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Resenha marx

Por:   •  1/6/2016  •  Resenha  •  5.707 Palavras (23 Páginas)  •  412 Visualizações

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Filosofia das Ciências Sociais

Aula 4 – Karl Marx (1818-1883)

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Informações iniciais:

  • Curta biografia:

  • Em 1835 foi estudar direito em Bonn. No ano seguinte partiu para Berlim para cursar filosofia. Em 1841 defendeu sua tese e iniciou uma vida errante: em Colônia em 1942 (como editor do jornal Gazeta Renana), depois exilado em Paris de 1843 a 1845, depois em Bruxelas (onde redigiu o manifesto comunista em 1848), e por fim em Londres, a partir de 1850.
  • Principais influências:
  • Filosofia alemã: Hegel e os neo-hegelianos de esquerda (Feuerbach, Bruno Bauer, Max Stirner...)
  • Marx retém o método dialético de forma crítica, invertendo-o.
  • Na lógica de Hegel, parte-se da idéia, do pensamento puro, e a matéria apresenta-se como seu contrário, em um segundo momento. E dessa contradição nasce o Espírito.
  • O sistema hegeliano: A história do mundo passa por etapas dialéticas que assinalam o incremento progressivo (Aufheben) de racionalidade e de liberdade (mundo oriental – mundo greco-romano – mundo cristão-germânico).

Lógica

Ser (qualidade – quantidade – medida) Essência (reflexão – fenômeno – realidade) Conceito (subjetividade – objetividade – ideia)

Natureza

Mecânica - Física - Física orgânica (Geológica – vegetal – animal)

Espírito

Idéia que se retorna a si (com o surgimento do homem)

Subjetivo: Antropologia (em si – estudo da alma) – Fenomenologia do espírito – psicologia

O Espírito está no caminho de sua própria auto-realização e autoconhecimento.

Objetivo: Direito abstrato (Espírito objetivo em si) Moralidade (Moral no sentido kantiano) Eticidade (Moralidade e legalidade convergem)

Absoluto: Arte – religião – filosofia (O Espírito se autoconhece plenamente e se sabe como princípio e como verdade).

