P. 18) “o debate sobre a “questão social” atravessa toda a sociedade e obriga o Estado, as frações dominantes e a igreja a se posicionarem diante dela”. A Igreja Católica torna-se fundamental na abertura das duas primeiras escolas de Serviço Social: a Escola de Serviço Social de São Paulo, em 1936 e a Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, em 1937, sendo essas duas escolas as pioneiras do Serviço Social no Brasil.

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