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Rosita, la Finada Violência Feminicida en Chiapas

Por:   •  16/3/2021  •  Resenha  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  167 Visualizações

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"Rosita, la finada…Violencia feminicida en Chiapas"

Nesta ficha de leitura, vou apresentar um resumo do texto "Rosita, la finada… Violencia feminicida en Chiapas" por Martha Moreno e Diana Damián, da obra "Lugares indígenas de la violencia en Iberoamérica" publicado em 2006. Onde existe um testemunho de uma mulher, Cecilia, que mora em Ocosingo em Chiapas. No qual nos conta em primeiro lugar o falecimento da sua mãe com 45 anos, e depois do da sua irmã Rosita com 32 anos.

As autoras falam dos casos, de mortes nos partos, como o caso da mãe da Rosita, falando da importância dos filhos, serem uma riqueza familiar, e onde são enaltecidas as capacidades naturais e de saúde das mulheres. A esterilidade é vista com receio, por não dar uma continuidade familiar. A procriação é vista como atributo divino, onde são manipulados pelos governos, pelas igrejas e pelos fazendeiros (força do trabalho) e os seus pagamentos de impostos. No final dos anos 80 houve a necessidade de controlar o crescimento demográfico do país, criados programas e políticas na planificação de famílias numerosas (dez ou mais filhos), mesmo estás violando os direitos reprodutivos e sexuais das mulheres indígenas e camponeses. Estes tipos de práticas institucionais formam parte da violência estrutural de género que impede autodeterminação das mulheres indígenas. Na época pré-hispânica, resultou um exercício culturalmente complicado, relacionar o falecimento feminino com o embaraço do parto. Os motivos comuns falam de referências a elementos sobrenaturais, como a perda da alma, inveja, o mal feito a algum inimigo, a presença do diabo durante o parto. Nas Comunidades de Chiapas, as autoridades são elementos integrantes da identidade masculina em contraposição com a submissão e a obediência que constituem o feminino.

Fala dos casos das mortes por doença, o caso da Rosita (irmã), falando dos conceitos de saúde e da doença, serem processos mórbidos, infortúnios relacionados com os aspetos da vida social, e relacionados com diversos fenómenos naturais. Um desequilíbrio no corpo, onde causa o natural do mal, da ordem simbólica desta sociedade. As doenças naturais, são relacionadas entre as pessoas e os cosmos (Climáticas, Astros, Alimentação). Rosita tinha ardor no peito, onde seu esposo não fez nada para a ajudar. Existe um incumprimento de uma obrigação matrimonial do cuidado da sua parceira. Poderia ser um problema do dinheiro, originado pelo preço das consultas e dos seus tratamentos, onde também os grandes hospitais se situam a vários quilómetros de distância, existindo uma deficiência de uma rede de transportes regulares. Uma desculpa usada para recorrer aos médicos tradicionais. Poderia ser um problema de Género, onde os recursos não são usados nas mulheres indígenas doentes. Existe desigualdades de género feminino desde a infância com respeito aos valores. Há preferência pelos homens, por serem mais fortes, para os trabalhos no campo. As mulheres vivem as suas aflições em silêncio, por serem as cuidadoras e as responsáveis por todos, menos delas mesmo, onde só comentam a sua doença já em fase final. Ou mesmo um problema de perceção Cultural, o género é um especto que influencia, e que é determinante, no cuidado da saúde das mulheres indígenas, também onde as conceções e crenças que existem sobre a medicina tradicional e a medicina ocidental. Onde Rosita preferiu um ervanário, tomando plantas para a vesícula. Recusou uma operação, pois era vista como um receio, e do qual que poderia ter complicações. Existe uma desconfiança total pela medicina ocidental.

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