Resumo do Artigo sobre Relato Integrado
Por: Gabriel Ribeiro • 4/4/2025 • Resenha • 1.053 Palavras (5 Páginas) • 31 Visualizações
Resumo do artigo sobre Relato Integrado
O relato integrado é um “processo” de comunicação corporativa e uma resposta ou tendência natural na evolução dos relatos corporativos. Se no futuro houver uma nova denominação (ex.: relatórios compreensivos) ou uma nova abordagem, isso é o que consideramos hoje ser o propósito do relato integrado, a de facilitar e melhorar a comunicação de uma entidade com seus stakeholders.
- O relatório integrado é um documento conciso capaz de avaliar a capacidade de geração de valor das organizações, identificar os principais pontos estratégicos da alta administração e antecipar riscos e oportunidades, internos ou externos, nos negócios.
-Traz uma nova abordagem de comunicação que conecta e melhora a qualidade das informações relevantes de uma organização, correlacionando os resultados, as atividades operacionais, as estratégias de negócio e a gestão dos diferentes tipos de capitais: financeiro (recursos monetários), manufaturado (edifícios, equipamentos, infraestrutura), humano (governança, lealdade, motivação), intelectual (intangíveis, patentes, reputação), natural (recursos naturais) e social (parcerias, relacionamento).
A prática da conduta ética
- Estudo de caso:
A Enron: Empresa norte americana envolvida em um grande escândalo contábil.
- Decretou falência em dezembro de 2001, após ser destacada como a 7ª maior empresa dos Estados Unidos
- O comportamento antiético de seus profissionais comprometeu a estrutura da empresa com a supervalorização dos lucros através de alterações nas demonstrações contábeis, com intenção de atrair investidores. Foram utilizadas técnicas contábeis legais para realizar operações consideradas antiéticas.
Além das regras normalmente contidas no Código Penal, o profissional da Contabilidade está sujeito às penalidades próprias da profissão
O profissional contábil tem em suas mãos um dos bens mais preciosos da atualidade, a informação. Os usuários das informações fornecidas pela contabilidade são muitos: proprietários de empresas, administradores, investidores, governo, fornecedores, clientes, instituições financeiras, entre outros, chamados de stakeholders.
Cada um requer um tipo de informação. O dever do contabilista é suprir as necessidades de cada tipo de usuário, sem beneficiar ou privilegiar qualquer um em particular.
Como contabilista, seja em nível superior ou técnico, o profissional dessa área, precisa no mínimo conhecer profundamente os Princípios Contábeis, o sistema tributário do país, a atividade da empresa, seu mercado e atuação, o modelo de decisão dos usuários das informações contábeis e aplicá-los de forma adequada.
O profissional que se dedica ao ramo da auditoria tem a responsabilidade de emitir sua opinião com relação às demonstrações contábeis elaboradas por outro profissional de sua mesma classe profissional. É fundamental que enquanto atuando como auditor, o profissional zele por sua independência.
A auditoria não exclui totalmente que haja erros e possíveis fraudes na empresa, visto que estes podem ocorrer a partir de fatos não contabilizados, mas ela reduz a possibilidade da existência deles.
Em decorrência dos graves escândalos contábeis envolvendo empresas como a Enron e a WorldCom, com a crise de credibilidade presente nesse mercado de capitais e a desconfiança dos investidores cresciam de tal forma que as autoridades norte-americanas foram unânimes em aprovar a implementação de uma nova legislação: a Lei Sarbanes-Oxley.
A lei visa garantir a transparência na gestão financeira das organizações, credibilidade na contabilidade, auditoria e a segurança das informações para que sejam realmente confiáveis, evitando assim fraudes, fuga de investidores.
Um dos motivos apontados como causa da falência da ENRON constituiu-se nas famosas "contas fora do Balanço". Tão logo esses fatos se tornaram evidentes algumas manobras no mercado foram feitas na tentativa de evitar uma drástica e repentina queda de suas ações.
Após anunciar um prejuízo de US$ 618 milhões no 3º trimestre de 2001, a ENRON, o maior grupo americano que opera no setor energético, desencadeou um processo que pode ser considerado como um dos maiores casos de falência já registrada nos Estados Unidos.
O principal questionamento foi acerca da auditoria independente que tinha o dever de informar todas essas operações e do seu dever transparência com o mercado. A Enron obteve o apoio e a parcialidade de seus auditores externos, Arthur Andersen, quanto a sua opinião em relação às demonstrações financeiras e sistemas de controles internos da companhia. A Arthur Andersen desempenhou um papel fundamental para sustentar a ilusão do sucesso de uma das maiores empresas dos EUA. Em um ramo como a auditoria, a confiabilidade é um atributo essencial no desempenho da sua atividade, e como resultado das ações antiéticas, a Arthur Andersen faliu assim como a Enron. Na análise do caso Enron é notório que diversos princípios contábeis foram infringidos. Verifica-se também o descumprimento da integridade do registro do patrimônio e suas mutações, assim como o reconhecimento de receitas e despesas no período em que efetivamente ocorreram. Esses descumprimentos estão vinculados aos princípios da oportunidade e competência, respectivamente.
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