  • A filosofia do direito de Hegel pode ser entendida como o movimento dialético da realização da liberdade (o desenvolvimento da ideia de liberdade em seus momentos necessários).
  • A fenomenologia da consciência da liberdade (que mostra como a autoconsciência livre pode chegar a conceber as instituições da lei, da moralidade, da família, da sociedade civil e do Estado como condições de sua liberdade).
  • Um desafio intelectual de relacionar a objetividade do Estado (a ordem) e a subjetividade dos indivíduos (a liberdade enquanto livre-arbítrio) em vistas a uma construção de uma estrutura institucional (Estado) ao mesmo tempo funcional, organizada, protetora das liberdades individuais, e profundamente ética. Desejo de realizar o sonho da totalidade grega preservando as conquistas da modernidade. O Estado não pode simplesmente tragar todas as liberdades dos indivíduos, mas deve compatibilizar ordem e liberdade.
  • O mais importante não é o processo real (histórico), mas a reconstrução dialética do conceito de Estado (de onde emerge como uma formação derivada ou momento a família e a sociedade civil). A reconstrução filosófica prevalece sobre a histórica (o que explicaria as omissões e os descasos com os exemplos empíricos): Hegel deseja, acima de tudo, mostrar que os membros das nascentes sociedades capitalistas devem tomar consciência da realização de sua liberdade através das leis civis, da autoridade pública e das corporações.
  • Estágios no caminho da realização efetiva da liberdade (momentos do Espírito Objetivo):
  • Direito Abstrato (das Recht - o direito em sentido jurídico estrito): o homem realiza sua liberdade externamente e formalmente, na propriedade. O espírito é abstrato (sem sujeito). O indivíduo é aqui pessoa, no sentido puramente jurídico. Imperativo do direito (§36): “Sê uma pessoa e respeita os outros como pessoas”.
  • Moralidade (Moralität): O homem realiza sua liberdade no seu interior. A moralidade individual é a esfera na qual o sujeito se determina em função de sua consciência (interiorização do querer). O sujeito é um indivíduo interiormente livre. O sujeito abstrato da dimensão jurídica torna-se sujeito moral de intenções e propósitos. Exemplo paradigmático: Kant. Perigo: Encerra o homem em seu interior. Devemos pedir normas de conduta à sociedade e não à subjetividade.
  • Eticidade (Sittlichkeit - Vida Ética Concreta): A eticidade une o formalismo objetivo do direito e o formalismo subjetivo da consciência de si. O conteúdo do dever é dado pela inserção do indivíduo numa ordem ética. As normas de agir interiorizam-se plenamente, fazendo-se Sitte, costume ético. O enraizamento institucional (liberdade realizada nas instituições) começa nas relações constitutivas da família (casamento, filiação, herança), continua nas relações econômicas e sociais que se tecem entre indivíduos e classes sociais na sociedade civil e termina no Estado. Nas Instituições, o conteúdo ético se estabiliza e se situa acima da opinião e da boa vontade subjetivas.
  • É a liberdade tornada consciente de si mesma – unidade do ser e do dever-ser que se realiza no espírito de um povo. É o Espírito no qual se realiza a união da autonomia da individualidade e da susbtancialidade ética. Volta ao ethos no sentido clássico (a liberdade concretamente realizada em suas obras), após ter passado pelo momento do livre-arbítrio e da consciência moral no Cristianismo.
  • Momentos dialéticos da ordem ética (Eticidade):
  • Família: “O espírito moral objetivo imediato ou natural: a família” (HEGEL, § 157, p.149). É uma vida comunitária, na qual a individualidade de seus membros está submersa na unidade familiar (os deveres éticos são determinados por sua posição no seio familiar, dependendo de fatores naturais como o sexo e o nascimento). Passagem para a sociedade civil: o conflito entre as famílias é o primeiro momento da sociedade civil (ela nasce da desintegração da unidade natural, substancial e imediata da família). A dialética da sociedade civil começa quando vários membros de diferentes famílias estabelecem entre si relações como pessoas independentes (e produzem assim um sistema de completa interdependência – sistema das necessidades, da economia).
  • Sociedade civil: o homem está agora, primariamente, envolvido na satisfação de suas necessidades individuais.O privado é pensado como um sistema de necessidades (luta pela satisfação) e o público é a regulação desses interesses pela administração da justiça. Passagem para o Estado: O objetivo de Hegel é apresentar uma alternativa política e ética à crescente alienação individual imposta pela sociedade moderna: se, por um lado, Hegel reconhece as realizações da moralidade moderna, por outro, ele crê que a moralidade só faz sentido dentro de uma comunidade, através do envolvimento dos indivíduos na vida pública (daí a necessidade de superar a sociedade civil).
  • Ideia fundamental: cada um, produzindo e fruindo para si, produz também para a fruição dos outros. A sociedade civil não é posta como um fim, mas como um meio que, pela interdependência, torna-se desejável, posto que cada um, na busca de sua satisfação, depende dos demais. O jogo de interesses mantém a sociedade civil (a distribuição das riquezas é desigual e obedece às leis desse jogo de necessidades e interesses).
  • Sociedade civil = Estado Liberal-atomístico: baseado na liberdade de expressão, de trabalho, de mercado, etc.
  • Resumo: A sociedade civil tem os 3 elementos básicos de um Estado de direito liberal (tal como os Estados pós-revolucionários da França e da Inglaterra): 1) uma economia liberal; 2) um direito privado; 3) um aparelho para garantir as regras do jogo dos interesses individuais.
  • Aumento da miséria e da abundância: a sociedade civil, em virtude da divisão do trabalho, aumenta a acumulação das riquezas, por um lado, e a especialização, por outro (e, com isso, a dependência e a miséria). A sociedade civil acaba assim produzindo uma sociedade carente, sem participação na sua riqueza (sem fruir do produto social). O Estado Ético (da liberdade realizada) precisa assim superar o puro sistema das necessidades e da produção e atender ao princípio de justiça social.
  • Do burguês ao cidadão: A aborgadem de Hegel da passagem da sociedade civil para o Estado pode ser entendida como a passagem do burguês (ponto de vista particular do mercado, de pessoas privadas confinadas no sistema econômico) para o cidadão (ponto de vista da vida ética do Estado, ligadas ao sistema da justiça e do bem comum).

Bourgeois - burguês

Citoyen - Cidadão

Homem da sociedade civil, que cuida de seus interesses particulares.

Homem do Estado, que cuida da ordem política como um bem comum.

Seu interesse é oposto ao da comunidade.

Partícipe da substância ética, a pólis.

É o homem que produz para uma comunidade, a fim de satisfazer suas necessidades de vida.

É o homem ético, que realiza a unidade da subjetividade e da substância ética.

