Resumo Manifesto Comunista

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Global, 2006.

Introdução (p. 83)

• Criado por comunistas de várias nacionalidades quando prevalecia o capitalismo e a burguesia no poder e a desigualdade entre burguesia e proletariado era evidente, foi publicado no ano de 1848.
• O comunismo é uma força política já conhecida por toda a Europa.
• Com o manifesto, os comunistas visam expor seu ponto de vista.

I - Burgueses e Proletários (p. 84 – 97)

• A relação entre a burguesia e o proletariado sempre foi conflituosa. Marcada por lutas. Ainda mais no sistema Capitalista, onde necessariamente divergem os interesses de trabalhadores e donos dos meios de produção.
• A burguesia é apontada como nova classe opressora, mesmo sendo essa mesma classe que destruiu o poder monárquico e religioso, valorizando a liberdade econômica.
• Esse novo modo econômico (tecnologia, aceleração da produção e divisão de tarefas) desmotiva o trabalhador e contribui para a sua miserabilidade.
• O modo capitalista de produção, segundo o Manifesto, só existe graças à exploração de seus trabalhadores.

II – Proletários e Comunistas (p. 97 – 107)

• A pretensão dos comunistas é alcançar a igualdade humana: uma sociedade sem classes sociais com distribuição igualitária da renda. Quando não existissem mais desigualdades, e toda a população pudesse garantir condições dignas de vida, esse seria o Comunismo.
• Essas características também seriam os ideais em comum entre os comunistas e proletários, além da abolição da propriedade privada e da passagem de poder aos proletários.
• Uma sociedade nos moldes comunistas seria a sociedade que seguisse os passos descritos nas páginas 106 e 107, entre eles os mais importantes são: uso dos lucros da terra em prol do Estado; criação de um banco nacional com capital do Estado; meios de transporte centralizados nas mãos do Estado; trabalho obrigatório para todos; educação pública e gratuita para todas as crianças e abolição do uso da mão de obra das crianças nas fábricas.

III – Literatura Socialista e Comunista (p. 108 – 118)

• Crítica aos três tipos de socialismo:

- reacionário: forma da elite conquistar a simpatia do povo e, ainda, mantinha as relações de produção do ponto de vista burguês;

- conservador: com caráter de reforma, sem revolução e

- utópico: torna a comunidade comunista intocável sem luta política.

                IV – A Posição dos Comunistas Perante os Vários Partidos de Oposição (p. 119 – 120)

• Ressalta a questão da propriedade privada (que não deveria mais existir) e motiva muito a união dos operários.
• Acredita numa união transnacional, não no nacionalismo sem sentido da época: “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”

                

...