Serviço social
Por: naisyx • 9/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.668 Palavras (11 Páginas) • 185 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O Brasil atualmente confirma uma tendência de grandes desigualdades na distribuição de renda e de elevados níveis de pobreza, os quais desencadeiam diversos problemas sociais, que prejudicam e atrasam o desenvolvimento das pessoas nos diversos setores da sociedade.
Esse fenômeno social é na verdade a expressão das desigualdades assim como das lutas sociais em suas diversas manifestações, as teorias políticas sócias e os acontecimentos históricos auxiliaram no processo de formação da sociedade capitalista e sua relevância no Serviço Social.
Esse trabalho tem como objeto de estudo confirmar e expandir a compreensão no que diz respeito às teorias políticas e suas interpretações sobre a sociedade capitalista, e sua importância para o Serviço Social.
2. ATIVIDADE 1
Autor escolhido: Karl Heinrich Marx
Concepção do pensador.
Exemplo encontrado que justifica a concepção.
Desigualdades sociais O Pensador considera que as desigualdades sociais é resultado das relações relacionadas na propriedade como um fato jurídico e também político, nesse entendimento o fato jurídico, e também político, assim, no entendimento de Marx o poder de dominação é causa desigualdades originando em um sistema, nesse sistema segundo o pensador uma classe produz e a outra por sua vez domina os meios de produção. O Manifesto Comunista fundamentado na dialética de economia política e no socialismo. Onde faz uma analise sobre a historia com ênfase na luta entre as classe sociais incitando ao proletariado a se unir para tomar o poder da burguesia.
Concepção de Estado e Governo Para Heinrich Marx o Estado não se interessa pelo bem-comum, mas sim, age de acordo com os interesses da classe dominante, é a expressão política da estrutura de classes vigente.. Assim este pensador entende que existe uma oposição entre os interesses da sociedade civil e do aparelho estatal e essa divergência tem seu fundamento na propriedade privada.
A concepção das Leis para vida em sociedade A sociedade é comparada a um edifício no qual as fundações, a infra-estrutura, seriam representadas pelas forças econômicas, enquanto o edifício em si, a superestrutura, representaria as idéias, costumes, instituições
Obra A Miséria da filosofia
O pensador aborda formas de enfrentamento das desigualdades sociais? Se sim, como?
Sim. Segundo ele a desigualdade esta intimamente unido ao modo de produção capitalista
Para o pensador a desigualdade se estabelece no processo das economias capitalistas, não podendo ser destruída sem modificar totalmente os modos capitalista.
ATIVIDADE 2
Ao iniciarmos uma reflexão sobre desigualdade social podemos afirmar que ela é muito freqüente na sociedade brasileira, e que existe desde o início da história do Brasil sendo que ela se constrói e tem se disseminado ao longo de toda a história, econômica, social e cultural do Brasil.
O problema desigualdade tem se apresentado freqüentemente na sociedade brasileira, sendo parte do dia a dia da maioria dos cidadãos que ao longo de toda a história do Brasil, sofrem com os inúmeros problemas sociais que são necessariamente causados pela pobreza, que agravada desencadeia em outros problemas como a miséria, a fome, a baixa renda.
Nesse contexto, essa realidade dificulta a manutenção das necessidades básicas de vida de um ser humano, desenvolvendo através disso as exclusões sociais, entre muitos outros, problemas que afetam a população e prejudicam o desenvolvimento dos indivíduos na sociedade.
Dessa maneira segundo Michel Moulat pobre define-se por:
A definição do pobre e de seu estado deve, portanto, ser ampla. O pobre é aquele que de modo permanente ou temporário encontra-se em situação de debilidade, dependência e humilhação caracterizada pela privação dos meios variáveis seguindo as épocas e as sociedades, que garantem força e consideração social: dinheiro, relações, influência, poder, ciência, qualificação técnica, honorabilidade de nascimento, vigor físico, capacidade intelectual, liberdade e dignidade pessoal. (MOULAT, p.45).
Então como afirma Michel Moulat o pobre é uma pessoa que se encontra em uma situação de carência onde ele é privado de meios disponíveis na sociedade, e que se encontra na parte inferior da distribuição de renda, não conseguindo manter um padrão mínimo de vida condizente com as referencias estabelecidas no meio social o qual o indivíduo se encontra.
Historicamente, a pobreza foi vista como a separação entre os ricos e os pobres, se tratando apenas da carência material, mas por causa das relações conflituosas entre patrões e empregados isso mudou e o termo começou a aparecer no campo da chamada questão social, pelo fato de fazer parte do cotidiano de muitas pessoas compreendendo não só o contexto econômico, mas também do contexto social ocasionando inúmeros problemas sociais que dificultam as vidas das pessoas, e que provocam privação de meios indispensáveis à vida.
Por volta da década de 30, do século XX no Brasil se registrava uma intensificação do processo de industrialização e um impulso significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural (Pereira, 1999). Sendo que esse processo intenso de industrialização possuía condições de trabalho extremamente precárias e o Estado de tensão era permanente por falta de uma legislação trabalhista, o que fragilizava muito a classe trabalhadora neste período que sofria com agravos da questão social.
Sabemos que o surgimento do capitalismo e respectivamente do modo capitalista de produção, acompanhado pelas relações de poder estabelecidas entre o capital e o trabalho, determinou significativamente a disseminação da pobreza sobre a população brasileira, principalmente dos grupos mais vulneráveis, como dos operários das empresas que surgiram logo no início do capitalismo.
O modo capitalista de produção pregava uma forma muito exploratória de trabalho expondo a população a elevados índices de vulnerabilidade, onde
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