  • Estado: sintetiza a totalidade dos interesses individuais, familiares, sociais, privados e públicos. O Estado é a totalidade ética, a realização da liberdade. Somente no Estado a liberdade adquire uma existência objetiva. No Estado, o Espírito se realiza com consciência de si (o Espírito desperto).
  • Tipos de Estados na história:
  • Estado Oriental: A individualidade se perde no substancial. O Estado e a legislação são ao mesmo tempo prescrições religiosas e morais – teocracia do todo natural patriarcal. O costume ético é simples, repleto de cerimônias e superstições, e a segmentação do Estado obedece uma rigidez de castas. É um estado rígido, petrificado.
  • Estado Grego: Começa a individualidade, mas ainda em harmonia com os costumes, em uma unidade ideal. Ética da polis = coincidência imediata das disposições individuais e o ethos comunitário.
  • Estado Romano: Ruptura na vida ética: o ser consciente fica em contradição com a objetividade. Concepção heróica da liberdade, a bela alma: individualismo moderno (primeiro religioso e, depois, moral).
  • Estado prussiano ou germânico: A interioridade se reconcilia com a objetividade, o que coube ao princípio nórdico dos povos germânicos. É difícil não ver no sistema de Hegel uma apologia do poder estatal e uma justificação velada do governo de Frederico Guilherme III.
  • A filosofia do direito de Hegel realiza uma espécie de reconciliação com a atualidade, partindo do Estado Moderno de seu tempo (o Estado Prussiano) como efetivação da idéia de liberdade.
  • HEGEL, § 257, p.216: “O Estado é a realidade em ato da Idéia moral objetiva, o espírito como vontade substancial revelada, clara para si mesma, que se conhece e se pensa, e realiza o que sabe e porque sabe. No costume tem o Estado a sua existência imediata, na consciência de si, no saber e na atividade do indivíduo, tem a sua existência mediata, enquanto o indivíduo obtém a sua liberdade substancial ligando-se ao Estado como à sua essência, como ao fim e ao produto da sua atividade”.
  • Marx realiza uma crítica ontológica e defende a necessidade de se inverter essa ordem: o ideal é apenas o material transposto para a cabeça do ser humano. Os pressupostos do pensamento são pressupostos reais. A consciência nasce da necessidade, ela é um produto social. Em suma, inverte-se Hegel: é a matéria que determina a consciência (ou o pensamento).
  • “Em Hegel, a dialética está de cabeça para baixo. É necessário pô-la de cabeça para cima, a fim de descobrir a substância racional dentro do invólucro místico”. (MARX. O capital. Posfácio da segunda edição, p. 16).
  • Marx retira de Feuerbach a crítica ao aspecto religioso da filosofia de Hegel em defesa de uma postura materialista. A tese de Feuerbach da alienação religiosa (duplicação do mundo num mundo religioso, imaginário, e num mundo real) é complementada com uma crítica política, prática.

  • Socialismo utópico: Saint-Simon, Louis Blanc, Proudhon, Charles Fourier...
  • Embora critiquem a propriedade e o sistema capitalista, Marx considera que eles se equivocam ao não analisarem profundamente as leis de funcionamento do capitalismo e por não reconhecerem na classe operária a possibilidade de construção do socialismo.

  • Economia política clássica inglesa: Adam Smith, David Ricardo…
  • Marx retém o trabalho como elemento-chave para entender a esfera econômica.
  • Principais obras:
  • Crítica da filosofia do direito de Hegel (1843)
  • Com exceção da introdução, publicada em 1844, os manuscritos permaneceram inéditos.
  • A questão judaica (1843)
  • Publicada em 1844. Constitui sua primeira tentativa de formular a concepção materialista da história. Desenvolve uma crítica a Bruno Bauer (que teria confundido emancipação humana e emancipação política ao exigir dos judeus que renunciassem à sua religião em prol da emancipação política).
  • Manuscritos econômico-filosóficos (1844)
  • Conhecido também como “Os manuscritos de Paris”, permaneceu inédito até 1927. Realiza um estudo de Adam Smith e esboça a teoria da alienação (a alienação tem várias esferas: alienação do produto que produz, o trabalho se torna impessoal, e alienação da espécie humana...).
  • Alienação do produto do seu próprio trabalho: aquilo que o trabalhador produz não pertence a ele. O homem aliena, perde o controle daquilo que ele mesmo produz.
  • Alienação de sua própria natureza humana: o homem está alienado de si mesmo, de sua natureza como ser humano. O trabalho deixa de estar a serviço do homem para ficar a submetido à lógica do capital. O homem, sujeito, se torna objeto, enquanto o objeto (mercadoria) se torna sujeito.
  • Há uma longa discussão sobre o fato de Marx referir-se a uma suposta “essência” humana.
  • Alienação do homem de sua própria espécie: as relações dos homens entre si passam a ser mediadas e controladas pelo capital, O homem está alienado de seus semelhantes.
  • A sagrada família (1845)
  • Escrito com Engels, desenvolve uma crítica aos jovens hegelianos.
  • Teses sobre Feuerbach (1845)
  • Curtas anotações filosóficas que serviam de esboço para o primeiro capítulo de A ideologia alemã. Propõe transformar a crítica em algo material e prático em termos políticos. A 11ª tese é a mais famosa: “Até o momento, os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; agora é preciso transformá-lo”.
  • A ideologia alemã (1845-1846)
  • Escrito com Engels, permaneceu inédito até 1932. Formula a noção de base e superestrutura, defendendo que o desenvolvimento histórico é reflexo das mudanças na base econômica e nas relações materiais. Assim, retira-se a independência das formas de consciência (moralidade, religião, metafísica...). Elas não têm história ou desenvolvimento autônomo: é o homem quem altera, em sua existência real (produção material) o pensamento.
  • Essa obra é considerada o divisor entre o jovem Marx (filósofo) e o Marx maduro (economista).
  • P. 9: Crítica aos jovens hegelianos

