Trabalho da disciplina Saúde Mental na Atenção Básica e na Saúde da Família
Por: dulcelene1 • 5/11/2018 • Artigo • 407 Palavras (2 Páginas) • 311 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Fichamento de Estudo de Caso
Dulcelene de Fátima dos Santos Campos
Trabalho da disciplina Saúde Mental na Atenção Básica e na Saúde da Família,
Tutor: Prof. Rodrigo Oliveira de Carvalho da Silva.
São José dos Campos - SP
2018
Estudo de Caso :
A CURA ATRAVÉS DO HUMOR: MISTURANDO SAÚDE MENTAL, HUMOR E NEGÓCIOS
Ian Morrison, tomado pela sua própria experiência, além de uma avaliação de mercado, no final de junho de 2013, fundou a Cura Através do Humor (HTH), uma escola de stand-up comedy em Regina, Saskatchewan, com o objetivo de oferecer às pessoas que vivem com alguma doença mental a possibilidade de encontrar sentido em suas vidas através da arte, elevando a auto-estima e desenvolvendo as habilidades dos participantes, como também de integrá-los ao convívio social, apresentando à comunidade as potencialidades desses indivíduos, e com isso sensibilizando-os para a quebra de paradigmas da intitulada loucura.
Interessante salientar que Morisson não era terapeuta, e a escola não tinha um cunho, a priori, terapêutico, mas ele buscou apoio de profissionais da saúde e disponibilizou aconselhamento individual a quem assim necessitasse.
Todos os materiais da escola eram elaborados por Morisson e os alunos eram livres para participar na construção das apresentações, e as aulas era um laboratório onde podiam, com segurança, expor-se sem reservas, partilhando suas ideias, experiências e histórias.
Foi a luz dessa ideia que o fundador do projeto criou um campo grupal seguro para a integração desses indivíduos, antes apartatados da sociedade. Quando iniciaram as apresentações em público, sentiram-se apoiados por seus companheiros, e com isso, rompendo com certas amarras constituídas pela doença mental, se apropriaram de seu espaço.
Nenhum projeto se realiza sem mobilização, e o exemplo da HTH aponta para os inúmeros desafios que surgem ao almejar o crescimento de tal ação. Com base em suas convicções, entendia que o projeto precisaria ser expandido para que alcançasse o maior número de pessoas, no intuito de levar ao público a maior compreensão e aceitação das pessoas que sofrem de doenças mentais. Assim, buscou maneiras de promover os eventos através de diversas formas de divulgação.
Mais do que conscientizar a comunidade da necessidade de olhar para o doente mental de forma diferente, Morisson acreditava que essa atividade poderia reverter em renda, mesmo que fosse equena, para os “artistas”.
Unindo criatividade, estratégias de marketing e muita sensibilidade, Ian Morisson, um louco visionário, mobilizou a vida de muitas pessoas que comumente ficam às margens da sociedade.
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