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Serviço Social

Por:   •  24/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  115 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP[pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL – 3º SEMESTRE

ALINE DE SOUSA SANTOS ALMEIDA               RA: 8520905700  

DESAFIO PROFISISONAL: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL II

PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I

GRAJAÚ-MA

2015

ALINE DE SOUSA SANTOS ALMEIDA       RA: 8520905700  

DESAFIO PROFISISONAL: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO

SERVIÇO SOCIAL II

PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL I

Trabalho apresentado às disciplinas “Fundamentos Históricos Teórico-Metodológicos doServiço Social II e Psicologia e Serviço Social I”, pelo acadêmico do 3º semestre do curso de Serviço Social pela Universidade Anhanguera Uniderp – Polo Grajaú, sob a orientação da Tutora Presencial Ivanda Cortez.

GRAJAÚ-MA

2015

PARÂMETROS DE ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS E PSICÓLOGOS (AS) NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Quando analisa-se sobre a atuação dos assistentes e psicólogos na Política de Assistência Social deve-se observar a utilização dessas duas áreas para interesses dos grupos que estavam no poder, seja econômico ou político.

Dessa forma, pode-se considerar que a Psicologia foi amplamente utilizada para fins ditatoriais, partindo da seguinte perspectiva:

A profissão de psicólogo foi regulamentada noBrasil em 1962. Pouco tempo antes do Golpe Militarque condenou o País a um longo período ditatorial. Naépoca, as práticas psicológicas se consolidaram sob ainfluência de ideologias desenvolvimentistas, pautadaspela repressão política e pelo patrulhamento ideológico,que caracterizaram o Brasil ao longo de quase três décadasde ditadura explícita.

A decorrência imediata desses fatos nas práticaspsicológicas e, obviamente, na formação profissional foio predomínio de abordagens individualistas, descontextualizadase apoiadas em modelos abstratos de sereshumanos. Tais modelos eram tomados como medidaspara a realização e avaliação das ações o que engendrouprocessos de normatização e de controle das pessoas econtribuiu para a naturalização das expressões de violênciae repressão. Assim, este cenário favorecia o usoda psicologia para a articulação de espaços de exclusãosocial e de adaptação dos “desviantes”, transformandopráticas em instrumentos de controle ideológico(SCARPARO; GUARESCHI, 2007, p. 01).

É importante destacar que a Ditadura Militar foi um período de bastante violência, principalmente contra os opositores do regime, por isso que a Psicologia foi utilizada, por justamente tentar controlar essas pessoas que estavam insatisfeitas com os abusos de poder, a extrema desvalorização da liberdade de expressão e opinião, para que a violência física e ideológica fosse vista como algo necessário para a manutenção da ordem e controle das ações dos indivíduos.

O Serviço Social também foi utilizado como forma de controle, conforme pode-se analisar a seguir:

Segundo Martinelli (2005), o Serviço Social surge com uma identidade atribuída pelaclasse dominante. Mesmo adentrando a influência norte-americana no Serviço Socialbrasileiro, as práticas estavam atreladas ao pensamento dominante da sociedade. O Brasil,com a era de Juscelino Kubitschek (JK), vivenciava a ideologia econômica dodesenvolvimentismo e com isso o Serviço Social reproduziu técnicas que visavam odesenvolvimentismo, tais como o estudo de caso, de grupo e de comunidade, e também

Desenvolvimento de Comunidade (DC).

Tais técnicas e metodologias para agir sobre as expressões da questão social levaramos profissionais a fazerem apologias do desenvolvimentismo. Fica claro que no segundoCongresso brasileiro de Assistentes Sociais, realizado em 1961, a categoria profissionaldefende profundamente a ideologia desenvolvimentista (falácia do desenvolvimentoeconômico como equidade social).

E posteriormente, com a tomada do poder pelo golpe de 1964 realizado pelos militares,essa ideologia se fez presente na categoria. A partir de meados da década de 1960 na AméricaLatina e 1967 no Brasil, particularmente com o Seminário realizado em Araxá, o Serviço Socialadentra na discussão do Movimento de Reconceituação que revelou aos assistentes sociais anecessidade de desvincular com o conservadorismo da profissão, por meio da renúncia àsteorias e metodologias importadas da Europa e dos E. U. A. (MACHADO, 2014, p. 05).

O desenvolvimentismo relaciona-se diretamente com a tentativa de industrialização do país e nesse sentido, a população era vista como mão-de-obra em potencial, por isso a transmissão da ideologia econômica defendida por Juscelino Kubitschek era importante, pois havia a necessidade de “conscientizar” as pessoas sobre a relevância que elas apoiassem essa nova dinâmica econômica, claramente influenciada pelos Estados Unidos e Europa.

Em contraponto, surgiram movimentos de assistentes sociais que buscaram repensar suas atuações, principalmente porque estas eram moldadas por teorias e metodologias vindas do exterior, sem qualquer relação com a realidade brasileira. Dessa forma, o questionamento sobre a prática profissional dos assistentes sociais foi reforçado, demonstrando uma insatisfação da própria classe sobre os valores que a norteavam.

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