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  • P. 10:

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  • P. 11: Indivíduo = fruto das condições materiais de produção

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  • P. 18-9: determinação da consciência

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  • P. 19: inversão da filosofia alemã

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  • P. 20:

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  • P. 32: comunismo

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  • P. 48: classe dominante – ideias dominantes

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  • P. 53: crítica da concepção de história reinante (história do pensamento, das ideias, e não dos fatos reais)

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  • A miséria da filosofia (1847)
  • Publicado em francês em 1847, trata-se de uma resposta aos argumentos filosóficos e econômicos do anarquista Pierre-Joseph Proudhon (que rejeita toda ação política e defende a derrubada do Estado e de todo aparato político, apostando no mero despertar da moralidade).
  • Manifesto do partido comunista (1848)
  • Escrito junto com Engels e outros. É um dos mais famosos e influentes manifestos políticos jamais feito. Aborda os problemas do capitalismo, a luta de classes e o advento do comunismo.
  • “A burguesia produz, acima de tudo, seus próprios coveiros. Seu declínio e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis”.
  • O fim do capitalismo é mesmo inevitável? Marx, em outros momentos, não deixa entender que a superação do capitalismo ocorrerá automaticamente, mas sim que dependerá da consciência de classe, da organização política dos trabalhadores e da capacidade de realizar a revolução.
  • Várias demandas de curto prazo são feitas: abolição da propriedade privada, aumento progressivo dos impostos, abolição do direito de herança, estatização dos bancos e dos meios de comunicação e transporte, ampliação das empresas públicas, abolição gradual da distinção entre cidade e campo, e educação pública universal.
  • O 18 brumário de Louis Napoléon (1852)
  • Discute o golpe de estado de 1851 no qual Louis-Napoléon Bonaparte assumiu poderes ditatoriais. Marx trata esse evento presente do ponto de vista da concepção materialista da história.
  • “Os homens fazem a história, mas não a fazem como a querem, eles a fazem sob condições herdadas do passado” (dialética entre indivíduo e sociedade, entre individualismo e holismo metodológicos).
  • Grundrisse (1857)
  • Esboço de suas reflexões econômicas (relações de produção, alienação, troca, valor, trabalho...). Esse texto apresenta sua concepção madura do capitalismo.
  • Contribuição à crítica da economia política (1859)
  • Publicado em 1859, desenvolve uma crítica dos economistas políticos clássicos (Adam Smith e David Ricardo). Foi incorporado depois no primeiro volume de O capital.
  • Prefácio: “O resultado geral a que cheguei e que, uma vez obtido, serviu de guia para meus estudos, pode formular-se, resumidamente, assim: na produção social da própria existência, [economia], os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade: estas relações de produção correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência.”

Superestrutura política e jurídica

Superestrutura ideológica

(formas sociais determinadas de consciência)

Infraestrutura = forças produtivas + relações de produção

(estrutura econômica da sociedade)

  • O capital – vol. I (1867)
  • Obra mais famosa de Marx, na qual uma detalhada análise do modo de produção capitalista é desenvolvida. Somente o primeiro volume foi publicado em vida (os volumes 2 e 3 foram publicados por Engels em 1885 e 1894, e o volume 4 por Karl Kautsky entre 1905 e 1910).
  • O objetivo fundamental da obra é criticar a economia política tradicional, considerada por Marx burguesa e ideológica.
  • Duas teses fundamentais: a tese da exploração, de uma classe sobre outra (conceito de mais-valia) e a tese da alienação, do poder impessoal do capital que foge ao controle social (conceito de fetichismo da mercadoria).

Crítica da filosofia do direito de Hegel – Apresentação introdutória

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